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Mas quem pensa que “redonda” é sinônimo de pizza, um
alerta: já há redes com formatos variados de Pizza. Uma delas
é a Os Muzzarellas. Criada em São José dos Campos (SP), em
2004, oferece o modelo quadrado, que rende dez pedaços, além
da quadradinha, que substitui a brotinho. Além da matriz, a
rede já conta com pontos de venda em Manaus, Rio de Janeiro,
Niterói, Araraquara, Indaiatuba, Campinas, Sorocaba, Taubaté,
São Paulo, Guarulhos e Mogi das Cruzes, e pretende estar
presente nas principais capitais brasileiras até o final do ano.
“Apesar de não considerarmos a situação econômica brasileira
positiva, conseguimos superar nossas expectativas com o
faturamento da rede. Acreditamos que esse resultado se deve
à qualidade e inovação de nossos produtos, nosso sistema
de fidelização online e o atendimento diferenciado”, afirma
Rubens Mendes, diretor da pizzaria Os Muzzarellas.
Pizza em cone. Essa é a aposta da Cone Pizza, uma rede
nordestina, aberta em 2005, que oferece porções individuais do
quitute, tão apreciado pelos brasileiros, em sabores variados – e
diferentes dos escolhidos pelas outras redes. “O Cone Pizza prima
por ser uma refeição rápida, prática e leve”, declara o diretor de
marketing Anilton Pardinho. Atualmente com 43 lojas distribuídas
nas cidades de Fortaleza, Sobral, São Luís e Pelotas, a Cone Pizza
busca a consolidação nacional, pautada pela missão de “encantar
os clientes pelo sabor, relacionamento e inovação”.
Mas há quem não dispense o tradicional disco de oito
pedaços, coberto por molho de tomate, queijo e afins. “Por
mais que você lance sabores diferenciados, exóticos e até
mesmo atrativos, a maior parte das pizzas vendidas sempre
são as tradicionais”, revela o presidente da Patroni Pizza,
Rubens Augusto Junior. Ele conta que o forno a lenha
continua imbatível no preparo das redondas: “a lenha passa
tanto o sabor, quanto o cheiro para a pizza. Se compararmos
com o forno elétrico ou a gás, você acaba perdendo essas
características, ou seja, assar uma pizza em forno a lenha deixa
o alimento muito mais saboroso”.
A rede encerrou 2013 com 134 unidades em funcionamento
em São Paulo, Ceará, Bahia, Piauí, Paraíba, Rio de Janeiro,
Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais e faturamento de R$
319 milhões. Com forte presença nas praças de alimentação, a
Patroni está completando 30 anos de atuação, com a previsão
de incremento de 30% no faturamento.
“Preferimos nos concentrar em shopping com um modelo
padrão, em que a mesma ação acaba servindo para as lojas
de todo o Brasil”, revela Augusto Jr., lembrando que apesar
do custo de ocupação do shopping ser maior do que o de uma
loja de rua, o mall traz vantagens adicionais como segurança
e comodidade ao cliente. “O shopping se encarrega de trazer
o cliente ao espaço. Outro fator interessante é no quesito
administração: ter uma loja de rua nos moldes de alimentação é
completamente diferente de uma loja de fast-food em praça de
alimentação de shopping”, ressalta.
Em tempo: a expressão “acabar em pizza” foi cunhada pelo
jornalista esportivo Milton Peruzzi, na década de 1960. Peruzzi
ficou mais de 14 horas acompanhando uma calorosa reunião
entre os dirigentes da Sociedade Esportiva Palmeiras, que
atravessava um período de crise. Depois de muita discussão,
os dirigentes pediram 18 pizzas gigantes, muito chope e vinho
para sustentar a jornada de debates. Ao final da reunião, não
houve qualquer acordo. No dia seguinte, o repórter da Gazeta
Esportiva publicou texto com a seguinte manchete: “Crise do
Palmeiras termina em pizza”. A expressão repercutiu e, até
hoje, é usada em situações sem definição.
Culpa da pizza?
GASTRONOMIA
Novos formatos
Mantendoa tradição
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