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Intenção de consumo em janeiro tem maior alta da história

A pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apurou que o índice de intenção de consumo das famílias (ICF) apresentou variação histórica de 5,1% no primeiro mês de 2019, a mais alta em 109 meses. Além da  continuidade da melhoria da economia brasileira, a esta variação podem ser creditadas a confiança e as expectativas das famílias com relação aos rumos da economia com o novo governo.

Em outras palavras, é um indicador antecedente do consumo, a partir do ponto de vista dos consumidores, tornando-o uma ferramenta poderosa para o planejamento do comércio e de outras atividades produtivas. Veja mais sobre a elevação de 5,1% de janeiro.

O ICF atingiu 95,9 pontos, mantendo a tendência observada desde novembro. No entanto, permaneceu ainda na zona de insatisfação, abaixo de 100 pontos. A última vez que as famílias se perceberam satisfeitas foi em abril de 2015 (102,9 pontos).

ICF janeiro 2019

 

Assim como em dezembro passado, todos os subindicadores do ICF cresceram. Sobressaíram em janeiro as variações do Momento para Duráveis (+11,0%), Perspectiva de Consumo (+5,8%) e Perspectiva Profissional (+5,0%).

VEJA MAIS: LIQUIDAÇÕES FAVORECEM COMPRA DE ELETRODOMÉSTICOS E ELETROELETRÔNICOS 

tabela indicadores ICF

A evolução regional apresentou as famílias do Centro-Oeste (100,7 pontos) como as únicas satisfeitas nas intenções de compras, pois é a região acima de 100 pontos. Sul (99,4 pontos) e Nordeste (96,1pontos) vêm em seguida.

Na comparação anual, o ICF oscilou +14,7%, graças às variações no Sudeste (+17,8%) e no Nordeste (+16,1%), principalmente. De maneira geral, as famílias brasileiras se apresentaram em melhores condições e menos insatisfeitas do que há um ano.

Por faixa de renda, apesar de se apresentarem na zona de insatisfação desde maio de

2015 (97,0 pontos), as famílias com vencimentos até 10 salários mínimos registraram mais disposição ao consumo (93,0 pontos) do que as famílias que recebem acima deste limite de renda (110,0 pontos). Essas últimas atingiram a linha da indiferença (100,0 pontos) em novembro de 2018.

Renda e emprego

As condições favoráveis do mercado de trabalho aliadas à estabilidade inflacionária juntamente com o recebimento do 13º salário devem ter influenciado as famílias em janeiro para o entendimento de que a situação parece melhorar. Neste sentido, os subindicadores Renda Atual (+3,8%) e Emprego Atual (+3,1%) estabeleceram um cenário favorável para o consumo.

Renda atual ICF janeiro 2019

Quanto à Renda Atual, pouco mais de 1/3 das famílias (34,2%) respondeu que o orçamento está melhor que há um ano. Em janeiro de 2018, este grupo era formado por 29,3% das famílias. Também era de 34,1% o número de famílias que achavam que a renda havia piorado, enquanto neste mês o número caiu para 25,6%.

No tocante ao entendimento do Emprego Atual, em janeiro de 2018, 33,4% das famílias sentiam-se mais seguras e 23,6% apresentaram-se menos seguras. Neste ano, o número de famílias que se sentiram mais confiantes aumentou para 35,9%, ao passo que caíram as que estavam menos seguras 17,9%.

Condições de consumo

Dos subíndices que explicam as condições de consumo, Momento para Duráveis registrou maior variação (+11,0%), embora seja o que se apresenta no menor patamar (72,1 pontos).

Renda atual 2 ICF 2019

Ajudam a explicar a alta da intenção de compras de eletroeletrônicos e eletrodomésticos fatores como a estabilidade dos preços, a queda do dólar, a diminuição recente do endividamento com o recebimento do 13º salário, o potencial para uso do crédito novamente e a hipótese de haver possíveis folgas orçamentárias para isto.

