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Inflação ao consumidor continuou acelerando, ainda impulsionada por preços de alimentos

O IPCA subiu 0,89% em novembro, acima das expectativas
(0,78%) e da variação de outubro (0,86%). A surpresa altista concentrou-se em alimentação e combustíveis, itens que pressionaram o indicador no mês. Em especial, o choque dos preços de alimentos continua presente na inflação, visto principalmente da elevação de carnes e produtos in natura. Por outro lado, a inflação de vestuário e de alguns serviços desacelerou na margem, levando à moderação nos núcleos, cuja média passou de 0,51% em outubro para 0,44% em novembro. Em doze meses, o IPCA acumula alta de 4,31

 

Fonte: DEPEC-Bradesco

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Mercado incorpora mudança de bandeira tarifária nas projeções de inflação para este ano

Segundo o relatório Focus, divulgado há pouco pelo Banco Central, o mercado espera contração de 4,40% do PIB deste ano (ante 4,50% na leitura anterior) e elevou a expectativa para o ano que vem, de crescimento de 3,45% para outro de 3,50%. Em relação ao IPCA, a mediana das projeções para 2020 subiu de 3,54% para 4,21%, enquanto que para 2021 foi revisada de 3,47% para 3,34%. Para a taxa de câmbio, a mediana das expectativas para o final deste ano caiu de R$/US$ 5,36 para R$/US$ 5,22 e, para o ano que vem foi reduzida de R$/US$ 5,20 para R$/US$ 5,10. Por fim, a mediana das projeções para a taxa Selic permaneceu em 2,0% para o final de 2020 e, para o final de 2021 foi mantida em 3,0%.

Fonte: DEPEC Bradesco

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Recuperação do mercado de trabalho formal reforça expansão do PIB neste quarto trimestre

Em outubro houve geração líquida de 395 mil vagas, segundo
os dados apurados pelo Caged, divulgados ontem pelo Ministério da Economia, superando as expectativas. Descontados os efeitos sazonais, foram gerados 372 mil postos. Com isso, a média móvel trimestral passou de 180 mil para 255 mil vagas criadas. Exceto agropecuária, todos os setores registraram contratações líquidas no período, com destaque positivo para o desempenho do setor de serviços.

 

Fonte: Bradesco- DEPEC

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Mercado melhorou expectativa para expansão do PIB deste ano, mas também elevou a de inflação

Segundo o relatório Focus, divulgado há pouco pelo Banco Central, o mercado espera contração de 4,55% para o PIB deste ano (ante 4,66% na leitura anterior) e elevou a expectativa para o ano que vem, de crescimento de 3,31% para 3,40%. Em relação ao IPCA, a mediana das
projeções para 2020 passou de 3,25% para 3,45%, enquanto para 2021, foi revisada de 3,22% para 3,40%. Para a taxa de câmbio, a mediana das
expectativas para o final deste ano oscilou de R$/US$ 5,41 para R$/US$ 5,38 e, para o ano que vem, permaneceu em R$/US$ 5,20. Por fim, a mediana das projeções para a taxa Selic permaneceu em 2,0% para o final de 2020 e, para o final de 2021, subiu de 2,75% para 3,0%.

 

Fonte: Bradesco – DEPEC

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Segunda prévia do IGP-M indica continuidade das pressões nos preços do atacado

A divulgação desta manhã apresentou alta de 3,05%, acelerando
em relação a outubro (2,92%). O acréscimo neste mês foi motivado pelo índice de preços ao produtor, enquanto IPC e INCC desaceleraram. No caso do atacado, o destaque altista ficou por conta dos produtos agrícolas, em função dos preços de soja e milho. Dessa forma, o IGP-M deverá fechar o mês mais pressionado no atacado, com algum acréscimo em relação ao mês anterior, apesar da descompressão ao consumidor e na construção civil.

 

Fonte: Bradesco-DEPEC

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Pesquisa ALSHOP diz que 52% dos brasileiros planejam comprar na Black Friday 2020

Pouco mais da metade dos brasileiros pretende comprar algum item na Black Friday, uma das principais datas do varejo brasileiro depois do Natal. Pesquisa realizada pela ALSHOP (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping) com 2.100 consumidores, entre os dias 2 e 6 de novembro, indica que 52% das pessoas pretende comprar algum item em 27 de novembro, data marcada para a Black Friday em 2020.

Segundo a pesquisa, entre os fatores que prejudicam a decisão de compra está a perda de renda ocasionada pela pandemia do novo coronavírus. Outros itens como a preocupação com o desemprego e a alta do dólar que encareceu muitos produtos também foram citados.

