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Durante a Copa do Mundo de Futebol, os shoppings adotarão um horário especial de atendimento quando houver jogos da seleção Brasileira. A tendência geral é fecharem para o público 15 minutos antes da partida e reabrirem as portas 15 minutos após o encerramento do jogo.
Assim, nos jogos realizados às 9h da manhã – como na sexta-feira, 22 – a abertura dos empreendimentos será às 11h15.
Na quarta-feira, 27, a partida será às 15h. Na ocasião, os shoppings permanecerão fechados das 14h45 às 17h15.
Oportunidade de novos negócios
Para não perder vendas e nem deixar de atender aos clientes, os shoppings do Grupo CCP criaram uma promoção especial. Até 15 de julho, data de encerramento da Copa do Mundo, consumidores que gastarem mais de 50 reais em produtos ou serviços no portal ON Stores poderão ganhar kits de cerveja.
Alshop realiza mais uma edição do Brasilshop Road Show em Brasília
O varejo de shopping e o setor de franquias são os temas do Brasilshop Road Show, evento organizado pela Alshop nas principais capitais do país. Em 21 de junho, o congresso itinerante chega à Brasília, com destaque para a apresentação de grandes marcas franqueadoras e palestras de importantes profissionais do varejo brasileiro.
Água Doce, Megamatte, Casa do Pão de Queijo, Chicken In, Detroit Steak House, Fábrica de Bolo Vó Alzira, Cuor di Crema e Sterna Café são as empresas do ramo alimentício presentes. Seus representantes falarão sobre as oportunidades do mercado e apresentaram modelos de negócios, cases de sucesso e ações usadas para contornar os obstáculos do setor. Petland também terá uma apresentação, abordado o setor de serviços e outras oportunidades reveladas pelo universo de franquias.
Residente em Brasília, o CEO do Brazuca Group, Angelo Whosoever, puxa o time de consultores e profissionais especializados que farão palestras. O tema inicial é o marketing digital e Whosoever apresentará estratégias de comunicação indispensáveis para conquistar e fidelizar os clientes no varejo físico mesmo em tempos de comércio cada dia mais digital.
Especialista em pesquisa de mercado, Márcia Sola abordará as mudanças no perfil de consumo dos brasileiros. Com mais de 25 anos de atuação na área de pesquisa de comportamento de consumo, Márcia mostrará como diversas situações interferem no consumo e apresentará as tendências para os próximos anos.
Pedro Mello, da Reset, apresentará a “disrupção” no varejo e a importância de estar à frente do mercado, tendo a ousadia e a criatividade como partes do DNA de cada marca. Ana Vecchi, consultora do mercado de franquias, mostrará as oportunidades de desafios desse setor que segue em constante crescimento no país.
O Brasilshop Road Show é voltado para investidores e empreendedores. O objetivo do evento é criar interação entre as marcas e aqueles que pretendem investir em um novo negócio – e buscam as melhores oportunidades do mercado. Para participar do evento, basta se inscrever no site. A participação é gratuita.
Credenciamento de imprensa deve ser feito por email: daniela.santos@localhost ou pelo telefone (11) 96013-4424.
Sobre a Alshop
A Alshop nasceu há mais de duas décadas a partir da necessidade de conciliar os interesses dos lojistas com os empreendedores de shopping center. No decorrer dos anos, além desse trabalho, a entidade agregou diversos serviços e produtos ao seu escopo, tendo sempre em vista atender às necessidades dos varejistas. Atualmente, a Alshop conta com 54 mil lojistas de shopping filiados por intermédio das associações, em um universo total de 100 mil* lojistas.
Além da atuação política, a Alshop tem como foco a fomentação e o desenvolvimento do mercado varejistas, responsável pela geração de mais de 1,2 milhões de empregos diretos e pelo recolhimento de centenas de milhões de reais em tributos.
