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Queda de 4,1% do PIB em 2020 refletiu os impactos da pandemia, com o resultado positivo do último trimestre

Na passagem do terceiro para o quarto trimestre, o PIB avançou 3,2%, acima do esperado pelo Depec (2,5%) e pelo mercado (2,8%). Esse resultado veio após a alta de 7,7% registrada na leitura anterior. O destaque positivo ficou por conta da expansão de serviços (2,7%). Pelo lado da demanda, investimentos e consumo das famílias avançaram em ritmo robusto (20% e 3,4%, nessa ordem). A queda interanual de 1,1% no último trimestre foi menor do que a esperada, levando o PIB a acumular contração de 4,1% no ano. Em 2020, o setor de serviços foi o mais afetado pela crise sanitária, com queda acumulada de 4,5%, refletindo os impactos de medidas de restrição à mobilidade. Neste começo de 2021, a dinâmica da pandemia traz cautela em relação à atividade econômica de curto prazo, mas, até o momento, esses efeitos nos parecem temporários, não afetando, portanto, os fundamentos de crescimento do ano. Por ora, projetamos expansão de 3,6% do PIB em 2021.

Fonte: Bradesco – DEPEC

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A ALSHOP apoia o movimento #UNIDOSPELAVACINA

“Um movimento de pessoas do setor privado com espírito público”. Dessa maneira, Duda Sirotsky Melzer, acionista do grupo RBS e fundador da empresa de private equity EB Capital, definiu o movimento Unidos pela Vacina, encabeçado por Luiza Helena Trajano, presidente do conselho de administração do Magazine Luiza, e que mobiliza empresários e entidades em uma ação conjunta para acelerar a imunização da população brasileira até setembro deste ano.

Em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira, 9, Luiza Helena, Duda e a empresária Betania Tanure detalharam as propostas do movimento, que partiu da iniciativa de Luiza Helena. “Estamos cansados desse momento do mundo e sabemos que temos um único inimigo em comum, que é o vírus. O Grupo Mulheres do Brasil (organização criada por Luiza Helena) começou a se mobilizar em torno de um movimento para ajudar o País, mas vimos que sozinhas não daríamos conta e começamos a conversar com outras pessoas, que foram aderindo à proposta”, conta a presidente do conselho do Magalu.

Depois de um mês de conversas com empresários de diferentes setores econômicos e com organizações de diferentes áreas, o movimento tomou corpo. A iniciativa, que se apresenta como apartidária e sem qualquer pretensão financeira, visa ajudar a acelerar o processo de vacinação da população brasileira, atuando em parceria com as esferas federal, estadual e municipal.

Segundo Luiza Helena, o grupo não promoverá compras de vacinas nem tampouco visa criar um plano privado de imunização. A ideia, segundo ela, é auxiliar a logística, distribuição e aplicação de vacinação pela rede pública em todos os estados brasileiros. “O Brasil possui recursos para a compra de vacinas. Se o problema fosse dinheiro, seria até mais fácil de resolver. A nossa proposta é ajudar a resolver os gargalos de logística para que a produção, distribuição e aplicação de vacinas aconteça”, resume a empresária.

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Queda dos preços de alimentação levou à desaceleração da inflação na cidade de São Paulo

O IPC-Fipe apresentou alta de 0,23% em fevereiro, arrefecendo em relação ao mês anterior (0,86%). No período, a deflação dos alimentos (principalmente produtos in natura, laticínios e óleo de soja) e da energia elétrica explicou, em maior grau, o decréscimo. Além desses
itens, a moderação das altas de preços de saúde, vestuário e educação –
passado o efeito dos reajustes escolares – também contribuiu para a
desaceleração do indicador agregado, que acumula alta de 6,35% em doze meses.

fonte: DEPEC Bradesco

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Inflação ao consumidor moderou em fevereiro, com descompressão de alimentos e energia

O IPCA-15 de fevereiro avançou 0,48%, ligeiramente abaixo das expectativas (0,50%) e após ter subido 0,78% em janeiro. A desaceleração deste mês foi explicada pela descompressão de alimentos no domicílio, energia elétrica e vestuário. Os preços de serviços aceleraram, em função da alta sazonal de educação, enquanto os serviços subjacentes, medida acompanhada pelo BC, perderam força no mês. Além disso, a inflação dos bens industriais seguiu desacelerando. Dessa forma, a variação da média dos núcleos de inflação desacelerou (de 0,67% para 0,39% entre dezembro e
janeiro), movimento corroborado por quase todas as métricas.

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Com desempenho superior ao de outros setores, indústria seguiu como destaque

Com desempenho superior ao de outros setores, indústria seguiu como destaque na expansão da atividade econômica no quarto trimestre.

Em dezembro, a produção industrial cresceu 0,9% ante novembro, bem acima das
expectativas que apontavam para uma queda. Na comparação interanual, houve
alta de 8,2%. Com esse resultado, o oitavo consecutivo na margem, a produção industrial encerrou 2020 com queda de 4,5%, refletindo os impactos da pandemia, principalmente no primeiro semestre, quando houve paralisação das atividades do setor. Neste ano, a indústria deve ter um desempenho positivo, a despeito dos riscos baixistas de curto prazo, como o recrudescimento da pandemia e o fim do auxílio emergencial.

