Unecs promoveu o maior evento digital com candidatos à Presidência da República, na última terça-feira (14), em Brasília. Mais de 1 milhão de empresários foram impactados pela transmissão ao vivo, que contou com fala de abertura do presidente da Unecs, Paulo Solmucci
|
||
A União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unecs) promoveu na última terça-feira, dia 14 de agosto, em Brasília, o evento Diálogo com os candidatos à Presidência da República. Participaram Alvaro Dias (Podemos), Ciro Gomes (PDT), Henrique Meirelles (MDB), Fernando Haddad (PT), representando a candidatura de Luis Inácio Lula da Silva, e Geraldo Alckmin (PSDB). Eles foram recebidos por cerca de 500 líderes e empresários dos setores de comércio e serviços para apresentarem suas ideias dentro de quatro blocos temáticos: eficiência do Estado; ambiente de negócios; urbanismo e serviços essenciais; e garantia dos direitos. O diálogo foi aberto à imprensa e transmitido ao vivo pelo Youtube e nas redes sociais para todo o Brasil pelas oito entidades que compõem a Unecs, impactando diretamente mais de um milhão de empresários. A UNECS reúne, hoje, oito das maiores instituições brasileiras representativas da área do comércio e serviços: Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad), Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Associação Brasileira de Automação para o Comércio (Afrac), Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Confederação Nacional de Dirigentes e Lojistas (CNDL) e Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) |
||
ALVARO DIAS FALA EM GUERRA CONTRA ATUAL MODELO POLÍTICO |
||
O primeiro participante do Diálogo Unecs com candidatos à Presidência da República, Alvaro Dias, afirmou que, apesar dos avanços no combate a corrupção, “há uma guerra que precisa ser travada contra um modelo de política que arrasou o Brasil”. Ao ser questionado sobre quais seriam as medidas a serem tomadas, nos primeiros cem dias de governo, para controle de despesas e aumento da eficiência do Estado. Alvaro Dias mencionou que seu plano de governo inclui 19 metas, que englobam reformas como a da Previdência e o corte de despesas para zerar o déficit público.
|
||
HENRIQUE MEIRELLES NO DIÁLOGO UNECS: PRECISAMOS RESTAURAR A CONFIANÇA NO GOVERNO |
HADDAD APRESENTA PROPOSTAS DO PT NO DIÁLOGO ELEITOR DA UNECS |
|
“Temos que restabelecer a confiança. Houve uma quebra nessa confiança, que se agrava agora em consequência do quadro eleitoral”, afirmou Henrique Meirelles, candidato do MDB, ao iniciar sua participação no Diálogo Eleitor Unecs. O ex-ministro da Fazenda destacou, entre os resultados obtidos em sua gestão, a geração de dois milhões de empregos em 2017. Meirelles ressaltou que, nos primeiros cem dias de governo, pretende focar em reforma tributária, reforma da Previdência e choque de produtividade. Acrescentou que a viabilidade das medidas passa pela redução das despesas públicas. “Em 1991, elas (despesas públicas) representavam pouco mais de 10% do PIB e esse montante dobrou até 2016.
|
O Diálogo Unecs com candidatos à Presidência da República recebeu, o candidato à vice pelo Partido dos Trabalhadores, Fernando Haddad, representando o ex-presidente Lula, que encabeça a candidatura. Ao ser questionado sobre a desburocratização do ambiente de negócios e a importância do crédito para empreendedores, Haddad deu o exemplo do programa posto em prática na cidade de São Paulo, durante sua gestão como prefeito, que reduziu o tempo médio para a abertura de empresas de 120 para sete dias.
|
|
GERALDO ALCKMIN QUER ZERAR DÉFICIT PRIMÁRIO EM DOIS ANOS |
||
Geraldo Alckmin (PSDB) foi o último participante do Diálogo Eleitor Unecs, realizado em Brasília. O candidato iniciou manifestando sua intenção em zerar o déficit primário nos dois primeiros anos de governo. Conforme destacou, o país passa pelo sexto ano seguido de déficit, “ou seja, a União não paga dívidas e também não investe”, afirmou. Quando questionado sobre as primeiras medidas que pretende adotar, Alckmin respondeu que a intenção é dar início à agenda de competitividade, com ênfase nas reformas, tributária, previdenciária e política. “O Brasil é um país que ficou caro. Perdeu competitividade, perdeu investimento e caiu em participação no mercado exterior.
|