Na comparação anual, caiu 5,5 pontos percentuais o número das famílias que consideraram que a conjuntura não era apropriada para a aquisição de duráveis (de 65,4% para 59,9%). Em contrapartida, se em janeiro de 2018 cerca de 27,7% das famílias achavam que o momento era favorável, agora 32,0% das famílias entenderam que o momento era bom para a compra de bens duráveis.

Perspectivas

Visto que os índices trazem uma melhoria do mercado de trabalho, este contribuiu para o crescimento da Perspectiva Profissional (+5,0%). O otimismo revelou-se pelo incremento do número das famílias que intuíram que haverá melhoria profissional nos próximos meses.

perspectiva profissional ICF janeiro 2019

Em janeiro corrente, a maioria das famílias (50,9%) reconheceu que as perspectivas profissionais melhorarão nos próximos meses, diferentemente das que entenderam que possam estar negativas (38,4%). Em janeiro do ano passado, as famílias que achavam que as perspectivas profissionais eram ruins somavam 45,0% e superavam as que achavam o contrário (44,7%).

Assim, a alta de Perspectiva de Consumo (+5,8%) sinalizou que as famílias se mostraram mais dispostas a ir às compras nos próximos meses, sinal que pode significar alento para o comércio, na medida em que manifestaram maior interesse. Em relação ao ano passado, este subíndice é 20,5% maior.

Conclusões

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Em suma, a recuperação lenta da economia e a mudança de governo podem ter influenciado positivamente a confiança das famílias, repercutindo na alta da intenção de compras, no desejo por bens duráveis e nas expectativas profissionais. Como resultado, o crescimento econômico pode se acentuar e assim, o ICF tenderá a crescer durante o ano, dificilmente repetindo a taxa de janeiro.

Por fim, a CNC revisou sua previsão de crescimento da economia em 2019 para um pouco acima do mercado: 2,6%. Além disso, espera aumento do volume de vendas do varejo em 4,8% em 2018; e de 5,5% para o corrente ano.

Via CNC.

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Notícias

Bom início de ano eleva expectativa sobre os melhores investimentos de 2019

Mal começou o ano e surgiram números otimistas para investidores que aplicam na Bolsa de Valores, elevando ainda mais as boas expectativas para o andamento de investimentos ao longo do ano. O Ibovespa alcançou seu recorde histórico no último dia 4, chegando aos 92.031 pontos e movimentando o mercado de ações.

Dessa forma, é necessário entender quais são os melhores investimentos para 2019 para obter bons rendimentos e conseguir aproveitar as oportunidades que podem aparecer ao longo do ano.

Para muitos analistas, a expectativa é que aconteça um movimento de crescimento da economia brasileira. O relatório Focus, divulgado pelo Banco Central no último dia 11, apresentou a expectativa do mercado financeiro para expansão da economia de 2,50% ao longo do ano.

O relatório completo do Banco Central pode ser lido aqui.

Essencialmente o crescimento esperado passa pelas ações do novo governo, assumido em 1° de janeiro pelo presidente Jair Bolsonaro. Economistas acreditam que o cenário pode beneficiar a economia brasileira e possibilitar o crescimento de áreas importantes como o setor bancário, de consumo e imobiliário.

Veja mais: NRF 2019: 5 principais tendências para o mercado apresentadas na convenção

Sendo assim, investidores já começam a movimentar seus investimentos na direção desses setores, pois entendem a grande possibilidade de valorização dos títulos e ações, com a possibilidade da realização de bons negócios.

Setor bancário e ações na bolsas de valores

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O setor bancário tende a ser beneficiado com o crescimento da economia e as ações que devem ser tomadas pelo plano de governo de Bolsonaro. As reformas prometidas e discutidas nesta semana, podem favorecer a atividade financeira no país e fazer com que bancos e instituições financeiras voltem a conceder créditos aos usuários, aumentando assim seus lucros.

Neste cenário, ações de bancos na Bolsa de Valores tendem a alcançar boas valorizações em 2019 e apresentar bons rendimentos às pessoas que investem nessas instituições. Alguns gigantes do mercado bancário brasileiro, como Itaú e Bradesco, estão na B3 e podem entrar na lista de possíveis melhores investimentos de 2019.

