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Aroma irresistível, inovações constantes e internacionalização são os destaques no aniversário da marca
A Nutty Bavarian, líder no mercado de castanhas e nozes glaceadas, nasceu depois de uma visita de Adriana Auriemo aos EUA. E, hoje, a marca retorna às origens, com a abertura de dois quiosques em shopping centers norte-americanos. Sempre repleta de novidades, a marca consolidou-se no mercado e no imaginário dos consumidores, seduzidos em parte pelo aroma irresistível do produto.
O primeiro ponto brasileiro foi instalado em Campos do Jordão, no inverno de 1996. Logo, a linha de produtos recebeu o reforço da Castanha do Pará e da Macadâmia – inexistentes no menu original – ganhando um toque tropical. Até hoje são as preferidas dos consumidores brasileiros.
Com o tempo, a rede abriu o formato para para franquias, disponíveis nos formatos Standard, Normal e Premium. Atualmente, são 130 quiosques espalhados pelos shopping centers brasileiros, além dos dois "americanos", instalados nos shoppings Flórida Mall e Outlet Premium.
A Nutty Bavarian chega ao 20º aniversário com novidades, como a implantação de vending machines – “apenas para locais onde não cabe a instalação do quiosque”, lembra Adriana, afirmando que o formato não diminui o número de contratações; o lançamento do mix light, com 50% menos açúcar; e o lançamento da campanha Loucos por Nuts – a primeira campanha publicitária nacional da rede.
As parcerias também seguem rendendo frutos: Adriana enumera o lançamento do “no palito”, sorvete com pedaços de castanhas e nozes produzidos em conjunto com a marca “Los Paleteros” e a parceria com distribuidoras de filmes. “Em momentos difíceis, precisamos nos unir”, resume.
De lá pra cá, daqui pra lá
Adriana conheceu as nuts enquanto assistia a um jogo de basquete. Logo, contatou o executivo David Brent e conseguiu a licença para trabalhar a marca com exclusividade na América do Sul. Mas, como boa brasileira, incrementou o negócio – tanto no formato das lojas/quiosques quanto no mix de nozes e castanhas oferecidas. “Formatamos o modelo de negócios, totalmente diferente daquele praticado, originalmente, pela marca nos EUA. Nesses 20 anos, recebemos muitas propostas para levar o modelo para outros países – como Portugal -, até que, no início de 2016, conversamos com a rede nos EUA e eles não viram problemas e levarmos o nosso modelo de negócios para lá”, comenta Adriana.
Ela conta sobre as diferenças culturais: “os consumidores americanos estão acostumados a pedir um único sabor de nuts por vez, pois as embalagens já vem prontas e lacradas. Demoraram para entender que poderiam misturar os grãos da maneira que quiserem”, diverte-se. “Quando detectamos o ‘problema’, investimos na divulgação dessa característica da marca”, diz.
A contratação de funcionários também é diferente: além de estarem testando o ‘perfil’ ideal dos colaboradores, Adriana comemora o fato de poder contratá-los por hora, de acordo com as necessidades de atendimento e a disponibilidade do candidato. “Essa jornada de trabalho flexível é boa para todos os lados”, acredita a executiva.