Apoiadas por uma atividade forte e pelas medidas tributárias aprovadas no final do ano passado, as receitas federais somaram R$ 228,9 bilhões em abril.
Esse resultado veio em linha com o esperado e representa uma alta real interanual de 8,3%, acelerando em relação ao observado em março.
Os impostos relacionados à massa salarial e ao consumo seguem impulsionando a arrecadação, com PIS e Cofins beneficiados pelo efeito base relacionado ao retorno da tributação sobre combustíveis (cerca de R$ 3 bilhões de impacto).
De acordo com nossas contas, excluindo esse efeito, ainda teríamos um crescimento interanual real da ordem de 6,8%.
Até o momento, o bom desempenho da arrecadação nos fez revisar a nossa projeção para o resultado primário, que atualmente é de déficit de 0,5% do PIB.
As medidas de auxílio ao Rio Grande do Sul, ainda que não contabilizadas para efeitos de cumprimento da meta, terão impactos no primário deste ano e podem alterar nossas projeções.