Por isso, desenvolve (e distribui) treinamentos para equipes de vendas; criou o Portal de Franquias, Oportunidades e Negócios, com foco específico nas marcas de franquias; e realiza eventos de diversos portes e finalidades, como o Simpósio Nacional de Varejo e Shopping, o Congresso Brasilshop e os Road Show, entre outros, sempre com o intuito de gerar bons relacionamentos e novos negócios para os associados e parceiros.
A Alshop:
• Realizou mais de 600 eventos nacionais e internacionais.
• Capacitou mais de 300 mil funcionários do setor.
• Reuniu mais de 7 mil empresários e executivos em seus eventos.
Atendimento Jurídico gratuito na Alshop
A partir da segunda quinzena de junho, o advogado Fred Zürcher, da Gescon, atenderá os associados Alshop gratuitamente. O atendimento será realizado na sede da Alshop, às quintas-feiras, das 14h às 17h. Para ter acesso à consulta sobre documentos, contratos, legislação e outras dúvidas, basta agendar o horário com antecedência. O telefone é (11) 3284-8493 ou pelo e-mail comercial@localhost.
Sergio Zimerman, CEO da Petz, fala sobre a carga tributária brasileira e explica as sugestões apresentadas no Congresso Brasilshop 2018
Homenageado com o prêmio Empresário do Ano, no Simpósio Nacional de Varejo e Shopping, Sérgio Zimerman foi convidado para o painel de abertura do Congresso Brasilshop 2018. Após a fala do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que abordou questões como Reforma Tributária, Reforma da Previdência e redução de custos, Zimerman falou sobre a carga tributária no Brasil.
Ao contrário de muitos dos empresários presentes, ele afirmou que os tributos brasileiros estão na média mundial; porém, são mal utilizados. E a população pobre é a maior prejudicada pois além de pagar, proporcionalmente, mais taxas do que os mais ricos, também recebe muito menos contrapartidas do Governo.
“Quero dizer que concordo com a análise da esquerda: o povo brasileiro é um povo explorado”, provocou.
Na entrevista a seguir, ele fala sobre tributos, corrupção e eleições presidenciais.
Poderia fazer um resumo da sua apresentação na abertura do Congresso Brasilshop 2018?
Eu estava esclarecendo que o Brasil tem 34% de carga tributária. E, ao contrário do que alguns acham, não é a taxa mais alta do mundo, é exatamente a média do que se tributa no mundo todo. Tem países que tributam 46, 47% enquanto outros tributam 15 ou 20%. O problema não é o tamanho da carga tributária: é a contrapartida que recebemos por ela. O Brasil é, com certeza, o pior país do mundo em contrapartida. Pagamos tudo isso e não temos saúde, educação e nem segurança. Acabamos pagando em duplicidade essas coisas quando usamos.
O segundo problema é a estrutura da carga tributária. No resto do mundo ela é formada, basicamente, 40% na renda e 20% em cima do consumo. Aqui no Brasil é 50% no consumo e 20% na renda. Então, isso provoca uma distorção gigante onde o mais rico paga menos imposto, proporcionalmente, do que o mais pobre. O mundo inteiro tem um sistema progressivo de renda, onde quanto mais rico você é mais você paga imposto. Aqui, quanto mais rico você é menos você paga.
O Brasil não tributa dividendos de empresas quando é distribuído lucro para pessoa física, só aqui e na Estônia que isso acontece. Então, o Brasil tem distorções que favorece muito quem mais ganha. E o maior problema de todos é que esse imposto sobre o consumo está embutido no preço. Nos EUA, quando você vê um produto na vitrine por US$ 100, no caixa você paga US$ 110 – 100 do produto e mais 10 dos impostos.
O que aconteceria se o Brasil adotasse o mesmo sistema dos EUA?
Se o Brasil adotasse o mesmo princípio, teria que ter uma etiqueta de preço de R$ 100 e no caixa você pagaria R$ 200 – 100 do produto e 100 de imposto. E isso provocaria uma guerra civil no país, uma revolução. Hoje, o imposto aparece na nota fiscal, mas ninguém presta atenção.
