Com avanço da classe média nordestina, Pão de Açúcar, Carrefour e Wal Mart investem na região

Das regiões brasileiras, o Nordeste deve abocanhar a maior parcela dos cerca de R$ 10 bilhões que as três maiores redes de varejo do país pretendem investir no Brasil até 2012, começando este ano.

Nos planos de investimento já apresentados até agora pelos principais grupos, como Pão de Açúcar, Carrefour e Wal Mart, foram reservados à região espaço de destaque nas estratégias de expansão no país.

O Wal Mart, primeiro dos três grupos a apostar no Nordeste, com a compra da rede de supermercado Bom Preço há seis anos, vai destinar à região metade dos R$ 2,2 bilhões que investirá no Brasil até o final do ano.

A informação é do vicepresidente executivo da Wal Mart, Marcos Ambrosano.

Desde a compra do Bom Preço, em 2004, a empresa, segundo Ambrosano, já investiu R$ 1,6 bilhão na abertura e na reforma de lojas no Nordeste.

Com uma rede de 182 pontos de venda, o Wal Mart hoje é líder entre os supermercados no Nordeste.

“Em 2009, quando abrimos 91 novas lojas no país, 44 foram no Nordeste.

Nossos planos para este ano incluem mais 104 pontos de venda e a ideia é que metade destas lojas fique na região, que, para nós, é considerado um mercado estratégico”, diz Ambrosano.

Com 28% da população do país e mais da metade dos brasileiros recebendo salário mínimo (incluindo trabalhadores da ativa e aposentados), a economia nordestina ganhou, durante o governo Lula, grande impulso com os programas sociais e a política de aumentos reais do piso salarial.

Na avaliação de Marcos Pazzini, diretor da Target Marketing, empresa de pesquisa de mercado, essa injeção de renda acabou gerando uma migração social das classes D e E, antes dominantes, para as classes C e B.

Esse movimento, combinado com a atração de novos investimentos, refletiu-se diretamente na capacidade de consumo do nordestino.

O Indicador de Potencialidade de Consumo (IPC), elaborado pela Target e que mede a participação de cada região no total de consumo do país, mostra que, entre 2007 e 2009, o percentual do Nordeste subiu de 16,8%, para 18,8%, enquanto que o da região Sul, caiu de 16,8% para 16,3%.

“Com a melhora do desempenho do mercado nordestino, as empresas começaram a se preparar para atender à região, que passou a atrair indústrias, o que redundou em mais geração de emprego, e, consequentemente, mais consumo”, avaliou Pazzini.

O gerente de atendimento a varejistas da Nielsen Brasil, Olegário Araújo, destacou outros dados que ajudam a reforçar a tese de fortalecimento do mercado nordestino.

Enquanto o faturamento do varejo com a venda de fraldas descartáveis em todo o país cresceu 14,5% em 2009 contra 2008, no Nordeste, o aumento foi de 28,8%.

O mesmo aconteceu com as vendas de sabão em pó e detergentes- que cresceram 9,1% na média nacional e 13,1% na região – e com o iogurte: altas de 6,6% e 11,2%, respectivamente.

“Quando se olha os números, fica claro que houve uma mudança enorme e hoje a região representa uma oportunidade de expansão mais rápida para as empresas do setor de varejo”, concluiu Araújo, gerente da Nielsen.

Fabricantes de cerveja, televisão e artigos esportivos reforçam produção e propaganda

Enquanto o mercado projeta avanço de cerca de 5% para a economia neste ano, alguns setores preveem taxas de até dois dígitos por causa da Copa.

Meses antes do início do torneio, em junho, diversas empresas investem no incremento da produção, no lançamento de produtos e na criação de campanhas especiais.

Os objetivos são comuns -aumentar as vendas e fortalecer as marcas.

“Eventos dessa natureza acabam criando um pacote de consumo em torno de si”, diz o professor da FGV Management Robson Gonçalves.

Os principais beneficiados são os fabricantes de cerveja, televisores e material esportivo.

