Atualmente todo o País se encontra de olhos atentos para acompanhar quais serão os próximos passos da aprovação da Reforma da Previdência junto ao Congresso e tentar entender de que forma isso os afetaria. Os impactos desta reforma para o varejo, porém, são positivos.
No primeiro trimestre de 2019, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o varejo demonstrou fraca recuperação. Para especialistas, isso se deve principalmente pela elevada taxa de desemprego e o alto custo de crédito. A tendência a continuar desta maneira parece se manter forte, a não ser que reformas estruturais, como a da Previdência, sejam realizadas.
Com a aprovação da Reforma, há a possibilidade de larga expansão dos negócios e dos investimentos produtivos. Como consequência, haverá uma maior geração de postos de trabalho, o que reduzirá o desemprego, aumentará a renda das famílias e, por fim, a confiança do consumidor, fazendo-o passar a comprar mais do que antes.
Na 4º edição do Simpósio Nacional de Varejo e Shopping feita em abril deste ano em Foz do Iguaçu, uma das principais pautas defendidas pela ALSHOP foi a Reforma da Previdência. Nabil Sahyoun, presidente da entidade, afirmou, inclusive, que o setor do varejo está “imbuído de assumir um posicionamento em relação à reforma”.
As vendas do comércio varejista brasileiro registraram alta de 0,4% em janeiro, na comparação com o mês anterior, após recuo de 2,1% em dezembro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com janeiro do ano passado, as vendas cresceram 1,9%, sexta taxa positiva seguida.
Apesar da alta acima do esperado pelo mercado, o resultado não foi suficiente para compensar a queda de dezembro, e o setor continuou mostrando fraqueza e perda de fôlego neste início de ano.
No acumulado em 12 meses, houve uma desaceleração no volume de vendas pelo 5º mês seguido. O avanço passou de 2,3% em dezembro para 2,2% em janeiro.
Sendo assim, com o resultado de janeiro, o comércio varejista se encontra 6,6% abaixo do ponto mais alto da série histórica, registrado em outubro de 2014. Deste modo, o setor voltou ao mesmo patamar que operava em abril do ano passado, pré-greve dos caminhoneiros, nível semelhante ao que se encontrava em julho de 2015.
Anteriormente, o setor vinha em uma trajetória ascendente de recuperação desde dezembro de 2016. Entretanto, depois de abril, uma série de eventos, começando pela greve dos caminhoneiros e incluindo alta do dólar, atingiram o varejo fortemente. Apesar disso, como janeiro teve resultado positivo, podemos dizer que ele ainda segue em recuperação lenta e gradual”, disse Isabella Nunes, gerente da Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE.
A pesquisadora apontou que ao longo de 2018 foram sete taxas negativas e cinco positivas, na comparação mês X mês anterior, sendo que as positivas, todavia, tiveram pouco acréscimo ao setor diante das perdas expressivas.
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (28) os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). A taxa de desemprego (12,0%) no trimestre móvel encerrado em janeiro de 2019 subiu 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2018 (11,7%). Em relação ao trimestre móvel de novembro de 2017 a janeiro de 2018 (12,2%), o quadro foi de estabilidade.
Além disso, a subutilização da força de trabalho ficou em 24,3% no período, somando 27,5 milhões de pessoas. Para o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, a alta foi provocada pela sazonalidade comum a esta época do ano.
“Com a entrada do mês de janeiro, houve um aumento da taxa de desocupação. Isto é algo sazonal, é comum a taxa aumentar nessa época do ano por causa da diminuição da ocupação, explicou.
Mesmo com o fator sazonalidade, o coordenador do IBGE destacou o fato de que este trimestre fechado em janeiro foi “menos favorável” que os mesmos períodos de 2018 e 2017. “Ano passado houve estabilidade na população ocupada e na desocupada, enquanto, neste ano, cresceu o número de desocupados”.
População ocupada cai
Os dados da Pnad Contínua indicam que a população ocupada do país fechou o trimestre encerrado em janeiro deste ano em 92,5 milhões, registrando uma queda de 0,4% (menos 354 mil pessoas) em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2018, mas cresceu 0,9% (mais 846 mil pessoas) em relação ao trimestre de novembro de 2017 a janeiro de 2018.
Enquanto isso a taxa de subtilização da força de trabalho fechou em 24,3% no trimestre encerrado em janeiro deste ano, apresentando estabilidade em relação aos 24.1% do trimestre anterior. Nesse hiato, ao mesmo trimestre móvel do ano anterior (23,9%), houve aumento de 0,4 ponto percentual.
A população subutilizada ao fechar em 27,5 milhões, ficou estável em relação aos 27,3 milhões do trimestre de agosto a outubro de 2018, embora tenha crescido 2,5% em relação às 26,8 milhões de pessoas que encontravam-se subutilizadas no mesmo trimestre de 2017 – mais 671 mil pessoas.
