Bancos médios emitem para emprestar mais

Os bancos médios, depois de sofrerem com escassez de capital e demanda durante a crise, já começam a buscar recursos no mercado para fazer frente ao aumento da carteira de crédito esperado para este ano.

O Banco ABC Brasil deve seguir os passos do Banco Pine e recorrer à emissão de dívida subordinada no exterior para captar recursos.

O índice de Basileia – a relação entre o volume de recursos emprestados e o patrimônio líquido do banco – do ABC Brasil caiu de 18% no quarto trimestre de 2008 para 14,6% no mesmo período de 2009.

Quando se faz a comparação entre o terceiro contra o quarto trimestre do ano passado, a diferença cai em 0,8 ponto percentual, pois entre julho e setembro a índice era de 15,4%.

De acordo com o superintendente de Relações com Investidores do banco, Alexandre Sinzato, o índice de Basileia não é preocupante, e o ABC Brasil poderia chegar a 13%, sem restringir capital.

Atualmente o limite admitido pelo Banco Central não pode ser menor que 11% .

“A primeira opção é emitir dívida subordinada.”

“Descartamos aportes do exterior ou emitir novas ações no mercado”, afirma.

Outro banco que utilizou o mesmo mecanismo para se capitalizar é o Banco Pine, que finalizou, na última terça-feira, a emissão de dívida subordinada no mercado internacional e angariou US$ 125 milhões.

A distribuição dos papéis foi global.

Com isso, o índice de Basileia do Banco Pine poderá ser elevado, colocando-o em uma posição confortável para sustentar seu crescimento.

O índice de Basileia do Pine estava em 17,2% em 30 de setembro de 2009.

Captação de clientes

O Banco ABC Brasil buscará empresas de médio porte (middle market) no interior de São Paulo, nos três estados do sul do Brasil, em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro.

Segundo Sinzato, a projeção de crescimento da carteira de crédito do banco para este ano figura na faixa de 25% a 30 %.

O banco opera em dois segmentos:

empresas de maior porte, o qual já opera nacionalmente, e o segmento de médias empresas, mais restritos a capital paulista e a cidade de São Paulo.

“Devemos ter crescimento orgânico entre 22% e 25% nas grandes empresas.”

Já no outro segmento, apostamos crescer entre 30% a 40%.

“Acima do crescimento do mercado”, revela Sinzato.

A carteira de crédito incluindo garantias prestadas atingiu R$ 8,509 bilhões, um expressivo aumento de 31,2% em relação ao final de 2008 e de 14,6% quando comparada aos R$ 7,422 bilhões registrados no terceiro trimestre do ano passado.

De acordo com o vice-presidente, Anis Chacur Neto, o quarto trimestre de 2009 apresentou um forte crescimento no segmento de middle market.

Ao todo, a carteira de médias empresas cresceu em 52,9% em relação ao quarto trimestre de 2008 – R$ 1,242 bilhão a mais.

O destaque ficou para o quarto trimestre, quando atingiu, um crescimento de 26,2% em relação ao trimestre anterior.

“O forte resultado aconteceu porque houve represa de demanda por causa da crise, mas deslanchou no final do ano”, explicou o superintendente de RI do banco.

Chacur Neto ressalta que a maioria das carteiras tem recebíveis de curto prazo e isso gera caixa para o banco.

“Resolvemos problemas de crédito.”

Claro que esse crescimento do último trimestre não se projeta para 2010.

“Depois de maio fizemos ações para crescer, pois entendemos as necessidades de prazo e limites para os clientes.”

O lucro líquido do banco, no ano de 2009, totalizou R$ 151,2 milhões, um aumento de 9,7% em relação a 2008.

Mais de um terço do lucro foi obtido no quarto trimestre do ano passado – atingiu R$ 53,7 milhões, um aumento de 40,9% quando comparado ao terceiro trimestre de 2009, quando o lucro registrado foi de R$ 38,1 milhões.

Já o número de clientes aumentou significativamente em 33,1% em relação

CVC prevê dobrar vendas em cinco anos

A operadora de viagens CVC anunciou ontem (03/02) a meta de dobrar suas vendas nos próximos cinco anos e atingir, em 2014, a marca de 30 milhões de passageiros transportados.

