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Indicadores sinalizam moderação da atividade econômica em janeiro

IBC-Br, divulgado pelo Banco Central, registrou queda de 1% na margem, frustrando as expectativas. Mesmo que as aberturas do indicador não sejam divulgadas sabemos que os grandes setores pesquisados pelo IBGE registraram moderação em janeiro: a atividade da indústria recuou 2,4% na margem, as vendas do varejo ampliado caíram 0,3% e o volume de serviços registrou ligeira queda de 0,1%.

Há pouco, também foi divulgada a PNAD contínua de janeiro, apontando taxa de desemprego de 11,2%, levemente abaixo do
esperado. Apesar dos dados de atividade de janeiro, em sua maioria,
sinalizarem uma moderação da atividade, os indicadores já conhecidos de fevereiro apontam para uma melhora da dinâmica no decorrer do trimestre. Assim, mantemos uma visão positiva para o PIB neste início de ano.

Fonte: Bradesco-DEPEC

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Preços do atacado seguem pressionados pelas commodities agrícolas

O IGP-10 registrou alta de 1,18% em março, em linha com o esperado. Trata-se de uma desaceleração em relação ao avanço de 2% registrado em fevereiro, explicada sobretudo pela deflação do preço do minério de ferro, além de uma contribuição menor de combustíveis no mês.

Por outro lado, commodities agrícolas seguiram em alta, impedindo uma descompressão mais intensa dos preços ao produtor. Nos próximos meses, os preços no atacado devem continuar
incorporando os choques recentes de grãos, bem como o reajuste dos
combustíveis anunciado na última semana.

Fonte: Bradesco-DEPEC

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Superávit comercial em fevereiro refletiu o bom ritmo das exportações

O saldo da balança comercial foi positivo em US$ 4,0 bilhões no mês passado. As exportações somaram US$ 22,9 bilhões, um avanço de 32,6% em relação a fevereiro do ano passado, com destaque para os embarques de soja, carnes e petróleo.

As importações foram 22,9% superiores ao registrado em fevereiro
de 2021 e atingiram US$ 18,8 bilhões, puxadas pelos desembarques de
combustíveis.

Fonte: Bradesco – DEPEC

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Confiança empresarial da indústria registrou queda em fevereiro

Divulgado pela FGV, o índice de confiança da indústria recuou 1,7 ponto neste mês, atingindo 96,7 pontos. Essa é a sétima queda consecutiva e refletiu a piora da percepção dos empresários com a situação corrente e das expectativas para os próximos meses.

Dentre os fatores de risco limitantes para o crescimento, destacam-se as preocupações com os gargalos na cadeia de suprimentos e a evolução menor da demanda.

Fonte: Bradesco-DEPEC

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De acordo com o Banco Central as próximas elevações de juros serão de menor magnitude

A ata do Copom, relativa à última decisão de levar a Selic a 10,75% a.a., trouxe um diagnóstico mais duro em relação ao cenário de inflação, enfatizando a aceleração de serviços, a alta ainda persistente dos bens industriais e as recentes surpresas altistas com a inflação corrente. No balanço de riscos, o comitê enfatizou dois parâmetros importantes: a trajetória dos preços das commodities em reais e os riscos associados ao arcabouço fiscal.

Para as próximas reuniões, o Banco Central sinalizou que o ajuste monetário segue necessário, mas em um ritmo menor. Por ora, nossa expectativa é de que a Selic chegara a 12,25% no pico do ciclo, com espaço de corte para 11,75% até o final do ano, a depender da evolução do cenário macroeconômico.

Fonte: Bradesco – DEPEC

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O Copom elevou a Selic para 10,75%

Conforme anunciado, o Banco Central decidiu elevar a taxa de juros em 1,5 p.p. O ajuste ocorreu dentro do sinalizado em sua reunião anterior. A atualização do cenário do Copom, descrita no comunicado da decisão, trouxe poucas mudanças em relação à leitura anterior.

A avaliação para o ambiente externo se manteve negativa, sobretudo para as economias emergentes, diante da persistência das pressões
inflacionárias, que trazem risco de um aperto monetário mais célere nos Estados Unidos, e da onda de Covid-19 pela variante Ômicron, que traz incertezas tanto quanto ao ritmo da atividade econômica e, ao mesmo tempo, pode postergar a normalização das cadeias globais.

Para a atividade econômica, o BC reconheceu a evolução melhor que a esperada nos indicadores relativos ao quarto trimestre, especialmente no mercado de trabalho. A inflação ao consumidor, por sua vez, seguiu surpreendendo negativamente, tanto nos componentes mais voláteis como nos itens associados à inflação subjacente.

As projeções para o IPCA do cenário de referência do Copom
situam-se em 5,4% para 2022 e 3,2% para 2023, considerando a trajetória de juros que se eleva para 12,0% no primeiro semestre deste ano e termina o ano em 11,75%, reduzindo-se para 8,0% em 2023.- DEPEC

Fonte: Bradesco – DEPEC

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Superávit primário do setor público em 2021 refletiu principalmente desempenho positivo dos governos regionais

Conforme divulgado ontem ,(31), pelo Banco Central, o setor público consolidado registrou superávit de R$ 123 milhões em dezembro, resultado do saldo positivo de R$ 13,9 bilhões do governo central e do déficit de R$ 12,8 bilhões dos governos regionais e de R$ 1 bilhão das estatais.

Apesar da surpresa negativa em dezembro, os governos regionais encerraram o ano com superávit de R$ 97,7 bilhões, mais do que compensando o déficit de R$ 35,9 bilhões do governo central. Com
isso, o setor público consolidado fechou 2021 com superávit de R$ 64,7 bilhões (0,8% do PIB).

Já o resultado nominal, que considera as despesas com juros, foi negativo em R$ 383,7 bilhões no período, o equivalente a -4,4% do
PIB.

Fonte: Bradesco  DEPEC

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Governo Central registrou déficit de R$ 35 bilhões (-1,1% do PIB) em 2021

O Tesouro Nacional apontou superávit de R$ 13,9 bilhões em dezembro. Dentre as aberturas, destaque positivo para as receitas de IR, concessões e permissões e para dividendos de estatais.

Para o resultado do Setor Público consolidado, que ainda será divulgado e que inclui os governos regionais e as estatais, esperamos superávit de R$ 14,4 bilhões, levando o resultado de 2021 a um superávit de R$ 79 bilhões (0,9% do PIB).

Fonte: DEPEC Bradesco

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Dados de curto prazo consolidam melhora conjuntural das contas públicas no ano passado

A arrecadação federal somou R$ 193,9 bilhões em dezembro, acima do esperado pelo mercado (R$ 192 bilhões). Com isso, a arrecadação encerrou o ano passado com uma alta real acumulada de 17,4%,
atingindo recordes históricos.

É importante destacar o aspecto conjuntural dessa melhora: as receitas em 2021 foram muito influenciadas por uma inflação mais alta, termos de troca favoráveis e um aumento substancial de receitas extraordinárias.

É pouco provável que esses elementos se mantenham
na mesma magnitude neste ano, de forma que projetamos um crescimento mais modesto das receitas e aumento do déficit do governo central em 2022.

Fonte: Bradesco DEPEC