TECNOLOGIA
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Quem quer assegurar a própria residência pode apostar nas
maçanetas inteligentes. De baixo custo, elas são a opção
ideal para o uso em condomínios, casas e apartamentos.
“Além de possibilitarem o cadastro de até 20 pessoas, elas
permitem que o dono determine os horários que as portas
podem ser abertas”, conta Leto. Assim, o proprietário pode
informar ao sistema quais das portas podem ser utilizadas
por funcionários e colaboradores e em qual horário, evitando
que a pessoa, mesmo possuindo cadastro, tenha acesso à
residência fora do seu horário de trabalho.
Residenciais
dados. Leto alerta para a eficiência dos sistemas, que podem
ser configurados para serem mais ou menos tolerantes à
compatibilidade. E alerta para o custo: quanto mais seguro o
sistema, mais caro ele será. “A escolha pelo melhor método
depende de quanto a pessoa quer investir”, diz o especialista.
As câmeras de alta resolução têm preço baixo e, conectadas a
um computador e um software específico de reconhecimento
de face, podem controlar o acesso liberando apenas pessoas
cadastradas. O problema dessa opção é a facilidade com o que
o sistema pode ser burlado. Um assaltante, pode, por exemplo,
utilizar a fotografia de alguém para enganar o sistema.
O reconhecimento de impressão digital é uma solução
intermediária para quem busca segurança. O custo é maior
do que o da câmera, mas digitais dificilmente podem ser
copiadas. Leto faz um alerta: “ é necessário configurar
o leitor de digital para reconhecer, apenas, ‘dedo vivo’”,
pontua. Esse detalhe pode fazer a diferença, caso algum
meliante tente utilizar cópias em silicone dos dedos
cadastrados. “A maior diferença entre os leitores de
impressões digitais está nesta configuração e na possibilidade
de cadastrar mais de um dedo de cada mãos dos usuários”,
afirma ele. Detalhe: “sempre é necessário cadastrar as duas
mãos”, lembra, “para evitar problemas de acesso caso alguém
precise engessar uma delas, por exemplo”.
No topo da escala de segurança estão os métodos de
reconhecimento da íris e da retina. “O leitor é caro mas a precisão
é altíssima. As informações da íris e da retina dificilmente podem
ser copiadas”, complementa Leto, lembrando que essa é a
escolha de grandes bancos – que, normalmente, utilizam a dupla
autenticação (quando é necessários que duas pessoas acessem o
sistema simultaneamente).
TEXTO_DANIELA SANTOS
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