O grande problema é que quem ganha R$ 1000, R$ 1500 por mês acredita que não paga imposto, porque é isento do imposto de renda. Mas o imposto que ele paga sobre o consumo é brutal.
Então, com todas essas premissas, quero dizer que concordo com a análise da esquerda, que o povo brasileiro é um povo explorado. Aqui existe muita injustiça social e muitas desigualdades. O remédio é que eu discordo, porque o remédio da esquerda é falar contra o empresário, contra o empreendedor, contra o rico e a favor de um Estado mais “grande” e “protetor”. Para mim, o remédio adequado, é: ricos, empresários, empreendedores, assalariados e pobres estão do mesmo lado. O nosso inimigo comum se chama “Estado”. O Estado que é opressor, que massacra todo mundo com uma carga tributária gigante e uma ineficiência naquilo que retribui.
Na medida em que a gente tivesse mais consciência disso, teríamos que exigir Reforma Política, Reforma Tributária, para que a Sociedade carregasse menos o Estado.
O que o senhor pensa sobre a privatização da Petrobrás, mencionada pelo pré-candidato Flávio Rocha no Café da Manhã?
Qualquer coisa que não seja ligada intimamente à Saúde, Educação e Segurança e, assim mesmo, pode ser que existam coisas que mereçam ser privatizadas, o Governo deveria abrir mão. Porque o Governo pode ter agências reguladoras que controlem bem as privatizações, pode ter receitas de impostos extraordinárias em cima das empresas, e deixar isso para a iniciativa privada – que geralmente faz isso melhor e não se torna um antro de corrupção.
Porque aquele slogan “A Petrobrás é Nossa”… o “nosso” é do político de plantão. Veja que o PT, durante 13 anos, usou a Petrobrás para fazer todo tipo de financiamento equivocado que pode se fazer numa sociedade. Aos políticos populistas interessa manter essas grandes empresas nas mãos do Estado para que eles façam uso dela.
O que mudaria na hora do voto se o cidadão brasileiro tivesse consciência de todos os impostos que paga?
Mudaria muita coisa. A primeira coisa é que eles votariam em deputados, senadores, governadores, prefeitos que defendessem um Estado menor, mais eficiente. O que seria a contrapartida mais justa? Educação, saúde e segurança.Educação principalmente em nível básico. Um dos exemplos de como se beneficiam os mais ricos é a educação no Estado de São Paulo, que gasta 30% do que arrecada com educação; só que 20% é para o Ensino Básico, que atente 17 milhões de criança e 10% para o Ensino Superior é para atender 131 mil universitários. Então, se você pegar o gasto por criança x o gasto por universitário evidencia a desproporção. O correto é pegar essa verba do Ensino Superior e aplicar no Ensino Básico, porque isso criaria oportunidades.
Houve uma época em que só não estudava em escola pública quem tinha dificuldade em acompanhar o ensino. Hoje em dia, quem tem dinheiro paga escola particular até o Ensino Médio e faz vestibular para entrar na USP. Já quem estudou em escola pública tem poucas chances de entrar na USP. Meu filho está se preparando para entrar na USP e eu me sinto envergonhado em pensar que, se ele for aprovado, quem vai pagar a formação dele é o povo.
CONFIRA A COBERTURA COMPLETA DO EVENTO
De 11 a 15 de junho a Abrasel – Associação Brasileira de Braes e Restaurantes promove a Semana da Alimentação fora do Lar. É a segunda edição do Encontro Nacional Abrasel, que conta com uma séria de eventos para profissionais e empresários ligados à área. Uma das ações é o Lounge Abrasel na Fispal Food Service; também promove o Fórum Gestão à Mesa e o Louge do Vinho, todos em parceria com a Fispal. O evento tem patrocínio da Ambev, Sodexo, Stone, Souza Cruz e Ibravin.
O presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci, avalia que a Semana da Alimentação Fora do Lar é um momento ímpar na agena de empreendedores de bares e restaurantes.
“Em uma semana na cidade com a economia mais pujante do país, o empresário pode compartilhar conhecimento e inteligência, acessar as últimas inovações para o setor, fazer bons negócios e estreitar relacionamentos com empresários de todo o País. Há também uma valiosa oportunidade de aproximação com grandes líderes políticos e empresariais na abertura do Encontro Abrasel, em que serão apresentadas as principais pautas desse setor”, afirma.
Feira de alimentação
A 34ª edição da Fispal Food Service, maior feira do setor de alimentação fora do lar realizada na América Latina, acontecerá entre os dias 12 a 15 de junho, no Expo Center Norte. No local, estarão reunidos cerca de 400 expositores que apresentarão soluções, lançamentos e inovações para restaurantes, pizzarias, lanchonetes, bares, hotéis, distribuidores, sorveterias, cafeteria profissional e demais estabelecimentos do mercado de food service. As novidades desta edição são: o exclusivo espaço Alimentos e Bebidas, que vai ligar empresas fornecedoras de produtos regionais, laticínios, cafés gourmets e especiais, chocolates, entre outros; e o Lounge do Vinho apresentando vinhos nacionais e internacionais.
Segundo Clélia Iwaki, diretora da Informa Exhibitions, empresa organizadora do evento, a partir deste ano os participantes só terão direito à entrada gratuita se realizarem o cadastro previamente. “Mudamos a forma de credenciamento das feiras do setor de food service para qualificar ainda mais o público e agilizar o acesso ao pavilhão, evitando a formação de longas filas. Por isso é muito importante acessar o website da Fispal Food Service (www.fispalfoodservice.com.br) para garantir a sua participação sem nenhum custo”, comenta.
A feira é restrita a profissionais dos setores e o ingresso sem o credenciamento para o complexo de feiras Fispal Food Service, Fispal Café e Fispal Sorvetes custará R$ 50 no local.
João Amoêdo é um dos fundadores do Partido Novo, que presidiu até julho de 2017. Ex-executivo, engenheiro e administrador de empresas, o pré-candidato à presidência da República participou do almoço em homenagem aos finalistas do Prêmio Lojista Alshop, realizado pela Alshop em 5 de junho, no WTC.
Ele defende o livre-mercado e as liberdades individuais. Também atua pelo fim da impunidade, principalmente em casos de corrupção e é um dos poucos pré-candidatos que não responde a nenhum processo na justiça. Em sua plataforma destacam-se as ideias de redução do estado, maior autonomia do indivíduo e diminuição dos impostos.
Em entrevista exclusiva, João fala sobre as semelhanças e diferenças com outros candidatos presentes ao evento (Flávio Rocha e Geraldo Alckmin), conta como pretende ficar conhecido pelos eleitores e reforça a necessidade de implementarmos mudanças urgentes no Brasil.
O senhor tem uma plataforma de Governo bastante parecida com as apresentadas por Flávio Rocha e Geraldo Alckmin. Quais são os seus diferenciais? O que o senhor traria de novo para a política?
Em relação a esses dois candidatos eu diria que a principal diferença é que não estamos comprometidos com o modelo [político]. A minha pergunta é: partidos tradicionais, que estão acostumados a fazer essa mesma política antiga do “toma lá, dá cá”, do fisiologismo, de ter como vantagem poder escolher ministérios, poder nomear presidentes e diretores de empresas estatais…
Esses partidos que se viabilizaram com dinheiro público estarão, de fato, dispostos a fazer uma mudança?
Mudança essa que trará a eles uma incerteza maior e a necessidade de competir dentro de novos parâmetros, como se fosse um mercado novo, um mercado aberto?