Na semana passada, as ações desses bancos conseguiram bons números sendo responsáveis por contribuir para o recorde da B3. Ao final do pregão de terça-feira (08/01), ações do Itaú Unibanco (ITUB4) fecharam com alta de 1,27% e os papéis do Bradesco (BBDC4) terminaram com alta de 0,61% em relação ao dia anterior.

A expectativa é que as ações que podem ser valorizadas neste contexto são:

– Itaú – ITUB4
– Bradesco – BBDC4

Varejo em alta

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Reprodução: Pxhere

Um outro setor que deve ser impactado, caso aconteça esse crescimento da economia, é o setor de varejo e consumo em geral.

O aquecimento do mercado financeiro deve atrair investimentos e possibilitar que o número de empregos aumente, aumentando também a renda das pessoas.

Jair Bolsonaro sinalizou que algumas das principais ações do governo devem girar em torno do objetivo de reduzir o desemprego no país. Se for cumprido, o caminho natural é que as pessoas consumam mais e isso valorize as empresas envolvidas no comércio e no varejo em geral.

Assim, algumas ações que podem ser valorizadas nessa situação são:

– Ambev (ABEV3)
– Grupo Pão de Açúcar (PCAR4)
– JBS (JBSS3)
– Lojas Americanas (LAME4)
– Lojas Renner (LREN3)
– Magazine Luiza (MGLU3)
– Via Varejo (VVAR3)

CDB surfa a ‘onda bancária’

melhores investimentos 2019
Reprodução: Pxhere

O aquecimento das atividades de instituições bancárias também favorece outro tipo de investimento: o Certificado de Depósito Bancário ou simplesmente CDB.

Esses títulos de renda fixa apresentaram ótimos desempenhos em 2018 e tendem a seguir como boas opções em 2019. Como há a expectativa de mais empréstimos e concessão de créditos, aumenta a necessidade dos bancos ofertarem esses títulos.

Consequentemente o movimento favorece a boa rentabilidade do CDB e coloca este título entre as melhores opções de renda fixa. Principalmente os títulos oferecidos por pequenas instituições financeiras, pois, tendem a oferecer taxas mais atrativas.

Estatais

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Da mesma forma uma promessa de destaque em 2019 são as estatais. Há duas semanas,  e foram responsáveis por alavancar o Ibovespa.

 

No dia 03/01, as ações da Eletrobras (ELET3) subiram 6,01%, após dispararem mais de 20% no dia anterior. Tal qual, a Sabesp também teve bons números neste dia, suas ações (SBSP3) valorizaram 7,71%.

Em virtude da valorização temos agora a tendência de privatizações das estatais que foi pauta do plano econômico do novo governo. Investidores esperam que estes processos sejam concretizados e que as ações dessas empresas passem figurar entre os melhores investimentos de 2019.

Segundo investidores, o caminho é ter atenção ao movimento do mercado financeiro e às decisões tomadas pelo novo presidente.

Por fim, oportunidades podem aparecer a qualquer momento, tornando necessário um acompanhamento minucioso de tudo que acontece e pode influenciar a economia brasileira.

Potenciais papéis para 2019:

– Petrobras – PETR4
– Eletrobrás – ELET3
– Cemig – CMIG4
– Banco do Brasil – BBAS3

Setor imobiliário

setor imobiliario investimentos 2019
Reprodução: Pxhere

Por último, o setor imobiliário também pode ser valorizado em caso de crescimento da economia.

Principalmente quando se fala no setor imobiliário que possui relação com o comércio, afinal, a valorização de shoppings centers está relacionada com o bom andamento das vendas.

Desse jeito, alguns papéis que podem ser boas opções são:

– BR Malls (BRML3)
– Eztec (EZTC3)
– Multiplan (MULT3)

Embora sejam opções realmente válidas e interessantes, vale ressaltar que o mercado de ações é muito volátil.

Essas estimativas não são definitivas e podem mudar rapidamente de acordo com o que o andamento da economia. Inclusive estes dependem do desempenho do novo governo e, sobretudo, da recepção do mercado sobre essas decisões.

