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Com desempenho superior ao de outros setores, indústria seguiu como destaque

Com desempenho superior ao de outros setores, indústria seguiu como destaque na expansão da atividade econômica no quarto trimestre.

Em dezembro, a produção industrial cresceu 0,9% ante novembro, bem acima das
expectativas que apontavam para uma queda. Na comparação interanual, houve
alta de 8,2%. Com esse resultado, o oitavo consecutivo na margem, a produção industrial encerrou 2020 com queda de 4,5%, refletindo os impactos da pandemia, principalmente no primeiro semestre, quando houve paralisação das atividades do setor. Neste ano, a indústria deve ter um desempenho positivo, a despeito dos riscos baixistas de curto prazo, como o recrudescimento da pandemia e o fim do auxílio emergencial.

A recomposição dos estoques industriais, cujos níveis estão bastante abaixo da média histórica, contrata novo crescimento do setor nos próximos meses.

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Economistas do mercado financeiro elevam estimativa de inflação para 3,53% em 2021

Os analistas do mercado financeiro elevaram a estimativa para a inflação em 2021 pela quarta semana seguida e também passaram a prever uma maior alta do Produto Interno Bruto (PIB). As expectativas fazem partem do boletim de mercado conhecido como relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (1) pelo Banco Central (BC). Os dados foram levantados na semana passada em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.

 

Para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, a expectativa do mercado para este ano passou de 3,50% para 3,53%. Apesar da alta, a expectativa de inflação do mercado para este ano segue abaixo da meta central, de 3,75%. Pelo sistema de metas, não haverá descumprimento se a inflação oscilar entre 2,25% e 5,25% em 2021.

 

Em 2020, pressionado pelos preços dos alimentos, o IPCA ficou em 4,52%, acima do centro da meta para o ano, que era de 4%, mas dentro do intervalo de tolerância. Foi a maior inflação anual desde 2016. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

 

Para 2022, o mercado financeiro manteve em 3,50% a previsão de inflação. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,50% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2% a 5%.

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Maior cautela dos consumidores, com fim do auxílio emergencial e avanço da pandemia, impactou a confiança do comércio

O resultado preliminar do Índice de Confiança do Comércio, divulgado hoje pela FGV, recuou 0,9 ponto em janeiro, para 90,8 pontos. Trata-se da quarta queda consecutiva, resultado da queda do indicador de situação atual, enquanto o componente de expectativas avançou. Segundo a FGV, os segmentos de bens essenciais e o de outros bens têm reportado piora do ritmo de vendas, mais acentuada no segundo caso.

 

Fonte: Bradesco – DEPEC

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Copom sinaliza que momento de início do processo de normalização monetária será dependente dos dados

A ata da última reunião do Copom, divulgada há pouco, trouxe mais detalhes sobre os próximos passos da política monetária. De modo geral, o Comitê sinalizou que está preparado para reduzir o grau “extraordinário” de estímulo vigente, mas que os “benefícios de se aguardar” novas informações “se sobrepõem aos custos”. O início do ciclo de normalização, ainda que próximo, está em aberto, como sinalizado pelo documento. A nosso ver, terá início somente após dissipada parte das incertezas relacionadas aos impactos da pandemia sobre a atividade econômica, que deverão estar presentes ao longo de todo o primeiro trimestre, na nossa visão. Além disso, o BC também segue monitorando o risco fiscal. Em relação à magnitude do ajuste, destacamos o parágrafo 15. Naquele parágrafo, cita-se que “alguns membros” do Comitê questionaram se, frente à normalização da economia nos últimos meses, ainda seria adequado manter o grau de estímulo extraordinariamente elevado.

Para tais membros, o Copom deveria considerar o início de um processo de “normalização parcial”. Vale lembrar que, no Relatório Trimestral de Inflação de dezembro, foi explicitado que o juro real neutro com o qual o BC trabalha é 3,0%. Assim, avaliamos que há um espaço bastante grande para a normalização monetária, mas que esse processo pode ser feito em partes ou em ritmo bastante gradual.

O plano de voo do BC, acreditamos, está em aberto inclusive em relação a isso. Por ora, trabalhamos com Selic de 4,0% ao final de 2021.

Fonte:DEPEC Bradesco

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Copom reconhece que cenário continua apresentando incertezas

Conforme esperado, o BC manteve a taxa Selic inalterada em 2,00% a.a., por unanimidade. A novidade ficou por conta da comunicação do colegiado, inclusive com a menção ao “neste momento”. No cenário global, o BC reconhece os desafios de curto prazo impostos pelo avanço da pandemia, mas acredita que a recuperação da economia global será “sólida” no médio prazo, favorecida pelo início da vacinação e novos estímulos fiscais em vários países. No que tange à economia doméstica, o Comitê aponta as surpresas positivas com os dados de atividade econômica, mas aponta que tal perspectiva não contempla “os possíveis efeitos” do recente número de casos de Covid-19. Ao mesmo tempo, o BC reconhece a pressão inflacionária recente, mas mantém o diagnóstico de choques temporários, ainda que estejam sendo “mais persistentes do que o esperado” e que os núcleos de inflação estão acima dos níveis compatíveis com a meta. Houve nova atualização no cenário de inflação: as projeções para 2021, 2022 estão, no cenário base do Copom, em 3,6% e 3,4%, respectivamente, considerando Selic de 3,25% e de 4,75% nos dois anos. As metas para esses dois anos são de 3,75% e 3,50%. É importante destacar que o comunicado enfatizou o horizonte de 2022, já nesta reunião.

