Índice de novembro atingiu 93,2 pontos e subiu pelo segundo mês seguido, acumulando a maior alta em dois meses desde o início da série histórica, em 2005.
A confiança do consumidor avançou para o maior nível em mais de quatro anos (desde julho de 2014), apontou nesta segunda-feira (26) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O índice medido pela instituição subiu 7,1 pontos em novembro, atingindo 93,2 pontos.
É o segundo avanço mensal seguido do índice, que acumulou uma alta 11,1 pontos no bimestre outubro/novembro, a maior da série histórica iniciada em setembro de 2005.
“Depois de um período de desconfiança, os consumidores voltam a ficar otimistas em relação às perspectivas econômicas do país, às finanças familiares e ao emprego. Mas além de se mostrar ‘esperançoso’, o consumidor já se mostra menos insatisfeitos com o presente”, afirmou Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da sondagem feita pela FGV
Segundo ela, o resultado parece ter sido influenciado pela redução das incertezas políticas e o efeito ‘Lua de Mel’ com o novo governo.
Expectativa e situação atual
Em novembro, houve melhora tanto nas avaliações sobre a situação atual quanto nas expectativas para os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 2,7 pontos, de 71,9 pontos para 74,6 pontos, maior nível desde maio (77,2).
Já o Índice de Expectativas (IE) cresceu 9,8 pontos, ao passar de 96,6 para 106,4 pontos, o maior nível desde fevereiro de 2013, quando atingiu 106,7 pontos.
“O resultado mostra que a proporção de respostas otimistas supera a de pessimistas pela primeira vez desde março deste ano, acumulando uma alta de 16,7 pontos nos últimos dois meses”, afirmou o relatório da FGV.