A alta na confiança do consumidor brasileiro em janeiro, que avançou 0,6% frente a dezembro, foi puxada pela recuperação das expectativas das famílias com menor rendimento.
No primeiro mês do ano, a confiança do consumidor com renda familiar de até R$ 2.
100 subiu 3,7%, revertendo resultado negativo (-1,8%) observado no mês anterior, segundo a Sondagem do Consumidor, divulgada nesta terça-feira pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).
O ICC (Índice de Confiança do Consumidor) passou de 112,3 para 113 pontos em janeiro.
Essa alta foi influenciada também pela boa avaliação que o consumidor faz da situação atual.
O ISA (Índice da Situação Atual) chegou a 124,8 pontos neste mês, maior nível da série histórica, iniciada em setembro de 2005.
Já a expectativa sobre o futuro caiu pelo segundo mês consecutivo.
O IE (Índice de Expectativas) ficou em 106,6 pontos, menor patamar desde maio de 2008, quando não passara dos 103,9 pontos.
“A confiança do consumidor nesse patamar reflete um otimismo moderado.