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Começa a contagem regressiva para a Sampa Week 2021

Lojistas já podem se cadastrar no site oficial da campanha criada pela ACSP e incluir suas promoções para a semana de descontos e oportunidades. Download de cartazes e banners é gratuito

Mesmo em cenário adverso, a 2ª edição da Sampa Week, semana de descontos e oportunidades idealizada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para comemorar o aniversário da cidade, será realizada entre os dias 23 e 31 de janeiro e já movimenta o comércio paulistano.

Para ajudar a alavancar os negócios, em especial dos pequenos, 40 mil cartazes serão entregues pelos Correios ao longo desta primeira semana de janeiro para lojistas e prestadores de serviços afixarem nas vitrines. Mais de 80 associações ligadas ao comércio e turismo também estão engajadas na divulgação.

Agora, o portal da Sampa Week precisa continuar a ser abastecido por novos lojistas, que poderão incluir descontos e promoções e oferecer mais opções aos consumidores durante a ação promocional, afirma Abdo Hadade, vice-presidente da ACSP e coordenador geral do seu Conselho de Varejo.

O site oferece o material de comunicação da Sampa Week para download gratuito, como cartazes e banners e até filme para anúncio na TV ou sites. Para ampliar a adesão de comerciantes, o material, que era direcionado apenas a associados, agora, pode ser acessado também por não-associados, que já podem se cadastrar.

EXPECTATIVA x REALIDADE

Criada pela ACSP com apoio do IDV para potencializar o calendário varejista e atrair turistas para a cidade em período de férias – principalmente do interior -, a estratégia da Sampa Week é alavancar o faturamento dos negócios, além das tradicionais liquidações promovidas no primeiro mês do ano para desovar estoques.

Na 1ª edição, realizada em janeiro de 2020, as lojas físicas venderam 16,32%, e o e-commerce 32,50% a mais do que em igual semana de 2019, totalizando alta de 3,4% nas vendas totais do varejo no período.

COMO PARTICIPAR

Está disponível no site oficial da Sampa Week o material de comunicação gratuito para download, que pode ser trabalhado junto com a marca ou isoladamente. Haverá também um espaço para comerciantes postarem sugestões e melhorias para a campanha. Para se inscrever, acesse: http://sampaweek.com.br/a-sampa-week/ 

Começa a contagem regressiva para a Sampa Week 2021

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IPCA: inflação oficial fecha 2020 em 4,52%, maior alta desde 2016

Pressionado pelos preços dos alimentos, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do Brasil, fechou 2020 em 4,52%, acima do centro da meta para o ano, que era de 4%.

Trata-se da maior inflação anual desde 2016, quando o índice ficou em 6,29%, segundo divulgou nesta terça-feira (12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado veio um pouco acima do esperado. Os analistas do mercado financeiro estimavam uma inflação de 4,37% em 2020, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central.

“Entre os grupos, Alimentação e Bebidas apresentou a maior variação (14,09%) e o maior impacto (2,73 p. p.) sobre o IPCA acumulado do ano, encerrando 2020 com a maior variação acumulada no ano desde dezembro de 2002 (19,47%)”, informou o IBGE.

Em 2019, o IPCA foi de 4,31%, ficando também acima do centro da meta para o ano, que era de 4,25%.

Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado como referência para o reajuste dos benefícios previdenciários, ficou em 5,45% em 2020.

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Mercado baixa projeção de inflação em 2020 para 4,37%, mostra Boletim Focus

Os agentes do mercado financeiro consultados pelo Banco Central reduziram a projeção da inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), para 2020, passando de 4,38% para 4,37%. Os dados fazem parte do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 11, pela autarquia monetária.

Já para 2021, os analistas do BC aumentaram a expectativa do IPCA de 3,32% para 3,34%, uma leve alta de 0,02 ponto percentual na comparação semanal.

Para 2021, a meta central de inflação a ser perseguida pelo BC é de 3,75% e, para 2022, de 3,50% – sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Na próxima terça-feira (12), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará o resultado do IPCA de 2020.

Fonte: Boletim FOCUS

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• Ajustando o tom da sua avaliação para a inflação, comunicado do Copom tende a ancorar melhor as expectativas dos agentes

Conforme esperado, o BC manteve a taxa Selic inalterada em 2,00% a.a., por unanimidade. No cenário global, o comunicado divulgado reconheceu avanços nos testes com vacinas, por um lado, mas apontou a percepção de que os estímulos monetários deverão ter “longa duração”, o que é favorável para os emergentes. No cenário doméstico, a avaliação prevalecente continua sendo a de recuperação econômica, ainda que desigual entre os setores, nos próximos meses, mas com incerteza “acima do usual” para o período posterior ao fim dos auxílios
emergenciais. O BC reconhece que as últimas leituras de inflação ficaram acima do esperado, mas continua avaliando que os choques atuais são temporários. Contudo, o colegiado afirma que segue monitorando os preços com “atenção”, em particular os núcleos. Os modelos do BC apontam projeções mais elevadas para o IPCA de 2020 a 2022, mas ainda alinhadas com as trajetórias das metas de inflação.

 

• Crescimento das vendas do varejo indica continuidade da recuperação do consumo das famílias.

Em outubro, as vendas do comércio varejista cresceram 0,9% em relação a setembro, o que surpreendeu positivamente as expectativas.
Dentre as aberturas, destaque para o desempenho acima do esperado em supermercados e hipermercados. O indicador de vendas de móveis e eletrodomésticos registrou queda no período, mas permaneceu acima do nível de fevereiro, antes da pandemia. Quando incluímos as vendas de automóveis e de materiais de construção (varejo ampliado), observamos alta de 2,1% na margem, com contribuição positiva de ambos os segmentos.

Fonte: DEPEC – Bradesco