Conforme divulgado ontem, a arrecadação somou R$ 176,8 bilhões em maio, uma alta de 2,9% na comparação interanual.
O movimento é explicado, sobretudo, pelo aumento da arrecadação de impostos relacionados ao mercado de trabalho e à massa salarial, como receitas previdenciárias e imposto de renda.
Além disso, a arrecadação de tributos relacionados ao consumo voltou a se recuperar, possivelmente já refletindo as medidas anunciadas pelo governo federal (reoneração dos combustíveis e mudança de cálculo dos créditos tributários do Pis/Cofins).
Ao longo do ano, a arrecadação deve seguir em trajetória gradual de recuperação. Por um lado, a queda das commodities deverá reduzir as receitas associadas ao lucro das empresas (IRPJ e CSLL) e aquelas não administradas pela Receita Federal, como royalties e participações.
Por outro, a resiliência do mercado de trabalho e as medidas tributárias anunciadas sustentam o aumento da
arrecadação.
Fonte: Bradesco-DEPEC