Portanto, estude os investimentos com calma e não pense duas vezes antes de consultar um especialista.

Via Investimentos & Notícias e Banco Central.

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Tendências

Varejo 2019: especialistas fazem previsões sobre o ano do setor

Sem dúvida o que mais intriga os lojistas de shopping e varejistas para este ano são as previsões para a economia brasileira e seus principais setores. Pensando nisso, a Alshop coletou informações levantadas primeiramente pelo Estadão com alguns especialistas do mercado e te mostra as principais tendências para o varejo 2019. Confira:

Em primeiro lugar os analistas apontam que o crescimento econômico será o principal impulsionador dos resultados do segmento, e, consequentemente dos papéis da bolsa. Sendo assim, podemos esperar por um bom momento do varejo 2019.

Também a adoção de novas estratégias de vendas, especialmente por meio de plataformas digitais, também deve gerar retornos aos varejistas. Confira as previsões para o mercado em 2019:

Ricardo Peretti – Estrategista de pessoa física da Santander Corretora
ricardo peretti santander corretora varejo 2019
Reprodução: YouTube

O ambiente macroeconômico deverá estar mais propício ao consumo em 2019.

“Projetamos alta de 3% para o consumo das famílias neste ano, após um 2018 com greve dos caminhoneiros no primeiro semestre e incerteza eleitoral no segundo semestre”. O Santander aponta Lojas Renner, Pão de Açúcar e CVC como as melhores opções dentro do segmento.

Betina Roxo – Analista de consumo, alimentos e bebidas da XP Investimentos
Betina Roxo XP
Reprodução: Linkedin

Ela ressalta que as vendas no varejo crescem entre 1,5 e 2 vezes o ritmo do PIB, até mais em períodos de recuperação mais forte, e que este ano deve ser muito positivo para o segmento.

“Preferimos B2W, Lojas Americanas e Via Varejo no setor”, diz. “As empresas do setor trabalham firme na implantação de plataformas digitais que permitem melhorar toda a cadeia de processos, com agilidade e menores custos.”

Mario Mariante – Analista da Planner
Mario Roberto Mariante varejo 2019
Reprodução: YouTube

De acordo com Mariante, o destaque vai para o Magazine Luiza, liderando o processo e capturando benefícios.

“Além de Magazine Luiza, Arezzo, Lojas Renner e Lojas Americanas tem potencial para se destacarem no setor”.

Sandra Peres – Analista da Coinvalores
Sandra Peres varejo 2019
Reprodução: YouTube

Peres menciona o maior poder de compra do consumidor por conta da menor inflação, além das expectativas de melhora no mercado de trabalho.

“Ao meu ver, os destaques devem ser Lojas Renner, Magazine Luiza, Natura e Pão de Açúcar. As expectativas de melhora no mercado de trabalho colaborarão muito para este cenário do varejo 2019”, sentencia.

Equipe da Nova Futura
Nova Futura investimentos varejo 2019
Reprodução: Nova Futura

A equipe da Nova Futura também tem perspectiva otimista.

“Além da melhora no crédito, a valorização do real ante o dólar deve impactar positivamente os segmentos com alto coeficiente de importação”, dizem os analistas.

O varejo

shopping previsões varejo 2019
Reprodução: Pixabay

Entre as carteiras recomendadas para a próxima semana, o setor de varejo também está bem presente.

Na Guide Investimentos, a única alteração na carteira é a saída de Lojas Renner ON e a entrada de Pão de Açúcar PN. Segundo os analistas, o Grupo Pão de Açúcar tem mostrado sinais de recuperação mais acelerada, apoiado pelo forte desempenho da rede Assaí.

A Mirae incluiu Lojas Americanas ON e B3 ON, com a saída de Banco do Brasil ON e BRF ON. No caso da Lojas Americanas, a corretora cita a expectativa de recuperação da economia local em 2019, além dos resultados positivos do terceiro trimestre de 2018.

No que diz respeito à B3, a Mirae menciona a prévia operacional do mês de dezembro, com crescimento de 50,3% no volume médio diário no segmento Bovespa.

“A expectativa para 2019 é positiva, pois devemos verificar aumento de volume nos negócios da B3”, diz a Mirae.