Eu acho pouco provável que esses partidos venham fazer as mudanças estruturais que o país precisa. Esse é grande diferencial do Novo. Nós, de fato, queremos fazer mudanças para que o país deixe de estar preocupado em não virar uma Venezuela e possa virar uma Austrália, uma Nova Zelândia, um Canadá, uma Suíça. Esse é o meu questionamento mesmo sobre as “pessoas novas” [candidatos que não vêm da política] mas que estão em partidos viciados pelo modelo de Estado.
O que o senhor traz da experiência na iniciativa privada e da trajetória como executivo /empresário para uma possível gestão do país? Como resolver a falta de experiência em cargos eletivos?
Não é difícil adaptar primeiro porque a nossa gestão pública é muito ruim. Os resultados estão aí para mostra que o Brasil vai mal em educação, em saúde, em segurança… A gestão pública é sofrível. O que são práticas da iniciativa privada que temos que implementar na pública e que, por diversos motivos (por vezes até por falta de interesse dos políticos) não foram implementadas?
A primeira é a questão de que temos que formar um bom time. Uma boa equipe com gente técnica, competente e qualificada. E não necessariamente usar os cargos, que são fundamentais para você dar um bom atendimento para o cidadão, para preenchimento político.
A segunda é a noção de que os recursos que o Governo têm são escassos, como temos essa noção no setor privado. Consequentemente, temos que definir prioridades, cuidar bem do dinheiro do pagador de impostos. Muitas vezes o que acontece na visão dos governantes é que os recursos são ilimitados, porque quando acaba o dinheiro eles aumentam os impostos.
Terceiro é que temos que ter prioridades. Não adianta o Estado querer achar que vai fazer tudo. Que vai cuidar dos hospitais, de saúde, de segurança, que vai cuidar de Correios, que vai cuidar de Petróleo. Tem que selecionar as prioridades. Então são essas as coisas que eu quero trazer para a iniciativa privada.
E, claro, usar os bons recursos que têm no meio público. Tem gente boa lá. Agora, no Brasil, como há uma troca frequente acaba havendo a descontinuidade. Entra um governante, ele deixa para trás tudo o que foi feito e passa a fazer tudo de novo. Nós não temos esse problema: nosso compromisso é com as boas ideias. E não o compromisso de tirar a gestão anterior e apontar em que ela foi ruim. O importante é o país crescer!
E quais “boas ideias” o senhor manteria?
Algumas coisas que foram feitas eu entendo que foram boas. A Reforma Trabalhista foi interessante; o teto dos gastos foi fundamental! Nós, dentro de casa, temos um teto: “não podemos gastar mais do que isso”. Temos que equilibrar.
Outra coisa que foi feita foi o combate à inflação. O presidente do Banco Central me parece um técnico bem competente, uma pessoa que eu gostaria que fosse mantido. São algumas coisas que eu gostaria de manter e até me preocupo quando vejo alguns pré-candidatos dizendo “vou revogar o teto de gastos”, “vou rever a Reforma”, coisas que estão ajudando os cidadãos brasileiros.
Hoje temos um cenário com 17 pré-candidatos à presidência. Fervilham notícias sobre a formação de blocos: o de “centro-esquerda”, o “democrático”, algumas forças-tarefas contra o “Bolsonaro”. Qual o cenário o senhor acredita ser o mais favorável para a sua candidatura?
Eu aposto que haverá uma formação natural de blocos porque algumas candidaturas vão se mostrar inviáveis sozinhas. Muitos têm o projeto de se eleger e haverá a discussão, em determinado momento, se continuará candidato à presidência, ao Senado, à Câmara. A minha avaliação é de que haverá, de fato, coligações. Eu não fico preocupado sobre qual dos dois cenários será melhor, o principal, na nossa avaliação, é que cresceremos na medida em que as ideias do Novo serão conhecidas.