Para alcançar este resultado, a companhia espera incrementar em cerca de 20% no número de viagens aéreas, terrestres e marítimas ofertadas no Brasil e do mundo e investirá na ampliação das operações de voos charters e regulares, em novos produtos e em sua frota de transatlânticos para a temporada 2010/2011.

Este ano, a companhia prevê embarcar 2,5 milhões de passageiros, contra 2 milhões atendidos em 2009, em viagens nacionais e internacionais.

As informações foram apresentadas em evento organizado pela CVC, no Expo Center Norte, em São Paulo.

Número de novas empresas cresce 6% em 2009

Em 2009, foram abertas 629.857 mil empresas no Brasil, crescimento de 5,96% em relação a 2008, quando haviam sido registradas 594.440 mil novas empresas, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira (3/2) pelo Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Aos números não estão somadas as formalizações feitas por meio do Portal do Empreendedor Individual, que atingiram cerca de 50 mil empreendedores formalizados de julho a dezembro de 2009, segundo levantamento preliminar do DNRC.

No levantamento por região, o Nordeste teve os melhores índices, com aumento de 13,2% no número de empreendimentos criados ano passado, seguido por Sudeste (3,9%) e Centro-Oeste (4%).

Já as Regiões Norte e Sul registraram queda de 1,6% e 1%, respectivamente.

Por Estado, as unidades da federação que apresentaram o maior número de abertura de empresas em 2009 foram: Maranhão (28,9%), Paraíba (23,6%), Piauí (20,7%), Tocantins e Pernambuco, ambos com 14,3%.

Em contraponto, cinco Estados apresentaram queda na quantidade de empresas constituídas: Pará (-13,6%), Distrito Federal (-3,9%), Rio Grande do Sul (-1,3%), Paraná (-0,9%) e Santa Catarina (-0,5%).

A previsão do governo é que haja um novo crescimento em 2010 em conseqüência das medidas para incentivar as empresas a saírem da informalidade.

Além disso, segundo o diretor do DNRC, Jaime Herzog, “as perspectivas favoráveis de crescimento da economia brasileira para 2010 serão fator importante para o aumento do número de empresas a serem constituídas no ano?.

Multiplan renova plano de recompra de ações por mais um ano

A administradora de shopping centers Multiplan renovou seu programa de recompra de ações por mais um ano.

A empresa poderá recomprar até 3,696 milhões de ações ordinárias em circulação, para manutenção em tesouraria, posterior venda ou exercício de plano de opções.

O montante autorizado para recompra corresponde a 5,6% do total de ações da empresa em circulação no mercado.

Cade confirma acordo com Pão de Açúcar e Casas Bahia

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) confirmou hoje (04/02) o acordo que congela mudanças que poderiam ocorrer com a compra das Casas Bahia e do Ponto Frio pelo Pão de Açúcar até o julgamento final das operações.

O órgão regulador aprovou um Acordo de Reversibilidade da Operação (Apro), pelo qual devem permanecer em funcionamento todas as lojas nos municípios onde existam estabelecimentos do Grupo Pão de Açúcar, Ponto Frio e Casas Bahia, os centros de distribuição e de compras e as políticas de concessão de crédito atuais.

As marcas “Casas Bahia” e “Ponto Frio” devem ser mantidas, assim como os investimentos em publicidade.

Assim, até o julgamento final, o Pão de Açúcar não vai poder fechar as lojas das Casas Bahia, do Ponto Frio, do Extra e de sua própria bandeira, nem para unir estabelecimentos vizinhos.

As empresas também terão de se abster de demitir funcionários por conta das operações.

Também é preciso preserva a estrutura e a operação da Indústria de Móveis Bartira, que fornece para as Casas Bahia.

As empresas deverão enviar relatórios bimestrais ao Cade para comprovar o cumprimento das determinações, sob pena de multa.

O primeiro relatório deve ser entregue no dia 15 de maio.

Não há data para o julgamento final.

Em fato relevante, o Grupo Pão de Açúcar ressalva que, afora essas determinações, a empresa pode seguir com a integração das atividades e a absorção das sinergias decorrentes.