O Sindicerv, que reúne a indústria de cerveja, projeta crescimento acima de 10% sobre 2009.

No fim do ano passado, a AmBev, que tem quase 70% do mercado nacional, anunciou investimentos de R$ 1,5 bilhão para ampliar entre 5% e 10% a capacidade de produção em 13 Estados.

Um dos motivos é a boa expectativa com a Copa.

A Brahma, uma das principais marcas da empresa, pela primeira vez patrocina não só a seleção brasileira mas também a competição.

Desde o fim do ano passado, veicula anúncios cobrando o “espírito guerreiro” da equipe.

Também “vestiu” todos os seus produtos com embalagens alusivas ao torneio.

“Até agosto, não falamos de outra coisa, só de Copa do Mundo”, diz o diretor de marketing Marcel Marcondes.

A estratégia prevê até filmes específicos para o caso de fracasso da seleção na África.

O setor de televisores também se estrutura para a competição.

O lançamento de modelos, que normalmente ocorre em abril ou maio, está sendo antecipado.

Segundo o diretor da Samsung Marcio Portella Daniel, pesquisas apontam avanço de 40% do mercado como um todo.

“Como queremos ampliar nossa liderança, prevemos crescer ainda mais”, diz.

O vice-presidente de marketing da Semp Toshiba, Caio Ortiz, diz que, neste ano, é esperado um fenômeno parecido ao de 1974, quando a Copa incentivou a troca dos televisores em preto e branco pelos coloridos.

Desta vez, a mudança será dos aparelhos de tubo para os de tela fina.

De olho nesse cenário, a empresa ampliou as linhas de produção dos aparelhos LCD.

Na Panasonic, a expectativa é que, pela primeira vez, as vendas de tela fina superem as de tubo.

“Estamos constatando no campo que as pessoas estão se preparando para um troca de TV”, diz Daniel Kawano, analista de produto da empresa.

“Em 2006, o preço era bastante alto, ultrapassando a casa dos R$ 10 mil, mas hoje estão muito atraente e com funções mais avançadas que naquela época.

” Como reflexo do maior tempo que o brasileiro passará na frente da tevê, e também de outros veículos de comunicação -, o otimismo é grande no setor de publicidade.

“Este vai ser o ano em que o mercado vai voltar a crescer a dois dígitos”, afirma Luiz Lara, presidente da Associação Brasileira de Agências de Publicidade, que aposta em expansão entre 10% e 12%.

Segundo ele, a competição fará com que as empresas voltem a investir em peças institucionais.

“Em 2009, tivemos uma pegada mais de varejo.

Como foi um ano duro, as marcas adotaram um tom promocional para alavancar as vendas.

” Nike e Adidas também se dizem otimistas.

Com a Copa, o uniforme da seleção, uma das nove vestidas pela Nike, assume a liderança de vendas na linha de produtos para o futebol.

A Adidas, com a bola oficial do torneio e 12 seleções, também vê seu apelo.

“É um grande momento para a marca e para os negócios”, diz Paulo Ziliotto, porta-voz da empresa.

Varejo comemora alta de vendas no carnaval

Confiante na melhoria da economia, e animado com o feriado de carnaval, o consumidor brasileiro resolveu gastar mais para fazer a festa neste ano, o que elevou em 60% o movimento nos supermercados e superou as expectativas das varejistas, que viram as vendas de itens como bebidas, carnes e carvão saltar 12% sobre as do mesmo período do ano passado, nos quatro dias de folia.

Antes, a expectativa de vendas pra o feriado era de até 40%, segundo a assessoria das três principais redes do setor: Grupo Pão de Açúcar (GPA), Carrefour e Walmart Brasil.

O Grupo Pão de Açúcar declara que superou a meta de crescimento em vendas de produtos sazonais, que antes da folia era próximo a 15% na comparação entre o fim de semana de carnaval e o mesmo período do ano passado.