Indicador/Período
Nov-Dez-Jan 2019
Ago-Set-Out 2018
Nov-Dez-Jan 2018
Taxa de desocupação
12,0%
11,7%
12,2%
Taxa de subutilização
24,3%
24,1%
23,9%
Rendimento real habitual
R$2.270
R$2.240
R$2.251
Variação do rendimento real habitual em relação a:
1,4%
0,8% (estabilidade)
Os dados indicam que o número de pessoas desalentadas (4,7 milhões) ficou estável em relação ao trimestre agosto a outubro de 2018, mas subiu 6,7% em relação ao mesmo trimestre móvel do ano anterior (4,4 milhões).
Carteira de Trabalho
Outra constatação importante relativa à Pnad Contínua diz respeito ao comportamento do percentual dos trabalhadores com e sem carteira assinada, que ficou estável em ambas as comparações.
Segundo o IBGE, o número de empregados no setor privado com carteira assinada (excluindo trabalhadores domésticos) foi 32,9 milhões de pessoas. Já o número de empregados sem carteira assinada caiu 2,8% para 11,3 milhões, na comparação com o trimestre anterior (menos 321 mil pessoas). Em relação ao mesmo trimestre de 2017, no entanto, este percentual subiu 2,9%, um adicional de 320 mil pessoas.
“Tivemos queda no contingente de empregados do setor privado e no setor público. No primeiro, isso atingiu, principalmente, os trabalhadores sem carteira assinada. Apesar disso, a informalidade aumentou ainda mais, com influência do crescimento dos trabalhadores por conta própria”, diz Cimar.
Por outro lado, o rendimento médio real habitual do trabalhador, que era de R$ 2.270, no trimestre encerrado em janeiro, cresceu 1,4% frente ao trimestre anterior, quando esse valor era de R$ 2.240, e ficou estável em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
“Houve aumento significativo no rendimento, mas esse aumento não se traduz em aumento na massa de rendimento, de R$ 205 bilhões, que se manteve estável, porque também houve queda na população ocupada. Isso pode ter sido causado por uma queda na ocupação justamente entre os trabalhadores de remuneração mais baixa, o que justificaria isso”, conclui Cimar.
Assim que surgirem novos números sobre o Brasil, nós publicaremos por aqui.
Nesta quarta-feira (13) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que as vendas no comércio varejista caíram 2,2% na comparação de dezembro a novembro. Em princípio o resultado veio abaixo do piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 1,7% a avanço de 1,2%, com mediana negativa de 0,1%.
Na série sem ajuste sazonal, frente a dezembro de 2017, o volume de vendas do comércio varejista cresceu 0,6%. Em suma, o acumulado no ano foi de 2,3%. Confira os dados divulgados pelo IBGE:
Período
Varejo
Varejo Ampliado
Volume de vendas
Receita nominal
Volume de vendas
Receita nominal
Dezembro / Novembro*
-2,2
-3,4
-1,7
-1,9
Média móvel trimestral*
0,0
-0,1
-0,3
-0,4
Dezembro 2018 / Dezembro 2017
0,6
3,9
1,8
4,5
Acumulado 2018
2,3
4,8
5,0
7,0
Acumulado 12 meses
2,3
4,8
5,0
7,0
*Série COM ajuste sazonal
Na comparação com dezembro de 2017, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 0,6% em dezembro de 2018. Assim, o resultado também ficou aquém das expectativas, que iam de uma alta de 1,5% a 6,8%, com mediana positiva de 3,8%, nesse confronto.
Igualmente as vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 2,3% no ano de 2018, perto do piso das previsões (alta de 2,1% a 3,0%, com mediana positiva de 2,6%).
Anteriormente, o IBGE também havia divulgado que, puxadas pela Black Friday, as vendas do comércio subiram 2,9 em novembro.
Varejo ampliado
Surpreendentemente para alguns, as vendas do varejo ampliado — que inclui as atividades de material de construção e de veículos — caíram 1,7% em dezembro ante novembro, na série com ajuste sazonal. O resultado veio no piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde um recuo de 1,7% a alta de 1,6%, com mediana negativa de 0,8%.
Ao propósito de comparação, em dezembro de 2017, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 1,8% em dezembro de 2018. Nesse ínterim, também coincidiu com o piso das projeções, que variavam desde um aumento de 1,8% a 7,6%, com mediana positiva de 4,0%.
Por outro lado, as vendas do comércio varejista ampliado acumularam alta de 5,0% no ano de 2018, ficando abaixo da mediana das estimativas (calculada em 5,2%, com base num intervalo de 4,10% a 5,60%).
Cortar gastos com lazer, com as contas básicas, viagens e querer negociar mais. Essas foram as medidas encontradas por 63% dos entrevistados para não entrar no vermelho, de acordo com um levantamento do SPC Brasil.
Diante de um cenário econômico nada favorável, Laurence, que é técnico de informática, passou a administrar melhor o orçamento mensal: “antes eu tinha Netflix em casa, hoje não tenho mais, é pouco, mas é um pacote de arroz. Baixa velocidade da internet porque está com dificuldade financeira”.