A Modalmais promoveu três alterações na carteira, com as entradas de Vale ON, B3 ON e Embraer ON, e as saídas de Ultrapar ON, Kroton ON e Localiza ON. A Nova Futura trocou quase toda a carteira. Ambev ON é a única que não foi trocada. Saíram Cosan ON, Estácio ON, JBS ON e AES Tietê Unit. Entraram Copel PNB, Weg ON, Vale ON e Hypera ON.

Mercado otimista com varejo 2019

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Mesmo após acumular ganhos de 1,98% na segunda semana do ano, o otimismo segue conduzindo as apostas para os próximos cinco pregões do Ibovespa. É o que mostra o Termômetro Broadcast Bolsa, onde a parcela de profissionais do mercado financeiro que esera alta chegou a 73,08% frente aos 54,84% coletados no fim do mês passado.

Igualmente, o porcentual dos que esperam por uma baixa chegou ao menor nível em oito medições: 7,69% ante 12,90% registrados no último questionário referente à expectativa para as sessões de negócios entre os dias 26 e 28 de dezembro.

Recentemente o IBGE divulgou dados de novembro sobre o varejo e sobre serviços e o Banco Central revela o IBC-Br, considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), também relativo ao décimo primeiro mês de 2018. No exterior, tem início a temporada de balanços, com principais bancos dos Estados Unidos, como Goldman Sachs e J.P.Morgan, divulgando resultados. Agentes avaliam ainda os dados da balança comercial da China em meio à falta de definições mais concretas em torno das negociações comerciais sino-americanas.

No entanto, analistas do Bradesco, em relatório, dizem que a manutenção do tom gradualista da política monetária pelo Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) pode ser positivo.

“Ajustamos, inclusive, nossa expectativa de elevações do Fed Funds, de duas para uma”, disseram.

Veja também: Alshop faz balanço sobre desempenho do varejo em shoppings em 2018

E aí, o que você achou das previsões para o mercado e o varejo 2019? Diga pra gente nos comentários abaixo!

Via Estadão.

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Pedidos de falência caem 16,0% em 2018, diz Boa Vista

O Boavista Serviços divulgou no último dia (11) alguns dados sobre os pedidos de falência em 2018. As ordens registraram uma queda de 16,0% na comparação com o ano anterior, 2017. Mantida a base de comparação, as falências decretadas registraram alta de 9,6% e os pedidos de recuperação judicial subiram 7,9%. As recuperações judiciais deferidas apontaram avanço de 5,8%.

Na comparação mensal os pedidos de falência caíram 29,7% em dezembro, assim como as falências decretadas (-19,0%) e recuperações judiciais deferidas (-2,2%). Por outro lado, os pedidos de recuperação judicial cresceram 8,9%.

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Reprodução: SCPC

O resultado de 2018 representa o segundo ano consecutivo de queda nos pedidos de falência. Esse movimento está atrelado a melhora nas condições econômicas desde 2017, que permitiu as empresas apresentarem sinais mais sólidos nos indicadores de solvência.

Entretanto, a continuidade desse processo dependerá de uma retomada mais acelerada da atividade econômica.

Distribuição das falências e recuperações judiciais por porte

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Reprodução: SCPC

A tabela 2 mostra como estão distribuídas as falências e recuperações judiciais por porte de empresa no acumulado em 2018 a partir dos critérios de porte de empresa adotados pelo BNDES1. As pequenas empresas, por exemplo, são responsáveis por 91,4% dos pedidos de falências e 90,7% dos pedidos de recuperação judicial.

No tocante as falências decretadas e recuperação judicial decretadas, também houve predominância de ocorrências entre pequenas empresas, sendo de 96,5% e 90,7%, respectivamente.

Distribuição das falências e recuperações judiciais por setor

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Reprodução: SCPC

Na divisão por setor da economia, o setor de serviços foi o que representou o maior percentual nos pedidos de falência (41,7%), seguidos do setor industrial (31,9%) e do comércio (26,4%). Com relação à variação dos pedidos de falência, a indústria foi o setor que mais reduziu no ano de 2018, com queda de 34% ante 2017. Mantida base de comparação, o comércio e setor de serviços diminuíram seus pedidos de falência em 21% e 20% respectivamente. Para os demais dados, segue o resumo apresentado na tabela 3.