O texto diz que as empresas ” consideram o acordo positivo, na medida em que o Cade reconhece que não há necessidade de suspender ou congelar os efeitos da associação, sendo suficiente para dar conforto às autoridades durante o processo de análise, que as empresas adotem medidas pontuais que garantam a reversibilidade dessa operação “.

A companhia acrescenta ter inaugurado hoje mais uma loja Casas Bahia, perfazendo um total geral de 1.

010 lojas em 327 municípios do Brasil.

ABC Plaza Shopping realiza 12ª edição de feira de troca de livros

O ABC Plaza Shopping, em Santo André, promoverá entre 4 e 21 de fevereiro a Feira de Troca de Livros.

O tradicional evento chega a sua 12ª edição e já faz parte da agenda cultural da cidade.

Durante a feira, que acontecerá diariamente das 14 às 20 horas, mais de seis mil títulos dos mais variados gêneros estarão disponíveis para troca no acervo instalado na Praça de Eventos.

Para doar ou trocar livros, o visitante deve apresentar documento original com foto e obter seu credenciamento.

Todos os livros são cadastrados no acervo digital e permanecem disponíveis para consulta em terminais eletrônicos.

Cada pessoa pode trocar até cinco livros por dia.

Serão aceitas obras literárias e didáticas do ensino fundamental, médio e universitário em bom estado.

Ao final da programação, o participante que somar o maior número de trocas de livros literários ganhará um curso de conversação em inglês com quatro módulos e material didático incluso.

Todos os cadastrados terão direito a uma assinatura grátis de um jornal diário da região pelo período de 15 dias.

Este ano, a feira recebe apoio da Imprensa Oficial do Estado, Wizard (escola de idiomas) e jornal Diário do Grande ABC.

A feira também vai disponibilizar acesso gratuito à Internet.

Walmart ainda quer ativos do Carrefour

A rede Walmart, ainda alimenta esperanças de comprar as operações no Brasil do Carrefour, a segunda maior empresa global do setor supermercadista.

Fontes ouvidas pelo Valor afirmam que “passa pela cabeça” dos acionistas do Carrefour vender os ativos no Brasil.

No entanto, as mesmas fontes também acreditam ser pequena a possibilidade de que os franceses fechem negócio.

O preço que os sócios do Carrefour têm em mente é bastante elevado, sugere uma fonte, e o Walmart é considerado um duro negociador – uma primeira oferta feita pelos americanos no ano passado foi rejeitada pelos franceses.

A imprensa internacional estimou que as operações do Carrefour na América Latina poderiam valer algo entre US$ 3 bilhões e US$ 5 bilhões.

Em 2009, o grupo faturou na região US$ 13,4 bilhões.

Portanto, os valores estimados representariam entre 20% e 40% das vendas brutas.

Mas já saíram aquisições no Brasil por múltiplos superiores a esses.

Desde agosto de 2009, quando os jornais de Paris revelaram pela primeira vez que os acionistas do Carrefour pretendiam vender as operações no Brasil e na China, a multinacional francesa já negou várias vezes a informação.

Sempre que o assunto vem à tona, há um desgaste e stress à administração do grupo no Brasil, que suspeita que seus concorrentes se beneficiem dessa situação.

Há poucos dias, Lars Olofsson, presidente-executivo do Carrefour, voltou a dizer que a empresa vai investir no Brasil e na China e que vê esses países como mercados prioritários.

O Carrefour anunciou um investimento de R$ 2,5 bilhões no Brasil em 2010 e 2011.

O Walmart vai investir cerca de R$ 2 bilhões neste ano, quando pretende abrir até 110 lojas.

O Grupo Pão de Açúcar divulgou um orçamento de R$ 5 bilhões entre 2010 e 2012.

Ao que tudo indica, o Walmart parece ter, por enquanto, mais interesse em comprar os ativos do Carrefour no mercado brasileiro do que o Carrefour teria interesse em vendê-los.

A competição na América Latina, contudo, tem se tornado cada vez mais difícil para o Carrefour.

O forte avanço do Walmart nos últimos cinco anos fragilizou a posição da multinacional francesa, que já saiu do Chile e do México.

