A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) voltou a reduzir nesta quarta-feira (6) a previsão de crescimento da economia brasileira para 2019. No entanto, a entidade estima agora que o país crescerá 1,9% este ano, contra 2,1% na projeção anterior, que já havia sido reduzida em novembro.
Dessa forma, a projeção da OCDE sobre a economia brasileira ficou abaixo da prevista pelo mercado brasileiro. Segundo o último relatório focus do Banco Central, a média esperada pelos economistas de mais de 100 instituições financeiras, como visto aqui, é de alta de 2,3% do PIB em 2019.
Apesar da piora na estimativa para o Brasil, a organização apontou em seu relatório que uma recuperação moderada está a caminho no Brasil. “A melhora na confiança dos empresários, a redução de incertezas políticas, inflação baixa e melhora no mercado de trabalho vão ajudar a demanda doméstica”, diz o relatório.
Confira o gráfico com o histórico anual do PIB brasileiro:
PIB brasileiro (2018-2019)/Fonte: tradingeconomics.com
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De acordo com os dados os especialistas do mercado financeiro se decepcionaram com o PIB de 2018; consequentemente, a previsão para este ano foi menos generosa.
Mesmo assim, esses fatores não são suficientes. Parte do crescimento esperado está associado à aprovação da reforma da Previdência. O governo federal espera que ocorra no primeiro semestre do ano, mas essa não é a opinião do mercado. Analistas acreditam que só ocorrerá no fim do terceiro trimestre, em meados de setembro.
O governo optou por encaminhar uma nova Proposta de Emenda à Constituição (PEC), o que desanimou parte do mercado. “Vários agentes esperavam que utilizasse o texto encaminhado pelo ex-presidente Michel Temer em 2016. Foi uma opção que demandará mais tempo”, destacou Alessandra Ribeiro, sócia e economista da Tendências Consultoria.
DESACELERAÇÃO CHINESA PREJUDICA PIB MUNDIAL
Além disso, a organização também piorou a sua projeção para a economia mundial este ano, estimando um avanço de 3,3%.
Entre os principais motivos para a queda estaria a desaceleração da China, e consequentemente a zona do euro, atingindo assim o PIB mundial.
“Vulnerabilidades oriundas da China e o enfraquecimento da economia europeia, combinadas com uma desaceleração do comércio e da indústria global, alta incerteza política e riscos nos mercados financeiros, poderiam minar o crescimento forte e sustentável no médio prazo em todo o mundo”, diz a entidade.
A entidade alerta ainda que novas restrições comerciais e incerteza políticas podem trazer efeitos adversos adicionais ao crescimento global. Logo, a economia brasileira também poderá sofrer.
Os dados podem ser conferidos aqui.
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