Divulgado na sexta-feira, o IBC-Br recuou 0,1% na passagem de fevereiro para março, conforme o esperado, mas avançou 5,6% na comparação interanual, bem acima do esperado pelo mercado (+3,7).
No primeiro trimestre como um todo, o IBC-Br avançou 2,4% ante o período imediatamente anterior.
Além do forte desempenho do consumo das famílias, inclusive no comércio varejista, que possui segmentos mais sensíveis à política monetária, esse resultado refletiu a dinâmica bastante positiva observada no setor agrícola, com destaque para a safra de grãos recorde esperada para a atual temporada.
Desse modo, a evolução dos indicadores vem confirmando nossa leitura de resiliência da atividade econômica neste semestre, a despeito do aperto monetário. Para o PIB do primeiro trimestre, a ser divulgado no início de junho, esperamos alta de 1,5% na margem.
Fonte: Bradesco – DEPEC