De acordo com a empresa, considerando apenas as lojas do Extra, a alta foi superior a 60% nas operações da rede no período, o que representa 45% mais vendas do que o esperado.

Para o Pão de Açúcar, o crescimento inesperado das vendas aconteceu devido às promoções e ao mix variado de produtos que a empresa pôs à disposição dos clientes para a data.

“Pacotes promocionais também ganharam as gôndolas de todas as bandeiras, contribuindo com os ganhos da empresa”, disse a rede, em comunicado.

Entre os destaques da rede de Abílio Diniz no período de carnaval estão as cervejas, que seguem uma trajetória de alta nas vendas em todas as bandeiras de super- e hipermercados do Grupo Pão de Açúcar.

“Novidades como a linha de Barril 5 litros da Itaipava, a Oaken Bohemia e a exclusiva Itaipava de 250 ml fizeram com que o Grupo registrasse alta: 40% acima do obtido no mesmo período de 2009.

” No Carrefour, a expectativa pelas vendas nos quatro dias de folia fizeram a rede antecipar as negociações com a indústria a fim de conseguir melhores preços e itens exclusivos no segmento de bebidas e alimentos.

Segundo a varejista, a projeção inicial era vender 25% mais produtos da categoria cervejas, com promoções no estilo “combinado de cerveja e carvão”, ou “Leve 4 e Pague 3”.

“Vimos também um crescimento na procura por carnes durante a festa”, informou o Carrefour já ainda na sexta-feira.

A rede estima que neste feriado as vendas de itens para fazer a festa no feriado terá alta de 12% sobre 2009.

Outra que teve como a grande vedete deste carnaval a venda de cervejas e carnes foi o Walmart Brasil, que estima ter alcançado 40% e 28% de crescimento respectivamente, na venda de produtos para churrasco no fim de semana.

Os shopping centers também apostam no carnaval e em datas alternativas para manter o movimento de consumidores em períodos não tão forte em compras; muitos aproveitam o mês de fevereiro para promover ainda as liquidações de verão e eventos culturais.

O Shopping Metrô Itaquera, localizado na zona leste da capital paulista e administrado pela Ancar Ivanhoe, acredita que vai conseguir elevar em 17% o fluxo de clientes no mês de fevereiro.

Para isso, decidiu diferenciar-se e investir cerca de R$ 100 mil na data, com ações como uma exposição das fantasias da Escola de Samba Leandro de Itaquera, um show da bateria da escola para os clientes, uma ala exclusiva do shopping com 100 integrantes, além de 20 fantasias para sortear entre os consumidores.

Já no Shopping Interlagos e no Interlar, do Grupo Savoy, a aposta é que as liquidações mantenham as vendas.

Durante todo o mês de fevereiro, no Interlar Intelagos, especializado em móveis, as lojas estão com até 60% de desconto, o que deve trazer um incremento de 12% nas vendas em relação a igual período do ano passado.

Segundo a superintendente, Carla Bordon Gomes, a expectativa é de que haja também um aumento de público de 15%.

STF deve analisar nesta sexta-feira o pedido de habeas corpus de Arruda

O ministro Marco Aurélio, do STF (Supremo Tribunal Federal), adiou para hoje a decisão sobre o habeas corpus do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), que passou essa noite na Polícia Federal após ter a prisão decretada na tarde de ontem (11/02).

O ministro decidiu não julgar nesta quinta-feira o habeas corpus por que, entre as informações entregues a ele pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) sobre o decreto de prisão, faltavam alguns documentos para a análise liminar da ação.

O habbeas corpus apresentado ao STF não incluía o pedido para que Arruda retomasse o cargo de governador.

Segundo o advogado Nélio Machado, que defende Arruda, o governador ficará licenciado do cargo.

“A princípio, nosso entendimento é que o governador ficará licenciado.

O pedido de habeas corpus trata exclusivamente da prisão.

Fui informado que o próprio governador pediu para se licenciar [do cargo]”, afirmou Machado.

