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Varejo 2019: especialistas fazem previsões sobre o ano do setor

Sem dúvida o que mais intriga os lojistas de shopping e varejistas para este ano são as previsões para a economia brasileira e seus principais setores. Pensando nisso, a Alshop coletou informações levantadas primeiramente pelo Estadão com alguns especialistas do mercado e te mostra as principais tendências para o varejo 2019. Confira:

Em primeiro lugar os analistas apontam que o crescimento econômico será o principal impulsionador dos resultados do segmento, e, consequentemente dos papéis da bolsa. Sendo assim, podemos esperar por um bom momento do varejo 2019.

Também a adoção de novas estratégias de vendas, especialmente por meio de plataformas digitais, também deve gerar retornos aos varejistas. Confira as previsões para o mercado em 2019:

Ricardo Peretti – Estrategista de pessoa física da Santander Corretora
ricardo peretti santander corretora varejo 2019
Reprodução: YouTube

O ambiente macroeconômico deverá estar mais propício ao consumo em 2019.

“Projetamos alta de 3% para o consumo das famílias neste ano, após um 2018 com greve dos caminhoneiros no primeiro semestre e incerteza eleitoral no segundo semestre”. O Santander aponta Lojas Renner, Pão de Açúcar e CVC como as melhores opções dentro do segmento.

Betina Roxo – Analista de consumo, alimentos e bebidas da XP Investimentos
Betina Roxo XP
Reprodução: Linkedin

Ela ressalta que as vendas no varejo crescem entre 1,5 e 2 vezes o ritmo do PIB, até mais em períodos de recuperação mais forte, e que este ano deve ser muito positivo para o segmento.

“Preferimos B2W, Lojas Americanas e Via Varejo no setor”, diz. “As empresas do setor trabalham firme na implantação de plataformas digitais que permitem melhorar toda a cadeia de processos, com agilidade e menores custos.”

Mario Mariante – Analista da Planner
Mario Roberto Mariante varejo 2019
Reprodução: YouTube

De acordo com Mariante, o destaque vai para o Magazine Luiza, liderando o processo e capturando benefícios.

“Além de Magazine Luiza, Arezzo, Lojas Renner e Lojas Americanas tem potencial para se destacarem no setor”.

Sandra Peres – Analista da Coinvalores
Sandra Peres varejo 2019
Reprodução: YouTube

Peres menciona o maior poder de compra do consumidor por conta da menor inflação, além das expectativas de melhora no mercado de trabalho.

“Ao meu ver, os destaques devem ser Lojas Renner, Magazine Luiza, Natura e Pão de Açúcar. As expectativas de melhora no mercado de trabalho colaborarão muito para este cenário do varejo 2019”, sentencia.

Equipe da Nova Futura
Nova Futura investimentos varejo 2019
Reprodução: Nova Futura

A equipe da Nova Futura também tem perspectiva otimista.

“Além da melhora no crédito, a valorização do real ante o dólar deve impactar positivamente os segmentos com alto coeficiente de importação”, dizem os analistas.

O varejo

shopping previsões varejo 2019
Reprodução: Pixabay

Entre as carteiras recomendadas para a próxima semana, o setor de varejo também está bem presente.

Na Guide Investimentos, a única alteração na carteira é a saída de Lojas Renner ON e a entrada de Pão de Açúcar PN. Segundo os analistas, o Grupo Pão de Açúcar tem mostrado sinais de recuperação mais acelerada, apoiado pelo forte desempenho da rede Assaí.

A Mirae incluiu Lojas Americanas ON e B3 ON, com a saída de Banco do Brasil ON e BRF ON. No caso da Lojas Americanas, a corretora cita a expectativa de recuperação da economia local em 2019, além dos resultados positivos do terceiro trimestre de 2018.

No que diz respeito à B3, a Mirae menciona a prévia operacional do mês de dezembro, com crescimento de 50,3% no volume médio diário no segmento Bovespa.

“A expectativa para 2019 é positiva, pois devemos verificar aumento de volume nos negócios da B3”, diz a Mirae.