Então, o nosso desafio é, muito menos, lutar contra o que existe aí e mais deixar as nossas ideias conhecidas. Mas o cenário natural é termos uma redução e chegarmos a 10 candidatos, aproximadamente.
A nossa ideia é não entrar nesses “blocos” e, sim, manter a candidatura. Até porque não vemos nesses outros uma identidade total. Tenho muito receio de partidos já tradicionais não implementarem as mudanças que precisam ser feitas. Durante o processo pré-eleitoral, você fizer compromissos que te dificultam e tiram a liberdade para fazer as coisas que precisam ser feitas o projeto já nasce comprometido. Tenho receio de que isso acontecerá. E isso ficará explícito para a população, o que fará com que o novo tenha mais atrativos para quem quer uma mudança.
Como está sendo trabalhada a divulgação da sua “pessoa” e da sua plataforma? O senhor ainda é um “desconhecido” dos eleitores.
É natural que isso aconteça porque eu não era uma pessoa pública enquanto falamos de candidatos que estão aí há 50 anos; vários deles já participaram de várias campanhas e eleições. Eu não tinha essa exposição e o Novo também é um partido recente. O que nós temos feito? Hoje eu sou o pré-candidato que mais cresce nas redes sociais e que tem o maior nível de engajamento. E nós temos feitos muitos eventos pelo Brasil.
Em 2017, realizamos 890 eventos em 200 e poucas cidades. Esse ano, estamos fazendo mais. Então, é esse boca a boca que vai nos ajudar, além da demanda das pessoas por renovação.
Eu já tenho sentido essa evolução no meu dia a dia.
O senhor também tem interesse em conquistar os eleitores de centro-esquerda, que estão “órfãos” com a ausência do Lula?
Todos! O trabalho do Novo é para o cidadão brasileiro. Não estamos pré-definindo nenhuma classe, nenhuma categoria, nós queremos defender o brasileiro. E, especialmente, os que mais precisam que são os mais pobres! Os que estão em uma “categoria melhor” já estão com a vida meio ganha. O Estado as atrapalha – mas não tanto.
Agora, o sujeito mais pobre que não tem escola para matricular o filho, que não tem um posto de saúde funcionando, que é assaltado no trajeto de uma hora e meia entre a casa e o trabalho, esse precisa ter. E o objetivo é ajudar mais a essas pessoas. Então não há problema nenhum em “receber” esses eleitores de esquerda. O mais importante é: temos que deixar claro o modelo [de gestão] que será melhor para ele.
As pessoas, durante muito tempo, ouviram propostas que não levavam a lugar nenhum. Eram boas intenções que não traziam coisas práticas. E é isso que precisamos explicar de forma muito tranquila, simples e objetiva.
Percebi três pilares da sua plataforma: saúde, educação e segurança. Onde entra a moradia, já que a “casa própria” é o sonho da maior parte dos brasileiros?
O grande problema do Brasil é que precisamos gerar mais riqueza. Precisamos gerar mais renda. Para quê? Para que os cidadãos, eventualmente, tenham a opção de usar a rede privada, para poderem comprar seus imóvel, para poderem manter a casa. Isso não acontece porque o Brasil tem pouca liberdade econômica. É muito difícil a pessoa montar um negócio e empreender e acabam sendo jogadas pelo Estado na informalidade. Então, na medida em que tivermos mais liberdade econômica, um ambiente mais propício para os cidadãos abrirem seus pequenos e médios negócios, as pessoas vão conseguir gerar renda, produzir riqueza e comprar a sua moradia.
CONFIRA A COBERTURA COMPLETA DO EVENTO
O Congresso Brasilshop 2018, realizado pela Alshop no WTC Events Center em São Paulo, reuniu 1200 participantes. Em comum, o desejo de conhecer mais de perto os principais cases do varejo; as inovações tecnológicas que movimentam o setor; as vantagens do sistema de franquias e, claro, o cotidiano dos shopping centers. Foram 18 palestras divididas nos pilares Varejo e Franquias; Empreendedorismo e Liderança; Marketing e Tecnologia e Shopping Centers.
