Essa variação – a primeira negativa desde o quarto trimestre de 2016 – veio após a ligeira alta de 0,1% observada entre outubro e dezembro e em linha com o esperado pelo mercado.
Na comparação interanual, o PIB avançou 0,5%, ligeiramente acima da nossa projeção (0,4%) e alinhado com a mediana das expectativas do mercado. Em quatro trimestres, o crescimento brasileiro avançou 0,9%. Na comparação com o quarto trimestre de 2018, a indústria recuou 0,7%, refletindo em parte o impacto do rompimento da barragem de Brumadinho, que reduziu a produção de minério de ferro, enquanto a agropecuária retraiu 0,5% (o que foi influenciado pela quebra de algumas safras no período) e o setor de serviços avançou 0,2%.
Sob a ótica da demanda, a formação bruta de capital fixo retraiu 1,7% (segundo recuo consecutivo), enquanto os gastos do governo e o consumo das famílias cresceram 0,4% e 0,3% (nona alta consecutiva), nessa ordem. A taxa de investimentos, por sua vez, mantém-se abaixo de 16% do PIB, patamar reduzido para as necessidades de expansão econômica do país.
Continuamos esperando uma retomada bastante gradual do ritmo da atividade econômica ao longo dos próximos trimestres, mantendo a nossa expectativa de crescimento em 1,1% neste ano.
Publicação: ALSHOP
Fonte: DEPEC Bradesco