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Crescimento na crise: como o varejo sobreviveu ao pior momento da economia brasileira

O Brasil, nos últimos anos, vem passado por uma crise econômica que tem afetado todos os setores. No ano de 2010, por exemplo, o País teve o maior crescimento do seu Produto Interno Bruto (PIB) em 20 anos, de 7,5%. Desde então, os números apresentaram retração. No ano de 2016, por exemplo, foi registrada uma das maiores quedas: 3,6%. Um dado que reflete em diversos aspectos, principalmente no setor de emprego: em 2010 o Brasil tinha uma taxa de desemprego de 7%, enquanto no ano de 2016 essa taxa subiu para 12%.

Estas mudanças no cenário econômico afetaram – e afetam – diariamente não só o bolso do consumidor, como também o dos varejistas: em meio a uma crise, se os consumidores não compram, os varejistas não faturam. Nos últimos meses de 2018, especialmente com as compras natalinas mais aquecidas, de acordo com dados da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (ALSHOP), o País pode sentir uma ligeira melhora.

No ano passado, segundo a Associação, as vendas de Natal em shoppings salvaram a economia de 2018 como um todo: foi registrado uma alta de 5,5%. Durante 2018, o crescimento foi de 6%.

“Para continuar garantindo o sucesso destas empresas, três itens são essenciais: uma gestão financeira extremamente eficaz, um bom investimento em tecnologia e, claro, inovação”, pontuou Luís Augusto Ildefonso da Silva, Diretor Institucional da Alshop.

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Deste modo, o setor varejista tem buscado se reinventar cada vez mais para poder não sentir tanto o impacto da crise. Segundo Ildefonso, alguns segmentos apresentaram crescimento sólido nos últimos meses, como cuidados pessoaishigiene, beleza, dermatologia –, lojas de pets e algumas lojas de departamento. “Este setor tem crescido sempre, não por causa da recessão, mas pelo potencial de alta que tem estado aguçado”, pontuou o executivo.

Em entrevista ao Diário do Comércio, em 2016, o consultor em Varejo da Accenture, Hugo Bethlem apontou que varejistas que investem em tecnologias para tornar suas governanças baseadas em dados, especialmente no que diz respeito a melhor atender aos consumidores, não sentiriam tanto os impactos da crise.

“No mundo inteiro as pessoas aceitam mais a recomendação de estranhos do que a da própria empresa”.

Disse o executivo ao defender que comércios que se utilizarem de análises de dados para entender melhor seus clientes-alvo e proporcionar experiências melhores no PDV e online se fortaleceriam diante da concorrência que ficaria mais acirrada com a recessão.

Some-se esse olhar mais caprichado para o consumidor à melhoria nos processos dos lojistas e é consenso entre os especialistas que quem dispõe de mais recursos tecnológicos (equipamentos, sistemas e serviços) tem mais chances de seguir crescendo, ou, ao menos, não perder mercado na mesma proporção que os demais.

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Estes e outros assuntos serão tratados na 4ª edição do Simpósio Nacional de Varejo e Shopping, que ocorrerá entre os dias 4 e 7 de abril, em Foz do Iguaçu, no Paraná. Já se imaginou ao lado do João Appolinário, fundador da Polishop e atual apresentador do Shark Tank Brasil?

Além dele, a também Shark, Cris Arcangeli estará presente no evento exclusivo. Ademais, estão confirmadas as presenças do ministro da economia, Paulo Guedes, e dos presidentes do Senado e da Câmara, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre.

Dessa forma, o evento contará com a presença de parlamentares, especialistas no setor que comandarão alguns painéis e diversos varejistas e empresários. Todos poderão, durante os 4 dias, ficar por dentro dos planos do governo para o futuro do varejo, entender de que maneira o varejo conseguiu e pode conseguir se recuperar de crises, conhecerão inovações para melhorar ainda mais seu negócio, entre outros.

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Economia brasileira crescerá menos em 2019, prevê OCDE

A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) voltou a reduzir nesta quarta-feira (6) a previsão de crescimento da economia brasileira para 2019. No entanto, a entidade estima agora que o país crescerá 1,9% este ano, contra 2,1% na projeção anterior, que já havia sido reduzida em novembro.

Dessa forma, a projeção da OCDE sobre a economia brasileira ficou abaixo da prevista pelo mercado brasileiro. Segundo o último relatório focus do Banco Central, a média esperada pelos economistas de mais de 100 instituições financeiras, como visto aqui, é de alta de 2,3% do PIB em 2019.

Apesar da piora na estimativa para o Brasil, a organização apontou em seu relatório que uma recuperação moderada está a caminho no Brasil. “A melhora na confiança dos empresários, a redução de incertezas políticas, inflação baixa e melhora no mercado de trabalho vão ajudar a demanda doméstica”, diz o relatório.

Confira o gráfico com o histórico anual do PIB brasileiro:


PIB brasileiro (2018-2019)/Fonte: tradingeconomics.com

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De acordo com os dados os especialistas do mercado financeiro se decepcionaram com o PIB de 2018; consequentemente, a previsão para este ano foi menos generosa.

Mesmo assim, esses fatores não são suficientes. Parte do crescimento esperado está associado à aprovação da reforma da Previdência. O governo federal espera que ocorra no primeiro semestre do ano, mas essa não é a opinião do mercado. Analistas acreditam que só ocorrerá no fim do terceiro trimestre, em meados de setembro.

O governo optou por encaminhar uma nova Proposta de Emenda à Constituição (PEC), o que desanimou parte do mercado. “Vários agentes esperavam que utilizasse o texto encaminhado pelo ex-presidente Michel Temer em 2016. Foi uma opção que demandará mais tempo”, destacou Alessandra Ribeiro, sócia e economista da Tendências Consultoria.

DESACELERAÇÃO CHINESA PREJUDICA PIB MUNDIAL

economia brasileira OCDE China
Reprodução: PxHere

Além disso, a organização também piorou a sua projeção para a economia mundial este ano, estimando um avanço de 3,3%.

Entre os principais motivos para a queda estaria a desaceleração da China, e consequentemente a zona do euro, atingindo assim o PIB mundial.

“Vulnerabilidades oriundas da China e o enfraquecimento da economia europeia, combinadas com uma desaceleração do comércio e da indústria global, alta incerteza política e riscos nos mercados financeiros, poderiam minar o crescimento forte e sustentável no médio prazo em todo o mundo”, diz a entidade.

A entidade alerta ainda que novas restrições comerciais e incerteza políticas podem trazer efeitos adversos adicionais ao crescimento global. Logo, a economia brasileira também poderá sofrer.

Os dados podem ser conferidos aqui.

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