A Modalmais promoveu três alterações na carteira, com as entradas de Vale ON, B3 ON e Embraer ON, e as saídas de Ultrapar ON, Kroton ON e Localiza ON. A Nova Futura trocou quase toda a carteira. Ambev ON é a única que não foi trocada. Saíram Cosan ON, Estácio ON, JBS ON e AES Tietê Unit. Entraram Copel PNB, Weg ON, Vale ON e Hypera ON.

Mercado otimista com varejo 2019

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Mesmo após acumular ganhos de 1,98% na segunda semana do ano, o otimismo segue conduzindo as apostas para os próximos cinco pregões do Ibovespa. É o que mostra o Termômetro Broadcast Bolsa, onde a parcela de profissionais do mercado financeiro que esera alta chegou a 73,08% frente aos 54,84% coletados no fim do mês passado.

Igualmente, o porcentual dos que esperam por uma baixa chegou ao menor nível em oito medições: 7,69% ante 12,90% registrados no último questionário referente à expectativa para as sessões de negócios entre os dias 26 e 28 de dezembro.

Recentemente o IBGE divulgou dados de novembro sobre o varejo e sobre serviços e o Banco Central revela o IBC-Br, considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), também relativo ao décimo primeiro mês de 2018. No exterior, tem início a temporada de balanços, com principais bancos dos Estados Unidos, como Goldman Sachs e J.P.Morgan, divulgando resultados. Agentes avaliam ainda os dados da balança comercial da China em meio à falta de definições mais concretas em torno das negociações comerciais sino-americanas.

No entanto, analistas do Bradesco, em relatório, dizem que a manutenção do tom gradualista da política monetária pelo Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) pode ser positivo.

“Ajustamos, inclusive, nossa expectativa de elevações do Fed Funds, de duas para uma”, disseram.

Veja também: Alshop faz balanço sobre desempenho do varejo em shoppings em 2018

E aí, o que você achou das previsões para o mercado e o varejo 2019? Diga pra gente nos comentários abaixo!

Via Estadão.

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Pedidos de falência caem 16,0% em 2018, diz Boa Vista

O Boavista Serviços divulgou no último dia (11) alguns dados sobre os pedidos de falência em 2018. As ordens registraram uma queda de 16,0% na comparação com o ano anterior, 2017. Mantida a base de comparação, as falências decretadas registraram alta de 9,6% e os pedidos de recuperação judicial subiram 7,9%. As recuperações judiciais deferidas apontaram avanço de 5,8%.

Na comparação mensal os pedidos de falência caíram 29,7% em dezembro, assim como as falências decretadas (-19,0%) e recuperações judiciais deferidas (-2,2%). Por outro lado, os pedidos de recuperação judicial cresceram 8,9%.

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Reprodução: SCPC

O resultado de 2018 representa o segundo ano consecutivo de queda nos pedidos de falência. Esse movimento está atrelado a melhora nas condições econômicas desde 2017, que permitiu as empresas apresentarem sinais mais sólidos nos indicadores de solvência.

Entretanto, a continuidade desse processo dependerá de uma retomada mais acelerada da atividade econômica.

Distribuição das falências e recuperações judiciais por porte

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Reprodução: SCPC

A tabela 2 mostra como estão distribuídas as falências e recuperações judiciais por porte de empresa no acumulado em 2018 a partir dos critérios de porte de empresa adotados pelo BNDES1. As pequenas empresas, por exemplo, são responsáveis por 91,4% dos pedidos de falências e 90,7% dos pedidos de recuperação judicial.

No tocante as falências decretadas e recuperação judicial decretadas, também houve predominância de ocorrências entre pequenas empresas, sendo de 96,5% e 90,7%, respectivamente.