Mais da metade dos entrevistados procurou reduzir o consumo de supermercado e telefone, como foi o caso da professora de inglês Natalia:
“Esse ano a gente cortou TV a cabo, porque em casa vê Netflix. Cortou telefone fixo, porque hoje é celular. Cortamos muita coisa extra de supermercado que comprava e estragava e no fim dava R$ 400 a mais que a gente não sabia nem que existia e que ia gastando à toa”.
Tal levantamento do SPC mostrou que os brasileiros passaram a ficar mais atentos também às promoções, substituíram produtos por marcas mais baratas e estão negociando mais.
Confira agora o que dizem os especialistas.
Brasileiros estão se planejando a longo-prazo, aponta especialista
Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, controlar os gastos faz com que o consumidor se planeje para prazos mais longos além de conseguir guardar alguma coisa: “essa reserva pode ser importante em médio e longo prazo para um sonho ou aposentadoria, ou também para cobrir imprevistos”.
A pesquisa realizada pelo SPC Brasil, em parceria com o Banco Central, ouviu 804 brasileiros acima de 18 anos em todo o país, de todas as classes sociais. A margem de erro é de três pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%.
O Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – fechou 2018 com crescimento acumulado de 1,1%, em relação a 2017, na série com ajuste sazonal. É o segundo crescimento consecutivo do PIB, que soma R$ 6,8 trilhões. Os dados fazem parte das Contas Trimestrais (PIB) para o 4º trimestre de 2018 já com o fechamento do ano e estão sendo divulgados neste momento pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Anteriormente o PIB também havia fechado 2017 com expansão de 1,1%, mas nos dois anos anteriores registrou queda: 3,3% em 2016 e 3,5% em 2015. O destaque foi o setor de serviços com o maior crescimento (1,3%), seguido da indústria (0,6%) e da agropecuária (0,1%).
Em contrapartida, o PIB per capita variou 0,3% em termos reais, alcançando R$ 32.747 em 2018. Já a taxa de investimento em 2018 foi de 15,8% do PIB, abaixo do observado em 2017 (15,0%), enquanto a taxa de poupança foi de 14,5% (ante 14,3% em 2017).
Frente ao 3º trimestre do ano passado, na série com ajuste sazonal, o PIB teve alta de 0,1% no 4º trimestre do ano, registrando o oitavo resultado positivo consecutivo nesta base de comparação. A agropecuária e os serviços apresentaram variação positiva de 0,2%, enquanto a Indústria recuou (-0,3%).
Em relação ao 4º trimestre de 2017, o PIB cresceu 1,1% no último trimestre de 2018, o oitavo resultado positivo consecutivo, após 11 trimestres de queda. Agropecuária (2,4%) e serviços (1,1%) cresceram, enquanto a indústria caiu (0,5%).Confira o histórico do Produto Interno Bruto (2010-2018):
fonte: tradingeconomics.com
As vendas do comércio varejista subiram 0,7% em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal, informou nesta quinta-feira (16) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado vem após duas quedas seguidas do setor.
Seis entre as oito atividades do varejo registraram avanços nas vendas em novembro ante outubro de 2018.
O comércio varejista ampliado inclui, além do varejo, as vendas de veículos, motos, partes, peças e material de construção. Os dados apontam que, quando comparado a outubro de 2018, o crescimento foi de 1%. Já em relação a novembro de 2017, a variação foi de 2%.
Igualmente o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apurado em novembro pelo IBGE registrou alta de 2,80% no acumulado dos últimos 12 meses, enquanto outubro havia registrado 2,70%. Esse resultado, assim como aconteceu no mês passado, foi impulsionado pelos preços dos itens do setor de Habitação — que não impactam diretamente o comércio varejista.
Assim, ponderando o IPCA pelos setores e pesos do varejo ampliado, a inflação ficou em 0,7%, uma leve desaceleração em relação a outubro (0,9%).
Os setores que ainda apresentam retração em relação ao mesmo mês do ano passado já foram minoria em novembro.
Primeiramente o destaque de novembro foi o setor de Móveis, Eletro e Lojas de Departamento, que teve alta expressiva e acelerou em relação a outubro. Este resultado foi bastante influenciado pela Black Friday, já que a data tradicionalmente impulsiona vendas de artigos destes setores.
O grupo de setores que comercializam Bens Não Duráveis mostrou de um lado Supermercados e Hipermercados se recuperando bem após um início de ano com desaceleração, e por outro Postos de Combustíveis, ainda em retração, desde o início do ano.
Por fim, o setor de Serviços acelerou na comparação com o mês passado, com destaque positivo para Alimentação — Bares e Restaurantes e Turismo e Transportes.
De outubro para novembro de 2018, na série com ajuste sazonal, as vendas no comércio varejista avançam em 25 das 27 Unidades da Federação, com destaque, em termos de magnitude de taxa, para Bahia (8,7%), Rondônia (8,2%) e Maranhão (7,7%). Os recuos foram registados em Tocantins (-0,5%) e Roraima (-0,1%).
Segundo os dados, 26 estados mostraram aumento nas vendas, com destaque para Rondônia (7,4%), Sergipe (6,4%) e Pará (6,2%). O único com resultado negativo nessa comparação foi em Roraima (-1,5%).
Para conferir o relatório completo do IBGE clique aqui.
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