A recomposição dos estoques industriais, cujos níveis estão bastante abaixo da média histórica, contrata novo crescimento do setor nos próximos meses.

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Economistas do mercado financeiro elevam estimativa de inflação para 3,53% em 2021

Os analistas do mercado financeiro elevaram a estimativa para a inflação em 2021 pela quarta semana seguida e também passaram a prever uma maior alta do Produto Interno Bruto (PIB). As expectativas fazem partem do boletim de mercado conhecido como relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (1) pelo Banco Central (BC). Os dados foram levantados na semana passada em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.

 

Para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, a expectativa do mercado para este ano passou de 3,50% para 3,53%. Apesar da alta, a expectativa de inflação do mercado para este ano segue abaixo da meta central, de 3,75%. Pelo sistema de metas, não haverá descumprimento se a inflação oscilar entre 2,25% e 5,25% em 2021.

 

Em 2020, pressionado pelos preços dos alimentos, o IPCA ficou em 4,52%, acima do centro da meta para o ano, que era de 4%, mas dentro do intervalo de tolerância. Foi a maior inflação anual desde 2016. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

 

Para 2022, o mercado financeiro manteve em 3,50% a previsão de inflação. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,50% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2% a 5%.

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Maior cautela dos consumidores, com fim do auxílio emergencial e avanço da pandemia, impactou a confiança do comércio

O resultado preliminar do Índice de Confiança do Comércio, divulgado hoje pela FGV, recuou 0,9 ponto em janeiro, para 90,8 pontos. Trata-se da quarta queda consecutiva, resultado da queda do indicador de situação atual, enquanto o componente de expectativas avançou. Segundo a FGV, os segmentos de bens essenciais e o de outros bens têm reportado piora do ritmo de vendas, mais acentuada no segundo caso.

 

Fonte: Bradesco – DEPEC

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Copom reconhece que cenário continua apresentando incertezas

Conforme esperado, o BC manteve a taxa Selic inalterada em 2,00% a.a., por unanimidade. A novidade ficou por conta da comunicação do colegiado, inclusive com a menção ao “neste momento”. No cenário global, o BC reconhece os desafios de curto prazo impostos pelo avanço da pandemia, mas acredita que a recuperação da economia global será “sólida” no médio prazo, favorecida pelo início da vacinação e novos estímulos fiscais em vários países. No que tange à economia doméstica, o Comitê aponta as surpresas positivas com os dados de atividade econômica, mas aponta que tal perspectiva não contempla “os possíveis efeitos” do recente número de casos de Covid-19. Ao mesmo tempo, o BC reconhece a pressão inflacionária recente, mas mantém o diagnóstico de choques temporários, ainda que estejam sendo “mais persistentes do que o esperado” e que os núcleos de inflação estão acima dos níveis compatíveis com a meta. Houve nova atualização no cenário de inflação: as projeções para 2021, 2022 estão, no cenário base do Copom, em 3,6% e 3,4%, respectivamente, considerando Selic de 3,25% e de 4,75% nos dois anos. As metas para esses dois anos são de 3,75% e 3,50%. É importante destacar que o comunicado enfatizou o horizonte de 2022, já nesta reunião.

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Boletim Econômico

• Ajustando o tom da sua avaliação para a inflação, comunicado do Copom tende a ancorar melhor as expectativas dos agentes

Conforme esperado, o BC manteve a taxa Selic inalterada em 2,00% a.a., por unanimidade. No cenário global, o comunicado divulgado reconheceu avanços nos testes com vacinas, por um lado, mas apontou a percepção de que os estímulos monetários deverão ter “longa duração”, o que é favorável para os emergentes. No cenário doméstico, a avaliação prevalecente continua sendo a de recuperação econômica, ainda que desigual entre os setores, nos próximos meses, mas com incerteza “acima do usual” para o período posterior ao fim dos auxílios
emergenciais. O BC reconhece que as últimas leituras de inflação ficaram acima do esperado, mas continua avaliando que os choques atuais são temporários. Contudo, o colegiado afirma que segue monitorando os preços com “atenção”, em particular os núcleos. Os modelos do BC apontam projeções mais elevadas para o IPCA de 2020 a 2022, mas ainda alinhadas com as trajetórias das metas de inflação.

 

• Crescimento das vendas do varejo indica continuidade da recuperação do consumo das famílias.

Em outubro, as vendas do comércio varejista cresceram 0,9% em relação a setembro, o que surpreendeu positivamente as expectativas.
Dentre as aberturas, destaque para o desempenho acima do esperado em supermercados e hipermercados. O indicador de vendas de móveis e eletrodomésticos registrou queda no período, mas permaneceu acima do nível de fevereiro, antes da pandemia. Quando incluímos as vendas de automóveis e de materiais de construção (varejo ampliado), observamos alta de 2,1% na margem, com contribuição positiva de ambos os segmentos.

Fonte: DEPEC – Bradesco