Página 68 - Revista Alshop nº 218

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Ao pé da letra, biometria significa “medida da vida”.
O termo já se tornou comum – afinal, o voto em urnas
eletrônicas e até saques em caixas eletrônicos de alguns
bancos são autorizados mediante reconhecimento da
impressão digital. Mas as tecnologias de segurança
biométricas não se resumem às que reconhecem as digitais.
Elas se referem a métodos automatizados para identificação
de pessoas com base em suas características físicas únicas
ou aspectos comportamentais – como o reconhecimento da
face, da palma da mão, da íris e da retina. Essas tecnologias,
já largamente utilizadas, podem ser acionadas por diversos
meios – inclusive, por maçanetas inteligentes, interligadas ou
não a outros sistemas de segurança e à internet.
ESQUEÇA TODAS AS SENHAS: ADOTE O USO DA
BIOMETRIA NA SEGURANÇA DE PRÉDIOS, RESIDÊNCIAS
E ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS
Medida do corpo
A autenticação biométrica envolve duas fases: “primeiro, o
usuário precisa se registrar no sistema, permitindo a coleta
da impressão digital, da imagem da íris ou da face, gravação
da voz, entre outros elementos mensuráveis”, explica o CIO
da Smart Sec, Fabio Leto. Ele conta que características-chave
são extraídas dos usuários e convertidas em um padrão único,
que é armazenado como um dado numérico criptografado.
“Na prática, o sistema não grava a foto do rosto ou da
impressão digital, mas o valor que representa a identidade
biométrica do usuário” ressalta.
Depois disso, quem quiser acessar o ambiente físico segurado
pelo sistema, precisa apresentar as características biométricas,
que são comparadas com aquelas registradas no banco de
Comofuncionam