Observação 

A CIRCULAR Nº 11/2010 do BNDES de 05 de março de 2010 classifica as categorias de porte das empresas de acordo com a receita operacional bruta anualizada; Microempresa – menor ou igual a R$ 2,4 milhões; Pequena empresa – maior que R$ 2,4 milhões e menor ou igual a R$ 16 milhões; Média empresa – maior que R$ 16 milhões e menor ou igual a R$ 90 milhões; Média-grande empresa – maior que R$ 90 milhões e menor ou igual a R$ 300 milhões; Grande empresa – maior que R$ 300 milhões.

Metodologia

O indicador de falências e recuperações judiciais é construído com base na apuração dos dados mensais registrados na base de dados da Boa Vista, oriundos dos fóruns, varas de falências e dos Diários Oficiais e da Justiça dos estados.

Estes dados ressaltam o bom momento da retomada a economia brasileira, o que é uma vitória para o Brasil e o varejo, como alguns associados ALSHOP — como já vimos no relatório sobre o balanço do varejo em shoppings em 2018.

Via Boavista.

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Cade vai apurar práticas anticompetitivas no setor financeiro

No último dia 2, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), autarquia responsável por zelar pela livre concorrência no mercado, determinou instauração de um inquérito administrativo, de acesso público, para avaliar eventuais práticas anticompetitivas no setor financeiro. Ação já tinha sido solicitada em dezembro pelo congresso nacional.

A concentração bancária e verticalização fazem o Brasil ter taxas recordes de juros. Enquanto a taxa Selic é a menor da história, em 6,5%, juros do cartão de crédito beiram os 280% ao ano.

São distorções que afetam o consumidor, o comércio e os prestadores de serviço e sufocam a economia como um todo. Estudos do Cade apontam que o spread no Brasil, diferença entre o custo que os bancos têm para captar dinheiro e o que cobram de quem precisa dele, chega a ser 23 vezes maior que o registrado no Chile e 50 vezes maior que o praticado no Japão.

Em audiência pública realizada há dois meses no Plenário da autarquia, em Brasília, o Cade apresentou o tema “Estrutura do setor financeiro nacional: impacto da verticalização sobre a concorrência”.

Confira os benefícios e malefícios da verticalização relatório do Cade:

tabela verticalização shopping
Reprodução: Cade

Uma das razões para essa disparidade é a combinação da concentração no setor bancário (os cinco maiores bancos no Brasil concentram 80% de todas as operações de crédito) com a verticalização em algumas modalidades de crédito (os mesmos bancos controlam as emissoras de cartões, as bandeiras e as credenciadoras, dominando cerca de 85% desse mercado).

Veja também: Alshop faz balanço sobre desempenho do varejo em shoppings em 2018

O presidente da Alshop, Nabil Sahyoun, destacou a necessidade de se discutir o spread no país:

“O spread no Brasil é um dos mais elevados no mundo em decorrência da concentração do setor bancário e a verticalização  de modalidades de crédito”, explica Nabil.

“É preciso criar mecanismos que estimulem a entrada de novos participantes no mercado para acelerar a competição que traga a redução das elevadas taxas que são praticadas inibindo o crescimento da economia”, conclui.

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O presidente da Alshop, Nabil Sahyoun.

CAE já havia pedido medidas ao Cade

No início do mês passado, a (CAE) Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou um relatório intitulado “Inovação e Competição: Novos Caminhos para Redução dos Spreads Bancários”, no qual lista várias medidas para atacar o problema.

A comissão afirma que “é preciso criar mecanismos que estimulem a entrada de novos participantes no mercado e que eliminem práticas anticompetitivas e outras barreiras à competição, sejam elas regulatórias ou de caráter legislativo”.