Distribuição das falências e recuperações judiciais por setor

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Reprodução: SCPC

Na divisão por setor da economia, o setor de serviços foi o que representou o maior percentual nos pedidos de falência (41,7%), seguidos do setor industrial (31,9%) e do comércio (26,4%). Com relação à variação dos pedidos de falência, a indústria foi o setor que mais reduziu no ano de 2018, com queda de 34% ante 2017. Mantida base de comparação, o comércio e setor de serviços diminuíram seus pedidos de falência em 21% e 20% respectivamente. Para os demais dados, segue o resumo apresentado na tabela 3.

Observação 

A CIRCULAR Nº 11/2010 do BNDES de 05 de março de 2010 classifica as categorias de porte das empresas de acordo com a receita operacional bruta anualizada; Microempresa – menor ou igual a R$ 2,4 milhões; Pequena empresa – maior que R$ 2,4 milhões e menor ou igual a R$ 16 milhões; Média empresa – maior que R$ 16 milhões e menor ou igual a R$ 90 milhões; Média-grande empresa – maior que R$ 90 milhões e menor ou igual a R$ 300 milhões; Grande empresa – maior que R$ 300 milhões.

Metodologia

O indicador de falências e recuperações judiciais é construído com base na apuração dos dados mensais registrados na base de dados da Boa Vista, oriundos dos fóruns, varas de falências e dos Diários Oficiais e da Justiça dos estados.

Estes dados ressaltam o bom momento da retomada a economia brasileira, o que é uma vitória para o Brasil e o varejo, como alguns associados ALSHOP — como já vimos no relatório sobre o balanço do varejo em shoppings em 2018.

Via Boavista.

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Alshop faz balanço sobre desempenho do varejo em shoppings em 2018

Mesmo com os problemas enfrentados no decorrer do ano — os lojistas de shopping centers obtiveram alta de 5,5% nas vendas de Natal. Descontada a inflação, o avanço foi de 1,7% — o que apesar de inferior ante 2017, revela um cenário ainda melhor do varejo para 2019.

Além disso, o varejo de shoppings teve um crescimento de 6%, correspondendo a R$ 156,3 bilhões.

Tal crescimento foi proporcionado graças ao pagamento do 13° salário, cuja parcela caiu no dia 20 de dezembro, a manutenção da Selic, a taxa básica de juros, na mínima histórica de 6,5% e inflação em baixa — no encerramento dos 12 meses em novembro, o índice estava em 4,05%.

SETOR VAREJISTA APRESENTA CRESCIMENTO EM COMPARAÇÃO AO ANO ANTERIOR

Em relação aos bens mais procurados no Natal de 2018, estão itens como vestuário (55%), perfumes e cosméticos (32%), brinquedos (30%), acessórios de moda (19%), livros (14%) e celulares (12%).

Desempenho de alguns segmentos em 2018

Os segmentos do comércio que mais tiveram variação entre 2018/2017 foram:

SEGMENTOS DO COMÉRCIO VARIAÇÃO 2018/2017
Perfumaria e Cosméticos 8,0%
Óculos, bijuterias e acessórios 8,0%
Vestuário Masculino e Feminino 1,6%
Calçados -5,0%
Eletroeletrônicos 5,0%
Brinquedos 8,0%
Petz 7,5%
Eletrodomésticos 6,0%
Celulares Smartphones 6,0%

Crescimento do comércio eletrônico em 2018

O movimento de migração das vendas para o canal digital deve continuar, colaborando para um crescimento nominal de 12% no faturamento do comércio eletrônico em relação a 2017, fortalecido principalmente pelas vendas via dispositivos móveis (smartphones), e a entrada de novos e-consumidores.

Acima de tudo, o comércio eletrônico vem se destacando a cada ano nas principais redes de varejo, e em muitas delas o movimento já é igual ou superior ao de uma loja convencional.

Tanto as grandes redes de varejo quanto empresas de menor porte participam desse mercado com ótimos resultados de venda.

As principais categorias com volume de pedidos no e-commerce em 2018 foram:

grafico noticias alshop balanço varejo 2018

O tíquete médio de 2018 será de R$ 446,00, o que representa um crescimento de 4% em relação ao tíquete de 2017.