Arruda passou essa madrugada no gabinete da diretoria do INC (Instituto Nacional de Criminalística), que fica na superintendência da corporação em Brasília.

Segundo a PF, na sala há apenas um sofá.

De acordo com o jornal “Em Cima da Hora”, do canal Globonews, foi pedido pizza no INC para o jantar do governador.

Segundo a PF, teria sido disponibilizado para Arruda a chamada “Sala do Estado-Maior”, reservada para autoridades.

Também foi oferecido a Arruda a possibilidade dele ser transferido para um quartel da Polícia Militar ou do Exército.

Entretanto, Arruda preferiu ficar na PF.

De acordo com o secretário dos Transportes, Alberto Fraga (DEM), que esteve com Arruda em uma sala da PF, o governador está “calmo e sereno”.

Segundo ele, Arruda negou que sua prisão tenha sido uma derrota política.

“Não foi uma derrota.

Foi um constrangimento”, disse o secretário.

Marco Aurélio é relator de habeas corpus ajuizado pela defesa do governador para tentar reverter a decisão do STJ, que decretou a prisão de Arruda por envolvimento na tentativa de suborno do jornalista Edson dos Santos, o Sombra.

O pedido de habeas corpus é assinado pelos advogados José Gerardo Grossi, Nélio Machado e Cristiano Ávila Maronna.

A ação foi distribuída para Marco Aurélio porque ele é relator de outros processos relacionados à Operação Caixa de Pandora, que investiga o suposto esquema de arrecadação e pagamento de propina a aliados no DF.

Arruda foi preso nesta quinta-feira (11/02) por decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que aceitou pedido da subprocuradora-geral da República, Raquel Dodge.

O Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra o governador e mais cinco pessoas por formação de quadrilha e corrupção de testemunha.

O advogado Nélio Machado, que defende Arruda, entrou com um habeas corpus no STF para reverter a prisão do governador.

Porém, o ministro Marco Aurélio, do STF (Supremo Tribunal Federal), relator do recurso, informou que não irá decidir o caso hoje.

Além de Arruda, o assessor especial do Distrito Federal, Rodrigo Arantes, sobrinho do governador, também está preso.

Ele se entregou à PF no início da noite.

Ainda não há previsão se Arantes será transferido para o presídio da Papuda, em Brasília, onde o conselheiro do Metrô do DF, Antonio Bento da Silva, já está preso desde a semana passada, quando houve o flagrante da tentativa de suborno.

Além de Arruda, Arantes e Bento, também tiveram a prisão decretada o ex-deputado Geraldo Naves (DEM); Weligton Moraes, ex-secretário de Comunicação, e Haroaldo Brasil de Carvalho, diretor da CEB (Companhia Energética de Brasília).

Árvore desligou linha e causou blecaute em 11 Estados do Norte e Nordeste

Uma árvore foi a causa apontada pela Eletronorte para o desligamento da linha de transmissão nesta quarta-feira (10/02) no Tocantins, o que provocou o apagão que atingiu 11 Estados das regiões Norte e Nordeste do país.

Os galhos da árvore, segundo a estatal, cresceram e se aproximaram dos cabos de transmissão suficientemente para romper o isolamento elétrico do ar, permitindo que a energia passasse através da árvore.

Com isso, a linha desligou-se.

Mesmo sem ocorrer o contato direto, a energia “saltou” para a árvore, chegando à terra.

Os cabos geralmente não são envoltos por isolantes.

Segundo a Eletronorte, a descarga elétrica queimou parte da copa da árvore.

As torres que sustentam as linhas de transmissão têm 20 m etrosde altura.

Nesta quinta-feira (11/02), técnicos percorreram os cerca de 250 km de linha de transmissão entre as subestações de Colinas do Tocantins (TO) e Miracema (TO), trecho que foi desligado, para identificar a causa do problema.

A falha foi localizada a cinco quilômetros da subestação de Colinas do Tocantins.

A Eletronorte informou que as árvores sob as linhas de transmissão são podadas periodicamente e que é política da empresa manter o máximo possível a vegetação.

