O preço da gasolina deve ficar mais caro nas próximas semanas, segundo a Federação Nacional do Comercio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustiveis).
O órgão afirma que, em poucos dias, os postos de todo o país já receberão combustíveis das distribuidoras com preços mais elevados.
A federação explica que parte da alta deve-se à redução do percentual de etanol anidro na gasolina, de 25% para 20%, que passou a vigorar desde o último dia 1º de fevereiro.
?Ao contrário do que se esperava o governo não anunciou qualquer medida de redução de carga tributária para compensar o maior custo da gasolina?, diz a Fecombustiveis.
Outro fator que deve interferir no preço dos combustíveis, segundo a federação, é a logística, já que muitas regiões brasileiras já estão com a capacidade de produção da gasolina no limite e vão precisar receber o combustível de outras localidades para suprir o aumento da demanda.
Segundo dados preliminares do Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes) apenas em janeiro as vendas de etanol caíram 30%, em razão do aumento da competitividade de preço com a gasolina, cujo consumo ficou vantajoso em alguns locais do país.