“O resultado da pesquisa mostra que mesmo com toda a crise financeira que vivemos e o cenário de lojas de shoppings fechadas durante vários meses e depois operando com restrições, a retomada econômica tem surpreendido analistas em vários setores, o que é positivo. Teremos um ano com queda mas ela será menor do que prevíamos”, diz Nabil Sahyoun, presidente da ALSHOP.

O que motivará o consumo na Black Friday

A pesquisa mostra que entre o público que pretende consumir na Black Friday, 20% irá aproveitar as boas ofertas, e 32% alegam que não tiveram dinheiro para comprar antes, 48% não vão consumir.

Na próxima semana a ALSHOP divulgará a segunda parte da pesquisa com os itens que mais devem se destacar na Black Friday. “Esta data cresceu muito também no varejo de shopping que tem seguido todos os protocolos estabelecidos pelas autoridades com muito sucesso. Entendemos que alguns setores foram mais prejudicados pela pandemia enquanto outros cresceram muito e a Black Friday é mais um alento para o setor que está funcionando há um mês sem restrição de horário”, finaliza Sahyoun.

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Mercado revisou para cima expectativas de inflação para 2020

Segundo o relatório Focus, divulgado há pouco pelo Banco Central, o mercado espera contração de 4,80% para o PIB deste ano (ante 4,81% na leitura anterior) e reduziu a expectativa para o ano que vem, passando de crescimento de 3,34% para 3,31%. Em relação ao IPCA, a mediana das projeções para 2020 passou de 3,02% para 3,20%, enquanto para 2021, foi revisada de 3,11% para 3,17%. Para a taxa de câmbio, a mediana das expectativas para o final deste ano permaneceu em R$/US$ 5,45 e R$/US$ 5,20, para o final deste é do próximo ano, nessa ordem. Por fim, a mediana das projeções para a taxa Selic permaneceu em 2,0% para o final de 2020 e, para o final de 2021, foi mantida 2,75%.

 

Fonte: DEPEC Bradesco

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Copom sinaliza manutenção da Selic nos próximos meses

Sem apontar maior preocupação com os recentes choques de inflação, Copom sinaliza manutenção da Selic nos próximos meses, condicional ao cenário. Conforme esperado, o BC manteve a taxa Selic inalterada em 2,00% a.a., por unanimidade. No mesmo dia de anúncio de várias medidas de restrição à mobilidade na Europa, o Comitê reconheceu haver alguma desaceleração na economia global, por conta da “ressurgência da pandemia em algumas das principais economias”. No cenário doméstico, o colegiado continua apontando recuperação econômica, mas com diferenças setoriais, o que também ocorre em outras economias. Ademais, há a visão de que o crescimento futuro permanece com incerteza elevada, principalmente depois que os estímulos emergenciais forem dissipados. No que tange à inflação, há
o reconhecimento de pressões “fortes” no curto prazo, resultados acima do esperado e aumento das projeções para o restante do ano.

Contudo, o BC mantém o diagnóstico de que o choque, muito concentrado em alimentos, é temporário, alertando que “monitora sua evolução com atenção”. As projeções de IPCA consideram o câmbio partindo de R$/US$ 5,60 e evoluindo de acordo com a paridade de poder de compra. Sob o cenário básico, de juros subindo de acordo com o Focus, as projeções subiram em relação ao cenário híbrido
utilizado anteriormente como referência, mas continuam abaixo das metas no horizonte até 2022. Já sob o cenário com juro constante o IPCA projetado para 2022 é de 3,8%. Cabe destacar que o referido ano tem ganhado relevância nas decisões de política monetária.

Fonte: Bradesco – DEPEC

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Copom deve manter a taxa Selic em 2,0% ao ano

Copom deve manter a taxa Selic em 2,0% ao ano na reunião de hoje, com possível ajuste na comunicação. As atenções estarão voltadas para o comunicado da decisão, que pode trazer sinais sobre eventual mudança nas intenções do Comitê para as próximas reuniões.

Esperamos ajustes, com reconhecimento dos riscos no cenário global, da continuidade da retomada da atividade econômica doméstica e da elevação das pressões inflacionárias de curto prazo. Ao mesmo tempo, o foco estará voltado para a sinalização relativa a reduções adicionais da Selic e as condicionalidades relacionadas ao forward guidance (política fiscal, cenário para a inflação e expectativas para a inflação).

Fonte: Bradesco-DEPEC