A estatal nega que tenha havido falha na manutenção e que acidentes como este são incomuns.

Segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema), o desligamento da linha da Eletronorte, que interliga o Norte e o Nordeste com o sistema nacional, interrompeu em 30% a carga para o Nordeste (3.

000 MW) e 20% para o Norte (860 MW).

O apagão começou às 14h52 (horário de Brasília) e em 40 minutos a energia já havia voltado na maior parte das áreas atingidas.

A linha da Eletronorte foi reenergizada às 17h29 desta quinta.

O problema registrado na quarta nos 11 Estados brasileiros ocorre poucos meses depois depois de um grande apagão registrado no ano passado.

Em 10 de novembro, a falta de energia afetou 18 Estados –além do Distrito Federal– e deixou 70 milhões sem luz por mais de três horas.

O governo atribuiu a um raio o desligamento de linhas de transmissão.

Segundo o ONS, porém, o mau funcionamento de isoladores em condições de chuva pode ter sido a causa.

Há quase 11 anos, outro apagão atingiu por até quatro horas dez Estados e o Distrito Federal.

O governo Fernando Henrique Cardoso também atribuiu na época o fato à queda de um raio.

Posteriormente, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) falou de uma associação de problemas em equipamentos da subestação de Bauru (SP).

Para evitar problemas durante o Carnaval deste ano, empresas distribuidoras de energia dos dois Estados que mais recebem foliões no Nordeste estão investindo em ações preventivas e no reforço das equipes de prontidão.

A Coelba (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia) afirmou ter investido R$ 905 mil em ações de manutenção preventiva.

A Celpe (Companhia Energética de Pernambuco) diz que faz ações preventivas desde dezembro e que, a partir desta sexta (12/02), reforçará o efetivo de atendimento.

Cerca de 2 milhões de carros devem passar por rodovias em São Paulo no Carnaval

Cerca de dois milhões de veículos devem circular pelas estradas do Estado de São Paulo no feriado de carnaval.

Segundo o Departamento de Estradas e Rodagem (DER), mais de 6 mil funcionários estarão trabalhando nas estradas durante o feriado.

Nas rodovias estarão disponíveis telefones para pronto atendimento e 380 viaturas, além de guinchos, ambulâncias, veículos de apoio e motocicletas para qualquer tipo de emergência.

A Operação Verão começou no dia 18 de dezembro e termina no dia 22 de fevereiro.

A Polícia Rodoviária Federal empregará mil viaturas, helicópteros e 103 bafômetros, além dos radares ao longo das rodovias.

Os horários de maior movimento, segundo o DER, devem ser das 16h00 da sexta (12/02) às 02h00 do sábado (13/02); e das 07h00 às 18h00 do mesmo dia.

Na volta, o maior movimento deve ocorrer das 12h00 da terça (16/02) às 02h00 da quarta (17/02) e das 07h00 às 14h00 do mesmo dia.

Iguatemi assumirá administração da Villa Daslu

A Iguatemi Empresa de Shopping Centers anunciou que assumirá a administração da Villa Daslu a partir de 1º de março.

O empreendimento, cujo prédio pertence à WTorre, era administrado até hoje pela BR Malls.

Segundo o comunicado divulgado pela Iguatemi, a Villa Daslu faz parte do Complexo JK, que compreende o shopping JK Iguatemi, a ser inaugurado em março de 2011, e três torres comerciais, sendo que duas ainda estão em construção.

“Com a administração da Iguatemi, iniciaremos uma nova fase da Villa Daslu.

A WTorre escolheu a Iguatemi por entender que são os melhores administradores de shopping center do mercado.

A Iguatemi tem o perfil e foco de atuação voltado para o segmento de classe média e alta renda”, disse o diretor presidente da WTorre, Paulo Remy Gillet Neto, em nota.

A Villa Daslu possui cerca de 18,2 mil m² de área bruta locável, sendo 6,3 mil m² da loja da Daslu e o restante dividido em áreas para lojistas e espaço para eventos.

