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A busca contínua por produtos que possam ser considerados
mais sustentáveis que os atuais é uma constante para o
grupo, que atua na seleção de matérias-primas e no processo.
Além disso, promove anualmente a campanha “Eu Abraço
Sustentabilidade com Estilo”, ação que leva ao consumidor
produtos produzidos com as matérias-primas sustentáveis,
cuja parte da renda é direcionada a uma instituição de atuação
social ou ambiental. Em 2013 a renda foi destinada ao SOS
Mata Atlântica e em 2014 para o Hospital Infantil Martagão
Gesteira. “Com isso levamos ao conhecimento do consumidor
uma opção de comprar produtos sustentáveis e contribuir com
as instituições vinculadas”, acredita Englert.
A Puket, outra marca do Grupo, também promove anualmente a
campanha “Meias do Bem”, mais uma iniciativa que beneficia as
pessoas necessitadas, dando destino às meias que não tem mais
Outro destaque é o “Abraço Solidário”, evento realizado pela
Malwee nas cidades do nordeste brasileiro - Camacan (BA)
e Pacajus (CE) – onde a companhia tem duas unidades. O
principal objetivo da Ação Social Abraço Solidário Malwee é
o desenvolvimento da cidadania dos colaboradores da Malwee
e da comunidade onde a empresa está inserida, oferecer
a esta população facilidades em serviços gratuitos como
documentação em dia, boa apresentação, saúde em condições
de trabalho, cursos e estágios, e outras pré-condições capazes
de reinserir essa pessoa no mercado de trabalho e dar-lhe
condições de conquistar a sua cidadania.
“Esse projeto foi uma maneira que a empresa encontrou para
fortalecer uma gestão baseada na preocupação com o ser humano,
construída através de compromissos com a família, com a
harmonia e o bem-estar”, ressalta o presidente, lembrando que
desde 2010, 16 mil pessoas já foram diretamente beneficiadas.
“Para ter uma atuação sustentável é importante conhecer bem a
cadeia de valor da companhia, identificar riscos e oportunidades,
desenvolver projetos para eliminar estes riscos. Uma boa gestão de
fornecedores também é fundamental neste processo, para que se
tenha uma cadeia de valor que opere de acordo com os preceitos
da sustentabilidade e, além disso, é extremamente importante
mostrar ao consumidor que ele tem opções de compra que
preservam o planeta e beneficiam a sociedade”, pontua Englert.
QUENTINHO
COMO UM ABRAÇO
utilidade para uns, aquecendo quem mais precisa. Em 2013,
foram distribuídos mais de 2 mil cobertores feitos a partir de
meias doadas pelos consumidores nas lojas da marca.
Para que o projeto tenha uma grande repercussão, a PUKET
conta com a participação de todos. Assim, a empresa recebe
meias em qualquer estado – desbotadas, sem par, rasgadas – e
as transforma em cobertores. A mobilização do projeto também
ganha espaço na internet, sobretudo nas redes sociais. Após
impactar mais de 7 milhões de pessoas em 2013, a hashtag
#meiasdobem será usada como plataforma para alcançar mais
pessoas nessa corrente de solidariedade. Neste ano, todos os
pontos de coleta terão a placa “Eu Doei”, com a qual as pessoas
poderão tirar fotos e utilizar a hashtag do projeto.
museus, é possível apreciar arte e história em meio à natureza.
Matérias-primas com menor impacto ambiental são busca
contínua pelo desenvolvimento de produto da empresa, que
além da malha pet, que completou 10 milhões de garrafas
transformadas em moda este mês, também apresentou ao
mercado produtos com malha de fibra de bananeira, algodão
desfibrado, jeans tratado com ozônio que não usa água na
lavagem e o jeans com 45% menos água no tingimento.
As lojas também adotam iniciativas sustentáveis, que demonstram
que a preocupação do grupo se propaga por toda a cadeia: os
pontos de venda utilizam lâmpadas LED, mais econômicas e
duráveis; os cestos plásticos do estoque, cabides, embalagens
e manequins são fabricados com matéria-prima reciclada e o
enxoval de comunicação é feito com embalagens PET.
“Se pensar somente pelo lado financeiro, o empresário não faz
investimento em sustentabilidade. Se ele não tem uma visão,
não acredita naquilo, ele não faz porque é mais caro. O público
dá valor? Infelizmente ainda não. É um trabalho de construção.
O motivo de fazermos é de compromisso com as próximas
gerações, uma forma de inspirar os outros a agirem da mesma
forma e pensar na sustentabilidade como um todo”, reitera o
CEO da Malwee, Guilherme Weege.