Mesmo com toda a tradição do evento, nessa edição ele teve um cunho bem mais político do que nos anos anteriores. A decisão da entidade em promover o debate está relacionado às Eleições deste ano e, também, ao chamamento ao empresariado em assumir o protagonismo das mudanças urgentes que o país precisa.
Isso ficou evidente já na abertura do Congresso. O presidente da Alshop, Nabil Sahyoun, saudou aos presentes e, em seguida, convidou ao palco o pré-candidato à presidência da República, Geraldo Alckmin. Em um discurso recebido como entusiasmado, Alckmin ressaltou a desproporção entre a máquina governamental e o meio privado. Em custos e eficiência. E enfatizou a vantagem da experiência administrativa que possui para consertar este desequilíbrio.
Em seguida o empresário Sergio Zimerman, CEO da Petz, dividiu o palco com o presidente da Lew Lara, Luís Lara. Ambos falaram sobre a carga tributária brasileira e como isso impacta na realização de negócios.
Vale lembrar que outros dois pré-candidatos ao Planalto estiveram na Sala Golden Hall no dia 5 de junho. Flávio Rocha participou do Café-da-manhã dos presidentes; e João Amoêdo do almoço de homenagem aos finalistas do Prêmio Lojista Alshop.
Pilar Varejo e Franquias
Mas a discussão sobre o varejo e as melhores estratégias para o setor nunca ficam de fora do Congresso Brasilshop. O Pilar “Varejo e Franquias” contou com quatro palestras. Na primeira, o tema foi “Lifestyle e Bem Estar”. Em pauta, o crescimento das oportunidades relacionadas ao estilo de vida de brasileiros e as dicas de empresas que estão surfando essa onda. Participaram desse painel Emiliano do Amaral (Armazem Cerealista), Breno Cesar (Sport Nutrition Center) e Vitor Urban (Assential Nutrition).
Em seguida, o especialista George Homer, da GH e Associados, mediou um painel sobre Layout e Visual Merchandising. Ao lado de Brian Drummond (Mahogany) e André Gavioli (CVC), mostraram como o visual atraente, o design bem planejado e alguns detalhes contribuem para atrair e fidelizar clientes.
Murilo Pietrovisk (GrandVision By Fotótica), Marco Militelli (Militelli Business Consulting) e Marcelo Cordovil Moutinho dos Santos (Mania De Churrasco) debateram sobre a importância do branding. E, também, como o “nome” não é suficiente para manter o sucesso de uma marca no painel “Não é só o Nome”.
O apresentador da Record TV, Eduardo Ribeiro, mediou o debate sobre “Segmentos em Expansão”. Enfatizando as oportunidades do setor de serviços, estavam Viviane Pio (CVC Viagens) e Fábio Roth (5àSec).
A tecnologia também fez parte do pilar Varejo e Franquias. Douglas Joaquim (Smart Fit), Marco Vidal (Arezzo) e Mario Almeida (Totvs) falaram sobre as ferramentas disponíveis no mercado e como elas contribuem para o sucesso dos pontos de venda físicos.
Foi de grande valia participar desse Congresso”, avalia Fabiana Gatto. Surpresa com o formato de palestras paralelas, ela conta estar em processo de compra de uma franquia e gostou da oportunidade de conhecer mais especificidades de outras marcas. “Ouvir e saber como é cada processo, mesmo de forma macro, acaba nos dando uma dimensão do que precisamos e podemos fazer”, diz. “Acredito que a franquia é, hoje, a melhor maneira de investir, pois já temos a marca estruturada, estabelecida no mercado e com uma assistência a nós que estamos começando sempre vamos precisar”, ressalta a investidora.
CONFIRA A COBERTURA COMPLETO DO CONGRESSO BRASILSHOP 2018