O IBC-BR apresentou alta de 1,4% no trimestre. Os dados do IBGE sugerem que a dinâmica ainda benigna da atividade tem sido explicada essencialmente pelo setor de serviços, ao passo que a indústria e o comércio perderam tração.
Essa acomodação do ritmo de crescimento é, em nossa visão, condizente com a fase atual do ciclo de aperto monetário e está alinhada com nossa projeção de crescimento de 2,7% no ano. Em 2023, a inércia positiva do mercado de trabalho deve garantir alguma sustentação ao consumo das famílias.
Por outro lado, os juros em nível restritivo, somados a um cenário global mais adverso, sugerem uma desaceleração do crescimento.
Fonte: Bradesco-DEPEC