Em 30 anos, maior fase de expansão da economia foi de 2003 a 2008

Desde os anos 1980, a maior fase de expansão da economia brasileira foi de junho de 2003 a julho de 2008, mostra estudo divulgado nesta quinta-feira pelo Ibre (Instituto Brasileiro de Economia) da FGV (Fundação Getulio Vargas).

O ciclo durou 61 meses, enquanto a média de períodos de crescimento ficou em 28,7 meses.

Nesses cinco anos, a indústria se expandiu, as vendas do comércio registraram alta e a geração de emprego e renda cresceu.

O segundo melhor período foi entre fevereiro de 1987 e outubro de 1988, na gestão do ex-presidente José Sarney.

A análise foi realizada pelo Comitê de Datação de Ciclos Econômicos, coordenado pelo ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore, e teve participação de mais seis economistas.

O período mais difícil, de acordo com o levantamento, foi também no governo atual e durou seis meses: de junho de 2008 a janeiro de 2009, quando o país conviveu com a recessão.

Mesmo sendo menos afetado do que outros países, o Brasil sofreu nesse período reflexos da crise financeira internacional.

O maior intervalo de baixo desempenho, classificado de recessivo, por se estender por meses seguidos, ocorreu entre junho de 1989 e dezembro de 1991, prolongando-se até janeiro de 1992, num total de 30 meses.

Essa fase crítica começou em meio à campanha pela primeira eleição direta para a Presidência da República depois do regime militar (1964-1985).

De acordo com o estudo, nas três décadas analisadas, o Brasil passou por oito ciclos de negócios entre intervalos de fases boas e ruins.

Os períodos recessivos duraram, em média, 15,8 meses e os de expansão, 28,7 meses.

Compras online podem continuar apresentando problemas em 2010

Não é somente a questão do prazo de entrega (falhas de logística) que está fazendo com que cresça o volume de reclamações dos consumidores que tentam fazer compras online no Brasil (veja dados de mercado abaixo).

Há, pelo menos, outros quatro grandes entraves que precisam ser resolvidos pelas empresas que se propõe a prestar esse tipo de serviço, conforme avaliação concluída pela Gonow Tecnologia.

A empresa listou os cinco aperfeiçoamentos mais urgentes aos sites e portais voltados ao comércio eletrônico: 1. Oferecer ao consumidor, a partir do próprio portal ou site, a possibilidade de chamadas (ligações) gratuitas, para esclarecimento de dúvidas; 2. Da mesma forma, oferecer, a partir do próprio portal ou site, a possibilidade de ?chat? entre o consumidor e a empresa; 3. Adotar soluções tecnológicas que gerem instantaneamente relatórios, estatísticas dos atendimentos realizados e visualização dos históricos dos clientes; 4.Adotar Web Call Center (Central de Atendimento aos Clientes); 5. Ampliar a estrutura logística para garantir os prazos de entrega.

Fábio Baptista, diretor da Gonow, alerta sobre a necessidade urgente de as empresas se prepararem melhor para o crescimento do comércio eletrônico, que terá em 2010 um retorno bem superior ao varejo tradicional.

?Se as empresas não estiverem bem preparadas este ano, o volume de queixas tenderá a crescer na esteira da expansão econômica?, afirma Baptista.

Um levantamento realizado pela empresa de pesquisa E-bit revelou que as vendas por internet movimentaram R$ 1,6 bilhão no intervalo entre os dias 15 e 24 de dezembro do ano passado.

A receita é 28% superior à verificada no mesmo período de 2008.

O volume de operações teve variação de 26%, totalizando 3,3 milhões de transações.

De acordo com dados do site Reclame Aqui, enquanto as vendas aumentaram 28%, as queixas dos consumidores mais que dobraram.

Em 2008, o site recebeu 16 mil reclamações entre 18 de dezembro e 15 de janeiro.

Em 2009, no mesmo período, o número ficou próximo de 40 mil reclamações.