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REDE INVESTIRÁ EM MAIS DE 10 LOJAS E ESPERA VENDER 7 MILHÕES DE LIVROS

Desde 2019, a Livraria Leitura se consolidou como a maior rede de livrarias do país. No ano passado, mesmo com a chegada da crise sanitária, o plano de expansão foi seguido e ampliado, o investimento foi em torno de R$ 14 milhões.

“Há uma procura muito grande pelos shoppings. Fomos para muitas cidades do interior que tinham uma maior carência em livrarias. O shopping é um espaço de experiência e lazer e as livrarias estão entre as preferências do cliente”, conta o sócio presidente da Livraria Leitura, Marcus Teles. Segundo ele, há uma série de vantagens ao se operar em um shopping, como estacionamento, segurança, ambiente climatizado, variedade de mix, entre outros.

Também destacou os protocolos adotados pelos empreendimentos na retomada: “São lugares seguros, com acesso controlado. As medidas adotadas foram muito importantes para a recuperação e os empreendimentos seguem todos os protocolos impostos para a retomada segura.

VENDAS EM 2020

A queda de 32% na venda de livros da Leitura foi muito semelhante ao índice de -33,2% de setor de shopping centers, conforme os dados divulgados do Censo. “No ano passado, ficou abaixo de 5 milhões de cópias. O maior impacto se deve aos fechamentos e restrições de horários de funcionamento. Para 2021, esperamos chegar aos 7 milhões já que pretendemos atingir 91 operações, um saldo de 11 lojas em relação a 2020”, conta.

OS LIVROS DIGITAIS

Os e-books seguem no patamar de 4% no Brasil e a tendência mundial é que fiquem entre 10% e 20% do mercado nos próximos anos. “Diferentemente de uma notícia, que você lê rápido, não é muito confortável ler em uma tela um livro de 300 ou 500 páginas.” Segundo Teles, 30% das pessoas que compram um e-book adquirem o impresso também, e complementa: “Pegar um livro é muito mais prazeroso. O ser humano precisa de convivência e experimentação. A livraria física é muito mais agradável”.