Pesquisa — A pesquisa da Alshop foi realizada junto a cerca de 400 empresas de varejo associadas á Associação que congregam aproximadamente 30 mil pontos de vendas distribuídos pelo território nacional.

País inaugurou 13 shoppings em 2018

Em 2018 foram inaugurados 13 shoppings no país, sendo dois nas capitais ou 15% do total, e onze em cidades do interior representando 85%, evidenciando o processo de interiorização nos últimos anos.

Esses doze shoppings trazem para o mercado cerca de duas mil e trezentas lojas, gerando aproximadamente 18,5 mil novos empregos nas cidades, bem como novas receitas de tributos nas localidades.

O período natalino foi responsável pela geração de 73 vagas temporárias — representando um aumento de 4% em relação ao mesmo período de 2017. Desse total, com salário médio de R$ 1,2 mil, cerca de 15% desses postos deverão ser absorvidos como empregos fixos (10,9 mil contratações definitivas).

A indústria de shoppings no Brasil fechou o ano com 112 mil lojas, o que representa uma redução de 9,6% ante as 124 mil lojas em operação ao final de 2017. No total o setor de shopping centers absorve em torno de 1,3 milhão de postos.

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EXPECTATIVAS AUMENTAM EM RELAÇÃO AO MERCADO DE TRABALHO E EMPRESARIAL

CRIAÇÃO LÍQUIDA DE 47 MIL VAGAS FORMAIS EM JULHO SURPREENDEU POSITIVAMENTE, MAS REFORÇOU CENÁRIO DE MELHORA BASTANTE LENTA DO MERCADO DE TRABALHO.

 

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem, registraram criação líquida de 47.319 vagas formais de trabalho em julho. Esse resultado surpreendeu positivamente as expectativas do mercado (criação de 25 mil vagas) e a nossa (estabilidade no saldo líquido). Descontados os efeitos sazonais, segundo nossas estimativas, foram criados 7,9 mil postos na passagem de junho para julho, acelerando em relação ao saldo negativo de aproximadamente 20,0 mil vagas no mês anterior. O número de admitidos avançou 5,7% na margem, enquanto o de desligados cresceu 3,2%. No sentido oposto, o salário médio dos admitidos mais que devolveu a alta observada em junho e recuou na margem, mantendo-se em um patamar baixo. Dessa forma, o resultado de julho é compatível com um quadro de melhora do mercado de trabalho, ainda que de forma bastante lenta, e continua sugerindo ausência de pressões inflacionárias advindas dos salários. Para os próximos meses, avaliamos que a tendência de recuperação se manterá de forma gradual e volátil.

 

 

SONDAGEM INDUSTRIAL CNI APONTOU AVANÇO NA PRODUÇÃO INDUSTRIAL EM JULHO, BEM COMO MELHORA NAS EXPECTATIVAS EMPRESARIAIS.

 

A Sondagem da Indústria, divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), apontou avanço de 1,4 ponto do indicador de produção na passagem de junho para julho, alcançando os 52,2 pontos, patamar acima do nível neutro, de 50 pontos. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o índice avançou 1,7 ponto. Já a utilização da capacidade instalada (UCI) aumentou 0,4 ponto percentual na margem, atingindo 50,8%, nível ligeiramente abaixo do registrado em julho de 2017. Os estoques, por sua vez, ficaram acima do nível neutro, indicando pequeno acúmulo de inventários. No que tange às percepções empresariais em agosto, a Sondagem captou melhora na margem em todos os indicadores, com exceção do de quantidade exportada. A melhora na confiança neste mês, capturada pela CNI, reforça a tendência de retomada da produção industrial nos próximos meses e indica, ainda que de forma bastante gradual, a recuperação da atividade econômica. Essa melhora deve ser lida com cautela, pois não foi corroborada pelo indicador de confiança capturado pela FGV, que registrou recuo neste mês. O conjunto dos indicadores, contudo, continua sugerindo que a produção industrial, apurada pelo IBGE, registrou recuou no mês passado, após a forte elevação de junho.