Consequentemente o resultado pode ser um mercado com maior ineficiência alocativa, potencial atraso de inovação, aumento de custos para os usuário finais e limitação do poder de escolha

O autor do relatório aprovado na CAE do Senado, senador Armando Monteiro, afirmou à época da votação que o “comércio é um dos setores mais penalizados pela verticalização ao ser submetido a condições inadequadas na hora de negociar seus recebíveis. É preciso que isso acabe”, defendeu.

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Via Cade.

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Alshop faz balanço sobre desempenho do varejo em shoppings em 2018

Mesmo com os problemas enfrentados no decorrer do ano — os lojistas de shopping centers obtiveram alta de 5,5% nas vendas de Natal. Descontada a inflação, o avanço foi de 1,7% — o que apesar de inferior ante 2017, revela um cenário ainda melhor do varejo para 2019.

Além disso, o varejo de shoppings teve um crescimento de 6%, correspondendo a R$ 156,3 bilhões.

Tal crescimento foi proporcionado graças ao pagamento do 13° salário, cuja parcela caiu no dia 20 de dezembro, a manutenção da Selic, a taxa básica de juros, na mínima histórica de 6,5% e inflação em baixa — no encerramento dos 12 meses em novembro, o índice estava em 4,05%.

SETOR VAREJISTA APRESENTA CRESCIMENTO EM COMPARAÇÃO AO ANO ANTERIOR

Em relação aos bens mais procurados no Natal de 2018, estão itens como vestuário (55%), perfumes e cosméticos (32%), brinquedos (30%), acessórios de moda (19%), livros (14%) e celulares (12%).

Desempenho de alguns segmentos em 2018

Os segmentos do comércio que mais tiveram variação entre 2018/2017 foram:

SEGMENTOS DO COMÉRCIO VARIAÇÃO 2018/2017
Perfumaria e Cosméticos 8,0%
Óculos, bijuterias e acessórios 8,0%
Vestuário Masculino e Feminino 1,6%
Calçados -5,0%
Eletroeletrônicos 5,0%
Brinquedos 8,0%
Petz 7,5%
Eletrodomésticos 6,0%
Celulares Smartphones 6,0%

Crescimento do comércio eletrônico em 2018

O movimento de migração das vendas para o canal digital deve continuar, colaborando para um crescimento nominal de 12% no faturamento do comércio eletrônico em relação a 2017, fortalecido principalmente pelas vendas via dispositivos móveis (smartphones), e a entrada de novos e-consumidores.

Acima de tudo, o comércio eletrônico vem se destacando a cada ano nas principais redes de varejo, e em muitas delas o movimento já é igual ou superior ao de uma loja convencional.

Tanto as grandes redes de varejo quanto empresas de menor porte participam desse mercado com ótimos resultados de venda.

As principais categorias com volume de pedidos no e-commerce em 2018 foram:

grafico noticias alshop balanço varejo 2018

O tíquete médio de 2018 será de R$ 446,00, o que representa um crescimento de 4% em relação ao tíquete de 2017.

Pesquisa — A pesquisa da Alshop foi realizada junto a cerca de 400 empresas de varejo associadas á Associação que congregam aproximadamente 30 mil pontos de vendas distribuídos pelo território nacional.

País inaugurou 13 shoppings em 2018

Em 2018 foram inaugurados 13 shoppings no país, sendo dois nas capitais ou 15% do total, e onze em cidades do interior representando 85%, evidenciando o processo de interiorização nos últimos anos.

Esses doze shoppings trazem para o mercado cerca de duas mil e trezentas lojas, gerando aproximadamente 18,5 mil novos empregos nas cidades, bem como novas receitas de tributos nas localidades.

O período natalino foi responsável pela geração de 73 vagas temporárias — representando um aumento de 4% em relação ao mesmo período de 2017. Desse total, com salário médio de R$ 1,2 mil, cerca de 15% desses postos deverão ser absorvidos como empregos fixos (10,9 mil contratações definitivas).

A indústria de shoppings no Brasil fechou o ano com 112 mil lojas, o que representa uma redução de 9,6% ante as 124 mil lojas em operação ao final de 2017. No total o setor de shopping centers absorve em torno de 1,3 milhão de postos.

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