Hoje, além do Brasil, o Carrefour só possui operações na Argentina e Colômbia, mas que são bem menores que as brasileiras.

Em 2009, o faturamento da varejista francesa na Argentina foi de US$ 2,7 bilhões e, na Colômbia, de US$ 1,3 bilhão.

No Brasil, as vendas totalizaram US$ 9,3 bilhões.

Enquanto o Carrefour reduziu sua presença na América Latina , o Walmart se expandiu a passos largos na região.

A multinacional americana, que já é líder no México e também possui uma forte presença nos países da América Central, comprou há um ano a maior varejista do Chile, a D&S.

No Brasil, o Walmart também tem feito pesados investimentos.

E isso obriga os concorrentes a despejar somas semelhantes no país para não perder participação de mercado.

A possibilidade de o Carrefour sair do Brasil causou surpresa no mercado.

Alguns consultores avaliariam que seria um “erro” estratégico deixar o país nesse momento já que, na Europa, o consumo está estagnado.

Uma fonte consultada pelo Valor, contudo, discorda.

A venda dos ativos no Brasil não seria nenhuma “catástrofe” para o Carrefour porque ainda é na Europa que a varejista obtém grande parte dos seus resultados.

O mercado europeu responde por 80% do lucro operacional.

Como o Carrefour passa por uma reestruturação, é natural que a empresa busque se concentrar neste momento no mercado que é, de fato, importante e essencial: o europeu.

O próprio Walmart não enfrenta o Carrefour na Europa.

A varejista americana saiu da Alemanha e só está presente no Reino Unido.

Novo site do Shopping Curitiba está na rede

Depois da revitalização completa de sua estrutura física e da implementação de um novo conceito no Shopping Curitiba, agora foi a vez da reformulação do site do empreendimento.

O www.shoppingcuritiba.com.br já está com um visual totalmente novo desenvolvido pela OpusMúltipla.

O shopping definiu uma identidade visual moderna com um layout clean e ao mesmo tempo arrojado.

Segundo a gerente de marketing do empreendimento, Paola Noguchi, a navegação foi desenvolvida para atender às necessidades dos clientes que procuram no site informações de forma rápida e prática.

Um dos exemplos disso é a programação de cinema que está organizada por horários.

?Ele é extremamente visual e dinâmico, mas sem tirar a simplicidade e praticidade para quem procura uma loja?, explica Paola.

Entre as informações disponíveis estão as notícias mais recentes, programação de cinema, informações institucionais, serviços e programação cultural do Largo Curitiba.

Além de muitas outras informações práticas como contato das lojas e horário de funcionamento.

A inovação no site fica por conta da seção ?Vitrine? que apresenta as últimas novidades de produtos das lojas que fazem parte do empreendimento.

Entre eles, os últimos lançamentos da estação, as peças de tendência de moda, objetos e equipamentos que estão sendo mais procurados pelos clientes do shopping.

Lei é aprovada para empresas aderirem licença maternidade de seis meses

As futuras mamães que trabalham em empresas privadas já podem comemorar a permanência com o bebê por mais dois meses, além dos 120 dias que já lhe são de direito, somando um total de 6 meses de licença maternidade.

O informe da publicação foi feito pela Receita Federal através da Instrução Normativa n°991, no dia 21 de janeiro, quinta-feira.

A lei começou a valer no fim de janeiro.

Em 10 de setembro de 2008, as servidoras públicas haviam conquistado este direito e são protegidas através da Lei n°11.

770.

A iniciativa é atribuída ao programa ?Empresa Cidadã?, que prevê o abatimento de impostos para as empresas que prorrogarem a licença maternidade das parturientes.

Neste período, o salário é pago pelo empregador.

As empresas que podem usufruir do benefício de abatimento no imposto de renda são aquelas que fazem declaração pelo lucro real.

O grande benefício para as empresas é que o valor integral dos dois meses de salário pagos adicionalmente podem ser descontados no Imposto de Renda.

A mãe deve requerer a extensão à empresa até um mês depois que a criança nascer.

A empresa interessada em participar do Programa Empresa Cidadã deve fazer a adesão no site da Receita Federal (www.

receita.

fazenda.

gov.

br).