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Divulgado há pouco, o IGP-M avançou 1,74% em março, acima do esperado (+1,55%). Na abertura do índice, as principais pressões vieram do atacado, influenciado pelo preço do diesel, e da inflação ao consumidor, diante da elevação dos preços de combustíveis e de derivados de trigo.

Em doze meses, o IGP-M subiu 14,77%. Esses vetores altistas devem seguir presentes no curto prazo, mas a apreciação cambial recente deve limitar essa tendência de alta dos preços globais.

Fonte: Bradesco-DEPEC

Divulgada há pouco pela FGV, a confiança da indústria caiu 1,7 pontos em março, dando continuidade à tendência de queda iniciada no segundo semestre do ano passado.

Na abertura do indicador, o resultado agregado refletiu a piora do sentimento com a situação corrente e, principalmente, das expectativas para os próximos meses. No período, a percepção por parte dos entrevistados foi que a perda de tração na demanda interna, refletindo em alguma medida a alta da taxa de juros, foi desfavorável para reposição dos estoques industriais.

Fonte: Bradesco – DEPEC

 Conforme divulgado há pouco pela FGV, o índice de confiança do consumidor recuou 3,1 pontos em março em relação ao mês anterior, atingindo 74,8 pontos.

Segundo o relatório, a avaliação dos consumidores tem sido afetada pela inflação, pela recuperação ainda lenta do mercado de trabalho e pelo endividamento das famílias. Houve uma piora tanto da avaliação da situação atual, com queda de 2,6 pontos do indicador, quanto das expectativas para os próximos meses, com queda de 3,2 pontos.

Fonte: Bradesco-DEPEC

IBC-Br, divulgado pelo Banco Central, registrou queda de 1% na margem, frustrando as expectativas. Mesmo que as aberturas do indicador não sejam divulgadas sabemos que os grandes setores pesquisados pelo IBGE registraram moderação em janeiro: a atividade da indústria recuou 2,4% na margem, as vendas do varejo ampliado caíram 0,3% e o volume de serviços registrou ligeira queda de 0,1%.

Há pouco, também foi divulgada a PNAD contínua de janeiro, apontando taxa de desemprego de 11,2%, levemente abaixo do
esperado. Apesar dos dados de atividade de janeiro, em sua maioria,
sinalizarem uma moderação da atividade, os indicadores já conhecidos de fevereiro apontam para uma melhora da dinâmica no decorrer do trimestre. Assim, mantemos uma visão positiva para o PIB neste início de ano.

Fonte: Bradesco-DEPEC

O IGP-10 registrou alta de 1,18% em março, em linha com o esperado. Trata-se de uma desaceleração em relação ao avanço de 2% registrado em fevereiro, explicada sobretudo pela deflação do preço do minério de ferro, além de uma contribuição menor de combustíveis no mês.

Por outro lado, commodities agrícolas seguiram em alta, impedindo uma descompressão mais intensa dos preços ao produtor. Nos próximos meses, os preços no atacado devem continuar
incorporando os choques recentes de grãos, bem como o reajuste dos
combustíveis anunciado na última semana.

Fonte: Bradesco-DEPEC