Fruto de uma parceria com a Fundação Roberto Marinho, o Itaú vai começar a distribuir na sua rede o Fundo Social Itaú Personnalité Futura DI, que destinará 30% das receitas obtidas com a taxa de administração para o Canal Futura, cuja programação é dedicada à educação.
A carteira aceitará aplicações a partir de R$ 20 mil a um custo de 1,75% ao mês, sem taxa de performance.
” A educação é um dos maiores gargalos no Brasil e, quando se olha para Ásia, China e até Índia estão mais endereçados em termos de tendência.
Para o país crescer de forma sustentável vai ter de enfrentar isso de frente ” , diz o diretor da Itaú Unibanco Asset Management, Demosthenes Madureira.
Com a iniciativa, o banco amplia o seu portfólio de investimentos que se encaixam no rol de socialmente responsáveis.
O Itaú Ecomudança, de renda fixa, tem patrimônio de R$ 3,3 milhões e destina 30% da taxa de administração para projetos ambientais de redução de emissão de gases de efeito estufa.
No leque de renda variável, há o Itaú Excelência Social, com R$ 88,8 milhões, que investe em ações de empresas com esse enfoque.
Metade da taxa de administração vai para projetos desenvolvidos por entidades ligadas à educação.
Criado em 2006, já distribuiu R$ 12,8 milhões a Organizações não Governamentais (ONG).
Nessa linha ainda há o Itaú Governança Corporativa, com R$ 12,5 milhões, e o recém-lançado Fundo Itaú Índice de Carbono, vinculado ao Barclays Capital Global Carbon Index Excess Return Euro (BGC), com R$ 161,7 milhões.