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Vendas para carnaval devem avançar 3% neste ano em SP

JáAs vendas de itens relacionados ao carnaval podem crescer até 3% nos negócios paulistas, conforme mostram dados de uma pesquisa realizada pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDLESP) e divulgado nesta terça-feira (26).

Apesar das tradicionais contas que o brasileiro tem que pagar no começo de ano, a exemplo de impostos e compras de volta às aulas, os lojistas estão confiantes para o período. Para 61% dos comerciantes entrevistados, o tíquete médio da época deve girar entre R$50 e R$100, e para 30% deles, deve estar entre R$100 a R$200 em SP.

Preparar o sortimento da loja com produtos sazonais pode ser uma opção que se encaixa para alguns comércios, como explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff.

“Alguns lojistas têm mais facilidade para adicionar itens sazonais, pois o que vendem faz sinergia com o período. O mesmo acontece em regiões que recebem blocos de carnaval, que naturalmente terão mais pessoas circulando e mais uma oportunidade para apostar em novos produtos. Desta maneira, o ganho nas vendas pode ser mais garantido”, avalia o porta-voz da Federação.

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Em relação às áreas do estado, para a região metropolitana de São Paulo, a fantasia é o produto mais procurado dos carnavalescos para curtir os blocos de rua. Já em Mogi das Cruzes e no bairro São Mateus, acredita-se num crescimento de 5 a 10 % nas vendas, segundo indicam informações dos presidentes das respectivas CDLs, Valterli Martinez e Marcelo Dória.

Um empecilho para os comerciantes, entretanto, são as viagens da população do estado para outras regiões para aproveitar o feriado de carnaval, segundo mostram dados da pesquisa.

Carnaval deve movimentar 1,9 bi em SP

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Bloco “Casa Comigo” que tomou a Avenida Faria Lima no ano passado, em SP. Reprodução: Paulo Guereta/Wikimedia Commons

Um estudo feito pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) projeta que a receita de serviços em São Paulo durante o carnaval deve atingir quase R$ 1,9 bilhão. É uma cifra 5,4% maior do que a alcançada no mesmo período de 2018.

“São Paulo puxa a recuperação do faturamento do carnaval e cresce mais que o dobro da média do País”, afirma o economista-chefe da CNC, Fabio Bentes, responsável pelo estudo.

O Rio de Janeiro é líder em receita, com um pouco mais de R$ 2 bilhões, mas cresce 2,5%, menos da metade de São Paulo.

Segmentos mais lucrativos do carnaval

Bem como a projeção da renda do carnaval, o CNC afirma que pelo menos 85% de toda a receita gerada no carnaval deve vir dos segmentos de alimentação, tais como:

• Bares e restaurantes (R$ 3,6 bilhões)

• Transporte rodoviário (R$ 1,03 bilhão)

• Serviços de alojamento em hotéis e pousadas (R$ 705,6 milhões)

Em síntese, os foliões que adquiriram pacotes em agências devem gastar mais R$ 173,8 milhões.

Imposto ‘bebe’ 76% da caipirinha. Confira a tributação nos itens de carnaval

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Arte: Marcelo Faviere

A fim de revelar a relação dos produtos mais tributados no carnaval, a Associação Comercial de São Paulo fez um levantamento; confira!

Produtos mais consumidos no carnaval e suas tributações:

• Caipirinha (76,66%)

• Cerveja (55,6%)

• Colar havaiano (45,96%)

• Spray de espuma (45,94%)

• Máscara de plástico (43,93%)

• Preservativo (18,75%)

Com o intuito de ajudar na questão de saúde pública, está o preservativo no início da tabela. Sendo assim, este é isento de ICMS e IPI.

“De todos os tributos embutidos nos preços desses itens, o que mais pesa é o ICMS, basicamente por uma razão fiscal. Se aproveitam da má situação financeira de alguns estados para tributar excessivamente os bens de consumo, sobretudo para financiar a folha salarial dos servidores (ativos e inativos)”, critica Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

Além disso, Burti criticou a justificativa do governo para a alta tributação.

“Em vez de atacar a raiz do problema, jogam o problema para a população”, conclui.

IBPT explica a elevada tributação dos produtos ‘carnavalescos’

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Reprodução: IBPT

Por outro lado, o presidente-executivo do IBPT, João Eloi Olenike, defendeu a elevada tributação diante de produtos considerados ‘bens supérfluos, maléficos à saúde ou de luxo’, pelo legislador. “Também devemos nos atentar para a realidade de que no Brasil a tributação é muito concentrada no consumo, o que eleva os preços dos produtos ao consumidor final e, muitas vezes, impede que este consuma mais e melhor”, explica ele.

O painel do Impostômetro, que traz a arrecadação federal, está instalado na sede da ACE, à rua Rangel Pestana, 533.

Está otimista para as vendas do carnaval de SP? O que você acha da elevada tributação sobre os produtos no carnaval? Diga pra gente nos comentários abaixo!

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